Já Está em Órbita o Primeiro Satélite do Projeto SSPP de Coleta de Energia Solar no Espaço
Olá leitores e leitoras do BS!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (05/01), no site ‘Inovação Tecnológica’, destacando que já está no espaço o primeiro
satélite para ajudar a desenvolver um mecanismo de captar energia solar no
espaço e enviá-la para o solo, projeto este denominado de SSPP (Space Solar
Power Project: Projeto Espacial de Energia Solar). Saibam mais sobre
essa notícia pela matéria abaixo.
Brazilian Space
ENERGIA
Começa Teste de Energia Solar Espacial
Redação do Site Inovação Tecnológica
05/01/2023
[Imagem: SSPD/Caltech]
Nesta primeira demonstração será testado apenas o suporte para os painéis solares, ainda sem os módulos fotovoltaicos flexíveis. |
Coletar Energia Solar no Espaço e Enviá-la à Terra
Já está no espaço o primeiro satélite para ajudar a
desenvolver um mecanismo de captar energia solar no espaço e enviá-la para o
solo.
O projeto como um todo, desenvolvido no Instituto de
Tecnologia da Califórnia, chama-se SSPP (Space Solar Power Project:
Projeto Espacial de Energia Solar). Já o satélite que foi ao espaço chama-se
SSPD (Space Solar Power Demonstrator: Demonstrador de Energia Solar
Espacial).
O SSPD ainda não é um captador de energia solar espacial
de pleno direito. Na verdade, seu objetivo é testar individualmente os diversos
componentes necessários para viabilizar uma futura fazenda solar espacial.
A ideia de longo prazo é implantar uma constelação de
espaçonaves modulares que coletem a luz do Sol, transformem-na em eletricidade
e, em seguida, transmitam essa eletricidade sem fio por longas distâncias,
sobretudo para locais que atualmente não têm acesso a energia confiável.
Embora promissora, essa técnica tem várias limitações de
cobertura devido ao feixe de micro-ondas que será responsável por enviar a
eletricidade para o solo, uma vez que ele não deve ser dirigido para áreas onde
haja população, tráfego aéreo ou grandes concentrações de vida selvagem,
sobretudo pássaros.
Três Tecnologias a Serem Testadas
O satélite de 50 kg consiste de três experimentos, cada
um voltado para testar um diferente aspecto da tecnologia de coleta de energia
solar no espaço e sua transmissão para o solo.
O primeiro deles é o DOLCE, sigla em inglês para
"Experimento Composto Ultraleve Implantável em Órbita". Trata-se da
estrutura que deverá conter os painéis solares propriamente ditos, devendo
subir dobrada e então abrir-se ao chegar ao espaço. O protótipo, que não tem
painéis solares, mede 1,8 x 1,8 metros, e está sendo idealizado para ser o
"ladrilho" de um painel solar em escala quilométrica
[Imagem: SSPD/Caltech]
O segundo experimento consiste nas células solares
propriamente ditas. Em vez de um painel solar, contudo, a pequena caixa contém
22 tipos diferentes de células fotovoltaicas, permitindo fazer uma avaliação
dos tipos de células que são mais eficazes e mais duráveis no ambiente
agressivo do espaço. O nome do experimento é Alba.
O terceiro experimento é o MAPLE, sigla em inglês para
"Experimento de Órbita Baixa para Transferência de Energia por Arranjo de
Micro-Ondas". Trata-se de uma matriz de transmissores de energia leves e
flexíveis com controle de tempo, concentrando a energia seletivamente em dois
receptores diferentes para demonstrar a transmissão de energia sem fio à
distância no espaço.
A estrutura DOLCE será testada já nas próximas semanas,
com resultados imediatos. Já as células solares precisarão de meses de
funcionamento para que se saiba quais são mais eficientes e mais duráveis. Os
transmissores de micro-ondas também serão testados repetidamente em diferentes
condições de órbita.
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