Europeus 'Esnobam' Estação Espacial Tiangong-3 da China

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma notícia postada ontem (27/01) no site ‘Gizmodo Brasil’ destacando que segundo anuncio do diretor-geral da ESA (Agência Espacial Europeia), Josef Aschbacher, os Europeus não planejam enviar astronautas para a recém-concluída ‘Estação Espacial Chinesa Tiangong’. Saibam mais pela matéria abaixo.
 
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“Estamos Muito Ocupados”: Europeus Esnobam Estação Espacial da China
 
Por Hemerson Brandão
Publicado em 27 de janeiro de 2023 - 16:36
Atualizado em 27 de janeiro de 2023 - 17:44
Fonte: Site Gizmodo Brasil - https://gizmodo.uol.com.br
 
Imagem: China Manned Space Engineering Office

O diretor-geral da ESA (Agência Espacial Europeia), Josef Aschbacher, anunciou nesta semana que não há planos para enviar astronautas europeus para a recém-concluída Estação Espacial Chinesa Tiangong. Esta é a primeira vez que a agência reconhece publicamente que não pretende manter parcerias com a China na área de voos espaciais tripulados.
 
Aschbacher afirmou que os 22 estados-membros que fazem parte da ESA estão muito ocupados apoiando e garantindo os compromissos firmados com a ISS (Estação Espacial Internacional). “Não temos luz verde orçamentária nem política ou intenção de nos envolver em uma segunda estação espacial”, disse o diretor-geral.
 
A declaração foi recebida com surpresa, mas de alguma forma já era esperada. Ela demonstra o racha global que existe hoje na exploração espacial, por conta de questões geopolíticas.
 
Em 2014, por exemplo, a ESA e a China assinaram um acordo que previa uma parceria para voos espaciais tripulados conjuntos, o que levou ao envio de dois astronautas europeus para um treinamento de nove dias em território chinês, em 2017. Na época, a ideia era que essa cooperação fosse estendida por vários anos, incluindo o envio de astronautas da ESA para trabalhar a bordo da Tiangong, quando ela estivesse concluída.
 
Entretanto, de lá para cá, a emergência da Covid e a guerra na Ucrânia acabou esfriando a relação entre europeus e chineses. “Fizemos esforços… mas, sabe, as coisas não são tão fáceis como costumavam ser”, disse a astronauta italiana Samantha Cristoforetti, umas das que recebeu o treinamento na China.
 
A esnobada da ESA ocorre dias depois dos europeus aprovarem um orçamento espacial recorde de quase € 17 bilhões (cerca de R$ 94 bilhões), sendo que 5% desse montante será investido na ISS. Os europeus são membros do consórcio de países que construíram a estação espacial, sendo responsável por 8,3% do seu custo total.
 
Atualmente, a NASA tem planos de utilizar a ISS até pelo menos o ano de 2030. Porém, com o anúncio da saída da Rússia do projeto, em algum momento a partir de 2024, o futuro da estação espacial ainda é nebuloso.
 
Além disso, a estação espacial já apresenta sinais de velhice, após permanecer mais de duas décadas em órbita. Os problemas vão desde trajes espaciais que apresentam falhas a um módulo russo que estava vazando ar.
 
É esperado que o trabalho atualmente feito a bordo da ISS seja transferido futuramente para novas estações espaciais privadas. O problema é que a NASA e as empresas ainda não estão preparadas para fazer essa transição no momento.
 
Já a China conta com uma estação espacial própria, moderna e nova em folha, aberta para a cooperação internacional. Inclusive, ela foi projetada para receber módulos extras a partir de parceria com outros países.
 
Conforme apontou o South China Morning Post, os chineses dizem que astronautas estrangeiros são sempre bem-vindos na estação, e que pretende iniciar os preparativos para começar a treinar astronautas de outros países.
 
Apesar da falta de interesse em missões tripuladas, a ESA ainda tem parcerias com a China em outras áreas espaciais. Um exemplo é o novo rover europeu ExoMars, que terá ajuda de cientistas chineses para desenvolver uma nova plataforma de pouso, após a Rússia sair do projeto.
 
Por sua vez, os europeus “emprestaram” a sua sonda Mars Express para ajudar na retransmissão de dados coletados pelo rover chines Zhurong, na superfície marciana.

Comentários

  1. Vou refrescar a "MEMÓRIA DOS EUROPEUS", atingida União das Repúblicas Socialistas Sov­­­­­­­­­­­­­­­iéticas - URSS criou o Programa Espacial (Intercosmos) na década de 70 do Século XX, para integrar militares das forças aéreas nacionais de países aliados do Pacto de Varsóvia e de nações amigas ao seu programa espacial Graças ao Programa Espacial (Intercosmos) - URSS proporcionou a ida de alguns países da EUROPA enviarem o primeiro Cosmonautas, Ex: Polonia, Alemanha, Hungria, Tchecoslováquia, Bulgária, Romênia. Hoje a Rússia (ROSCOSMOS) e uma PARCEIRA da CHINA. a CHINA está fazendo igual a URSS do Programa Espacial (Intercosmos). No ano de 2011o Deputado Norte-americano John A Culberson enviou um a Carta para o 44° Presidente dos EUA Barack Hussein Obama a proibição da NASA em cooperação com a (CNSA - CHINA). No mês de Abril o politico Frank R. Wolf proibi-o a parceria com entre a NASA e CNSA. O atual cenário da Europa e dos Estados Unidos não tem como negar a capacidade tecnologia da CHINA no Espaço.
    China já e um potencial espacial.

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  2. Esnobaram ou cederam às pressões dos EUA?

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