Agência Espacial Europeia Celebra 100ª Detecção de Impactos de Asteroides na Lua
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessantíssima matéria postada dia (16/04)
no site “Canaltech” destacando que a Agência Espacial Europeia (ESA) celebrou
a 100ª Detecção de Impactos de Asteroides na Lua.
Duda Falcão
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Agência Espacial Europeia Celebra 100ª Detecção de Impactos
de Asteroides na Lua
Por Daniele Cavalcante
Canaltech
Fonte: ESA
16 de Abril de 2020 às 20h30
O projeto NELIOTA, da Agência Espacial Europeia (ESA),
registrou recentemente sua 100ª detecção de impactos produzidos por asteroides
na Lua. Melhor ainda, pela primeira vez um impacto lunar detectado por este
telescópio foi confirmado por outro observatório.
Operando desde março de 2017, o NELIOTA tem a missão de
procurar “flashes” a Lua. É que, quando um asteroide se choca
contra a superfície lunar, ele produz um rápido brilho por lá, que às
vezes pode ser visto por nós, daqui da Terra, com a ajuda de equipamentos
específicos. Isso é útil para estimar quantos asteroides estão aqui nas
redondezas.
Detritos espaciais como fragmentos de cometas e pequenos
asteroides vêm para a Terra com bastante frequência. A maioria deles
queima durante sua entrada na nossa atmosfera, mas alguns são maiores e
apresentam certo grau de perigo - e sua quantidade não é exatamente
conhecida. Os menores também são difíceis de estimar por serem muito pequenos
para serem detectados diretamente com telescópios, e imprevisíveis para serem
flagrados antes de caírem.
(Imagem: ESA/NELIOTA)
O centésimo impacto registrado pelo NELIOTA.
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Então, para se ter uma ideia da população de rochas
caindo por aqui e se estimar a potencial ameaça à Terra antes do impacto,
podemos olhar para a Lua. A atmosfera por lá é insignificante, então mesmo
asteroides minúsculos deixam suas marcas na superfície - e podemos ver isso
nitidamente apenas olhando para as crateras do satélite natural.
Quando objetos atingem a superfície lunar em alta
velocidade, o choque gera um flash de luz que, se for brilhante o
suficiente, pode ser detectados por telescópios como o do projeto NELIOTA. Os
cientistas então usam o brilho desses flashes para estimar o tamanho e a massa
do objeto causador da colisão, e calcular quantas vezes objetos semelhantes
estão vindo para a Terra.
Para facilitar ainda mais a detecção, o NELIOTA procura
pelos flashes nas partes escuras da lua, não iluminadas pelo Sol (ou seja,
quando a Lua está em suas fases crescente e minguante - não confundir com o lado
afastado da Lua, que é o hemisfério lunar que nunca podemos ver daqui da
Terra). O telescópio desse projeto utiliza um sistema de duas câmeras que
divide a luz do flash lunar em duas cores. Isso ajuda os cientistas a estimarem
outra característica importante de um impacto: sua temperatura.
(Imagem: ESA/NELIOTA)
Todos os 102 impactos lunares registrados pelo NELIOTA.
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Desde o início do projeto, ele realizou um total de 149
horas de monitoramento lunar e detectou 102 flashes lunares. A centésima
detecção foi um marco para a ESA, e também foi a primeira vez que uma de suas
detecções foi confirmada por outro observatório, o Sharjah Lunar Impact
Observatory (SLIO), dos Emirados Árabes Unidos.
De acordo com Detlef Koschny, co-gerente do Gabinete de
Defesa Planetária do programa de Segurança Espacial da ESA, a confirmação por
outro observatório é muito importante porque “descarta a possibilidade de um
satélite lento e brilhante ser identificado erroneamente como um flash de
impacto”. Ele explica que o NELIOTA tem “outros meios menos diretos” de
descartar essas possibilidades de erro, mas a equipe ficou animada por saber
que há outros observatórios ajudando na missão.
Fonte: Site Canaltech -
https://canaltech.com.br
Comentário: Sensacional leitor, mais um gol da ESA no
espaço. Apesar de eu achar que devido a pujança econômica de seus países membros
eles deveriam estar mais avançados na questão de voos tripulados por seus
próprios meios (um erro estratégico em minha opinião) em outras áreas a ESA vem contribuindo muito para o conhecimento humano
no espaço. E vale lembrar amigo leitor que a ESA é a segunda casa do nosso querido companheiro
(este de camisa verde e amarela) Eng. Lucas Fonseca, onde certamente deixou
grandes amigos, e que hoje reside na Terra do TIO SAM. Alias Ministro Marcos Pontes um questionamento sobre o porque disso seria muito pertinente nesse momento.
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