AEB Deixa de Financiar Varios Projetos do IAE. Novos Tempos, Será?
Olá leitor!
Bom caro amigo, ontem (23/04) eu publiquei um comunicado em
nosso Blog informando de que havia recebido de ‘fonte fidedigna’ uma notícia
que me parecia muito positiva, e que poderia significar uma mudança de atitude
por parte do governo, tomara mesmo.
Pois então, a notícia que me foi confirmada ainda ontem está
diretamente ligada à nossa Agencia Espacial Brasileira (AEB) e envolve o
Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), e pelo que fui informado envolverá
mais a frente também o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Acontece caro leitor que há duas ou três semanas atrás
representantes da AEB estiveram reunidos no IAE e resolveram fazer o que se
esperava de uma gestão comprometida e responsável, ou seja, cancelar o financiamento
de vários projetos deste instituto, e dentre eles, o projeto do SISNAV e o projeto
do Motor L75, projetos estes que se arrastavam há anos sem apresentar
resultados condizentes com os recursos empregados.
Ainda segundo minha fonte leitor, os representantes da
AEB resolveram continuar financiando um dos projetos de motores-líquidos, isto é
somente até o final desse ano, mas minha fonte não sob precisar qual deles
seria, ou seja, se o L5 ou o L15. Porém devido a uma notícia postada no blog em
janeiro de 2019 (veja aqui), eu creio leitor que esse motor seja o L5.
Quero aqui parabenizar publicamente a AEB por essa
atitude, pois que aparentemente demonstra com a mesma está buscando melhorar o
emprego dos recursos públicos (já por demais escassos) a sua disposição, o que
é muito louvável e o caminho para se chegar a uma gestão que realmente venha
apresentar resultados concretos, isto é, desde que os empregue com sapiência e responsabilidade.
Quiçá leitor de alguma forma e de maneira urgente (pra ontem),
essa mesma atitude seja empregada com relação ao contrato do Motor S50, encontrando assim
uma solução para se resolver esse imbróglio assinado no Governo TEMER com a
Avibrás, e que jogou na latrina até o momento algo em torno de 70 milhões de
reais.
Se a AEB continuar com atitudes como essa leitor, buscando
ter responsabilidade no emprego dos recursos públicos a sua disposição, e cobrando
resultados concretos dos projetos financiando por ela, a mesma estará certamente
construindo uma nova imagem em torno de si e dando exemplo a outros órgãos
governamentais do setor.
Pois é leitor, diante desta infeliz nova Governança do
PEB engendrada e que se pretende implantar por essa gente de ‘cabeça oca’, o fortalecimento
da imagem AEB através de uma gestão eficiente, está diretamente ligada a sobrevivência
do próprio PEB.
Portanto, tomara mesmo que essa atitude de agora, seja a
prova de uma mudança de comportamento em curso que venha realmente trazer benefícios
ao Programa Espacial do país. Porém caro amigo leitor, para que isso realmente aconteça,
muita coisa ainda terá de mudar dentro da própria Agência, bem como o exitoso modelo ‘New
Space’ vir assumir definitivamente o seu papel de protagonista nas atividades espaciais
do país. Saravá meu pai.
Duda Falcão
Estava realmente muito estranho, fizeram uma chamada de encomenda tecnologica de um sistema inercial com o desenvolvimento do sisnav em paralelo? Agora o IAE dizia que o sistema estava pronto pra ser testado no Vs-50, enfim...
ResponderExcluirNo último planejamento o motor L-75 seria usado no chamado Áquila 2,que mais parecia um devaneio enfim....
Precisamos de um choque de gestão na área de lançadores, a Aeb deveria pegar o Vlm, nacionalizar a parte inteligente dele e substituir o S -44 do último estágio pelo L-5, que já foi testado em vôo e parece perto do fim de seu desenvolvimento.
O que acha Duda?
Olá Blog Luiz!
ExcluirJá disse o que eu penso sobre isso. Em minha opinião a AEB deveria criar um programa semelhante ao que a NASA criou pra desenvolver naves privadas visando enviar astronautas para ISS, este direcionado pra as startup espaciais do país visando o desenvolvimento de pequenos lançadores. Em 3 ou 4 anos, ou talvez até menos, teríamos um ou mais lançadores, já que tanto a Acrux como a Edge of Space e quem sabe a Pion Labs aceitariam esse desafio, fora as outras startups que como a CLC, Airvantis e a Ensintis que poderiam participar fornecendo equipamentos, ou seja, movimentaria todo o setor com eficiência, inclusive, quem sabe até mesmo a Avibras e a Orbital, mas sobre regras rígidas de contrato e não dá forma que as coisas são feitas atualmente.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Então o motor L75 morreu?
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirHá menos que a AEB mude de ideia ou que o IAE arrume recursos em outro lugar, sim, o motor L75 está morto e enterrado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Estou triste pelo cancelamento do motor L-75. Mas como foi dito a AEB precisa tomar atitudes de uma agência espacial seria. Veremos agora no futuro quais serão os próximos passos.
ResponderExcluirNo governo do PT cobrava recursos, agora no governo Bolsonaro, vibra pela retirada de recursos. Seja menos fanático e mais coerente.
ResponderExcluirOlá Digotorpedo!
ExcluirBom, se não consegues enxergar a diferença clara de situação, seja por uma razão ou outra, o que me adianta responder a sua falta de visão? Enfim...
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)