Dinamarca Torna-se a 48º Nação do Mundo a Assinar os Acordos Artemis

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Crédito: X @ChristinaEgelun
Christina Egelund, ministra da educação superior e ciência da Dinamarca, assina os Acordos Artemis em 13 de novembro com Alan Leventhal, embaixador dos EUA na Dinamarca.
 
No dia de hoje (14/11), o portal SpaceNews noticiou que a Dinamarca é o mais recente país a aderir aos Acordos Artemis, sendo o 48º país a assinar o documento que descreve as melhores práticas para a exploração espacial sustentável.
 
De acordo com a nota do portal, a NASA anunciou em 13 de novembro que Christina Egelund, ministra da educação superior e ciência da Dinamarca, assinou os Acordos em uma cerimônia em Copenhague. Alan Leventhal, embaixador dos EUA na Dinamarca, representou o país no evento, com o administrador da NASA, Bill Nelson, fazendo comentários por vídeo.
 
“A assinatura dos Acordos está em linha com a próxima estratégia do governo dinamarquês para pesquisa e inovação espacial”, disse Egelund em um comunicado. “Como parte da estratégia, a Dinamarca busca fortalecer os laços com nossos aliados, como os Estados Unidos.”
 
Com a adesão da Dinamarca, o número total de países que assinaram os Acordos sobe para 48, incluindo cinco desde o início de outubro.
 
O número de países “cresceu muito rapidamente neste ano”, disse Karen Feldstein, administradora associada da NASA para relações internacionais e interagências, em um discurso no Simpósio Beyond Earth, em 12 de novembro. Quinze países assinaram este ano.
 
“Embora o número real de países não seja o principal, mais e mais signatários agora representam todos os continentes da Terra e estão enfrentando as questões mais urgentes de sua implementação”, disse ela.
 
Ela observou que existe uma “certa narrativa” que compara os Acordos Artemis ao esforço da China liderar a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS). O Senegal assinou um memorando de entendimento para aderir à ILRS em setembro, tornando-se o 13º país a fazê-lo.
 
A participação na ILRS inclui concordar com um conjunto de princípios que, embora não tenham sido divulgados, acredita-se que sejam semelhantes aos dos Acordos Artemis. “Do meu ponto de vista, o fato de a China falar sobre princípios para um comportamento responsável no espaço é algo positivo”, disse Feldstein. “Uma aparente emulação dos Acordos, mesmo que seja apenas retórica, é um forte reconhecimento público da afirmação da NASA de que a forma como fazemos as coisas é tão importante quanto o que fazemos, e que a comunidade global agora exige que a exploração seja conduzida de forma segura e sustentável.”
 
Ela observou que o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior realizou um fórum em junho para discutir atividades lunares sustentáveis, com a presença dos Estados Unidos, China, Rússia e outras nações. “Ouvindo as palavras da China naquele dia”, lembrou, “você poderia razoavelmente sair da reunião pensando que não há diferenças entre a abordagem dos EUA e a da China sobre como nossos respectivos parceiros verão a exploração espacial responsável na Lua e em Marte.”
 
Uma diferença, no entanto, é que a China ainda não publicou os princípios da ILRS. “Espero que o mundo saiba mais sobre a ILRS e os princípios nela defendidos, no espírito de transparência, que é um princípio fundamental dos Acordos”, observou, “para que as nações possam avaliar isso por si mesmas.”
 
Aproveitamos para agradecemos publicamente ao nosso leitor, e apoiador, Eugênio Preza (CEO da startup EP.Space.Br), por compartilhar essa notícia conosco.
 
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