Simulação Mostra Como a NASA Vai Tentar Desviar a Trajetória de Um Asteroide
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada hoje (07/04) no site “Canaltech”
destacando que Simulação mostra como a NASA vai tentar desviar a
Trajetória de um Asteroide.
Duda Falcão
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Simulação Mostra Como a NASA Vai Tentar Desviar a Trajetória
de Um Asteroide
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: Space Daily
07 de Abril de 2020 às 17h00
A comunidade de astrofísicos aguarda ansiosa pelo
primeiro lançamento da missão Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos –
ou simplesmente DART – criada pela NASA
para testar
a técnica desvio de asteroides que possam ameaçar a Terra. Cientistas
fizeram simulações para averiguar a eficácia da sonda, que usará a técnica do
pêndulo cinético para mudar a trajetória de rochas espaciais - e os resultados
devem ser de grande importância para as missões.
Um grupo de pesquisadores no Lawrence Livermore National
Laboratory (LLNL) está à frente do projeto, e suas descobertas foram publicadas
em um artigo na revista Earth and Space Science. Eles conduziram
testes em simulações computacionais usando um código chamado de Spheral, que
permitiu à equipe agrupar os dados necessários, desde modelos até parâmetros
materiais, para uma simulação fidedigna de um impacto com um asteroide.
A primeira sonda DART está programada para ser lançada em
2021, e terá como cobaia um asteroide próximo à Terra. As descobertas dos
pesquisadores através dessas simulações devem ser de grande valia para esta
ocasião. Eles compararam a eficácia do DART com um experimento de 1991,
realizado pela Universidade de Kyoto, que usou um projétil em hipervelocidade
lançado contra uma esfera basáltica.
Os resultados dessa comparação apontam que a DART terá
uma transferência de momento (em física, é a quantidade de momento, ou seja,
balanço ou embalo, transferido entre partículas durante o choque) menor do que
o que havia sido previamente calculado. Mike Owen, físico da LLNL, explica que
é crucial saber o resultado exato da transferência de momento. “É a diferença
entre um desvio de sucesso e um impacto. É crítico que tenhamos a resposta
certa. Ter dados do mundo real para comparar é como ter a resposta no fim do
livro”.
(Imagem: Lawrence Livermore National Laboratory)
Pesquisadores compararam os resultados de simulações com
dados experimentais e descobriram que o modelo tem um efeito substancial na
transferência de momento.
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Para ressaltar o que Owen afirmou, Tane Remington, que é
a autora principal do artigo publicado, declarou que, mesmo que a probabilidade
de um grande asteroide entrar em rota de colisão com a Terra seja pequena, as
consequências deste possível impacto são muito grandes, e que o tempo
provavelmente seria o maior inimigo se não tivéssemos nada preparado.
O trabalho se trata não de uma empreitada por descobertas
no espaço, mas sim uma forma de os humanos conseguirem – ou pelo menos tentarem
– proteger a Terra caso um gigante do espaço resolvesse vir na nossa direção.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
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