Rover Curiosity da NASA Pode Ter Descoberto Rochas Ricas em 'Opala' em Leito Antigo de Lago Seco do Planeta Marte
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então amigos, segue abaixo uma notícia postada ontem
(06/01), no site “Canaltech”,
destacando que novos dados coletados pelo ‘Rover Curiosity’ da NASA, indicam a descoberta de um
conjunto de pedras preciosas de Opala no leito de um antigo lago seco do Planeta
Marte. Saibam mais pela matéria abaixo.
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Rochas Ricas em Opala Preciosa São Encontradas em
Marte
Por Daniele Cavalcante
Editado por Patrícia Gnipper
06 de Janeiro de 2023 às 16h43
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Malin Space Science Systems/NASA/JPL-Caltech
Um conjunto de pedras preciosas de Opala pode ter sido
encontrado em Marte, no leito de um antigo lago seco. A descoberta foi feita
com novos dados do Curiosity e comparada com pesquisas anteriores, dando pistas
de que a água
durou muito mais tempo por lá do que se imaginava.
Cientistas já haviam encontrado uma pista sobre a
presença de opala na superfície marciana. Eles encontraram algumas fraturas no
solo, onde há alguns “halos” de rocha mais clara, provavelmente ricas em opala.
Isso é significativo para a busca por bioassinaturas de
vida antiga em Marte — para formar as opalas, a água precisa interagir com
rochas ricas em sílica. Se isso ocorreu em Marte, é perfeitamente plausível que
formas de vida microbiana já existiram no Planeta Vermelho.
Além disso, segundo o estudo publicado recentemente no Journal
of Geophysical Research: Planets, os sinais de opala sugerem que a
interação com a água ocorreram bem mais recentemente do que se estimava antes.
(Imagem: Reprodução/Malin Space Science
Systems/NASA/JPL-Caltech)
Fraturas cortam o leito rochoso de um antigo lago e estendem-se para a subsuperfície. As rochas ricas em opala foram encontradas em formações fissuradas como esta. |
Quando procuraram por dados semelhantes entre os arquivos
de observações anteriores do Curiosity, os autores da pesquisa descobriram que
as opalas também parecem presentes em toda a Cratera Gale, um leito de lago
extinto com 154 km de largura.
Para fazer essa descoberta, os pesquisadores procuraram
por nêutrons arrancados da superfície marciana por raios cósmicos. Ao interagir
com o hidrogênio, abundantes da água, esses nêutrons diminuem de velocidade — e
foi exatamente isso que os astrônomos encontraram. O percentual de água em
opalas pode chegar a 20%.
Estimativas dessas análises em amostras de terreno
marciano sugerem que a água ainda existia na Cratera
Gale muito tempo depois que o lago evaporou. Por consequência, a vida que
teria existido nesse lago poderia ter durado um pouco mais, talvez até 2,9
bilhões de anos atrás.
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