A CRON Segue Avançando no Desenvolvimento do Seu Nanosat Científico
Olá leitor!
Pois é, enquanto o PEB governamental continua vivendo num
universo fantasioso e sem qualquer perspectiva positiva, indo de lugar nenhum
para nenhum lugar (Por Ex: Agora a pouco eu soube que a apresentação realizada
hoje pela mal engenhada ‘Visiona Tecnologia Espacial’ no tal seminário 'South America and
Small Sats', foi totalmente desastrosa e sem sentido, e com a mesma ladainha histórica
de sempre. Enquanto isso, por exemplo, empresas da Argentina e do Chile, totalmente focadas
no tema do seminário, se destacaram apresentando seus planos futuros e resultados
tecnológicos concretos, triste), com grande dificuldade mas com muita perseverança,
competência e dinamismo, a startups espaciais do país vem se virando como podem,
sendo um bom exemplo disso a ‘CRON Sistemas e Tecnologias LTDA’, está lembrada
dela leitor?
Pois então leitor, fui informado por um dos seus sócios e ex-servidor aposentado do INPE, o Dr. Otávio Santos Cupertino Durão, de que a
empresa está em fase de integração e testes do modelo de engenharia do NanoMirax,
nanosat este ao qual eles denominam internamente de ‘CRON-1’, sendo que até o final desta
fase, o projeto será financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de são Paulo (FAPESP).
“Os subsistemas de potência e de controle de atitude
foram desenvolvidos no Brasil pela empresa parceira HorusEye. A estrutura pela
USIPED e o software de bordo e solo pela startup espacial ‘EMSISTI Sistemas Aeroespaciais
& Tecnologia’. Tivemos que importar o computador de bordo e o transceptor
para ficarmos dentro do orçamento (desenvolver um primeiro é bem mais caro do
que comprar de prateleira). Mas estas empresas nacionais já possuem propostas
na FAPESP para desenvolvimento no Brasil destes subsistemas. Assim teremos um
cubesat totalmente nacional e uma cadeia de produção por empresas brasileiras”,
informou o Dr. Durão.
Ainda segundo o Dr. Durão, todos estes subsistemas que
foram produzidos no Brasil possuem vantagens comparativas com os seus
concorrentes no exterior, tendo sido este um requisito básico do projeto da
empresa. Quanto a carga útil da missão, a mesma foi desenvolvida pelo ‘Grupo de
Astrofísica Instrumental do INPE’, e já se encontra pronta e sendo testada
também. Esta Carga Útil leitor atuará na detecção de Raios X e Gama, com aplicações na
localização da origem de Ondas Gravitacionais, ondas essas que não haviam sido detectadas
quando se concebeu a missão original do ‘Mirax’, o "avô" do agora ‘NanoMirax’.
Este caro leitor é um bom exemplo da utilidade dessa
tecnologia de cubesats que, agora de forma bem satisfatória, vem viabilizar esta
missão científica para o seu pesquisador principal, coisa que até então não foi
possível realizar com um satélite de maior porte devido a seus custos.
"A ‘CRON’ teve também aceita na FAPESP uma proposta para
a Fase 1 (estudo de viabilidade) de um cubesat 3U com uma vela solar para
propulsão e reflexão solar. Entretanto, ainda não assinamos este Termo de
Outorga com a FAPESP devido à algumas questões burocráticas. Fora isto, temos
atuado em prestação de serviços de tratamento de dados obtidos por satélites em
projetos de P&D de empresas transportadoras de energia elétrica, muito
embora nosso "core business" seja o de missões com cube e nanosats”,
finaliza o Dr. Durão.
Duda Falcão
Falta muito empenho no setor espacial em nosso país, infelizmente. Mas os que amam, não desistem jamais!
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
A VISIONA começou como um enorme "cabide de emprego" (entenda-se grandes salários para pouco trabalho) para ex-Iteanos e ex-Inpeanos. Uma mamata!
ResponderExcluirO SGDC é a prova disto, pelo que custou e pelo que forneceu e fornece!
Foi um enorme trem da alegria, com muita gente graúda que apenas foi beber vinhos franceses e embolsar boas diárias.
A Visona foi apenas um escritório pagador: quem verificou as especificações foram canadenses de um projeto de prateleira dos franceses, com "poucas" mudanças. Tirou a corda do pescoço da Thales.
Cortesia do desgoverrno petista aos franceses (isto também quase aconteceu com os aviões militares), em troca de muita....