Visita do Blog ao Instituto de Estudos Avançado (IEAv)

Olá leitor!

Neste momento em que grande parte da Comunidade Espacial Brasileira e dos verdadeiros amantes do nosso ‘Patinho Feio’ ainda comemoram com 'champagne' a aprovação no dia (12/11) no Congresso Nacional do histórico ‘Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) com os EUA, no último dia (07/11), a convite do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) da Força Aérea Brasileira (FAB), na pessoa do Cel. Av. Lester de Abreu Faria (diretor do instituto), estivemos na sede deste órgão militar em São José dos Campos (SP) para assim conhecer alguns do projetos deste importante instituto de pesquisas de vanguarda da FAB.

Cheguei na rodoviária de SJC vindo do Aeroporto de Guarulhos por volta das 08:20 da manhã quando então fui gentilmente recebido pelo Cel. Eng. Nilton de Oliveira Lessa da Subdiretoria Técnica (EDT) e pelo S2 João Paulo Souza Alves da Silva, motorista do Cel. Lester.

Da rodoviária seguimos então para o auditório do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para tomar um ligeiro café e ter o primeiro contato com o Cel. Lester, que naquele momento se encontrava neste instituto em reunião relacionada a escolha do novo reitor do ITA.

Após rápido e gentil contato com o Cel. Lester devido aos seus afazeres de momento, segui então na companhia do Cel. Eng. Nilton Lessa e do soldado motorista João Alves da Silva para sede do IEAv (instituto este que se localiza fora do DCTA) onde fui recebido então pelo Cel. Eng. Marcus Vinicius Teixeira Monteiro, vice diretor do instituto (o humorista e o especialista em ‘pipas’ dos comandados do Cel. Lester) e pela bela Janaina Pardi Moreira do Escritório de Projetos (EPJ) deste instituto, ex-servidora do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), e já nossa conhecida, sendo uma surpresa bastante agradável revê-la depois de tanto tempo.

Porém leitor, antes de seguir com o meu relato quero aqui fazer uma pequena descrição deste instituto da FAB tão pouco conhecido pelo 'povo brasileiro', até mesmo por aqueles que acompanham com interesse as atividades do nosso ’Patinho Feio’.

Fundado em 1982, o IEAv é uma organização militar para pesquisas de cunho científico-tecnológico ligada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica (COMAER), e tem como missão ampliar o conhecimento científico e o domínio de tecnologias estratégicas de vanguarda para assim fortalecer o Poder Aeroespacial Brasileiro.

O instituto é dividido em seis divisões, são elas:

* EAH - Divisão de Aerotermodinâmica e Hipersônica 

Responsável pelo estudo de tecnologias disruptivas voltadas para o acesso facilitado as espaço. O desenvolvimento de um motor aeronáutico capaz de gerar empuxo em regimes de voo hipersônicos se mostra como estratégico no cenário geopolítico internacional, apresentando diferentes aplicações nas áreas de Defesa e Espacial. Já o desenvolvimento de um veículo hipersônico completo incrementa tais capacidades no sentido de se dominarem as áreas de controle, telemetria, materiais, escoamento de fluidos e aerotermodinâmica, tanto por meio de modelos computacionais complexos quanto experimentais. Todas essas capacidades contribuem diretamente para a nossa Base industrial, gerando diferentes spin-offs e produtos de alto valor agregado. 

* EFA - Divisão de Física Aplicada 

Responsável pelo estudo das propriedades de diferentes materiais nas faixas de RF, microondas, terahertz, infravermelho e óptica, as quais apresentam grande importância para o desenvolvimento de sensores e atuadores, materiais e dispositivos com aplicações aeroespaciais, tais como: sensores de infravermelho para utilização em sistemas de armas inteligentes e para melhoria da visibilidade de pilotos; materiais para controle de assinaturas de aeronaves em RF, microondas, terahertz e infravermelho; mantas de blindagem e radomes para emprego na reentrada atmosférica de veículos espaciais; além de sensores de fibra óptica para navegação inercial e para inspeção de estruturas. 

* EFO - Divisão de Fotônica 

Responsável pelo estudo das diferentes aplicações laser para atividades complexas. Nessa Divisão são desenvolvidos sensores a fibra ótica como giroscópios, acelerômetros e sistemas inerciais, sistema ópticos e opto-eletrônicos. Associados a tais sistemas complexos, tratamentos de superfícies visando ao aumento da resistência a desgastes, atritos e erosões, dureza, planaridade, criação de superfícies hidrofílicas e hidrofóbicas são também abordados. Ainda, metodologias de corte e de solda a laser, bem como manufaturas 3D utilizando laser são potencialidades de alto valor agregado que se mostram diferenciais para processos industriais de alta complexidade. Por fim, o processo de Separação Isotópica a Laser capacita o Brasil em uma tecnologia independente e autóctone de obtenção de elementos, como os terras-raras, com elevada pureza isotópica, os quais se mostram de elevado interesse e valor no setor aeroespacial mundial. 

* ENU - Divisão de Energia Nuclear 

Responsável pelo estudo de microrreatores nucleares com potência elétrica no intervalo de 0,1 a 1000 kW visando à operação espacial ou em regiões isoladas, com confiabilidade e portabilidade elevadas. Para tanto, são estudados métodos de cálculo de núcleo de reatores nucleares; desenvolvimento de combustível nuclear; processos de enriquecimento isotópico; análise e desenvolvimento de ciclos térmicos (Brayton e Stirling) para conversão de calor em eletricidade; tubos de calor para condução/rejeição passiva de calor; novos materiais e Dinâmica de Fluídos Computacional (CFC). Ainda, a análise e medição de efeitos da radiação espacial na atmosfera terrestre e o estudo da interação e efeitos da radiação ionizante sobre indivíduos, materiais, componentes e sistemas expostos à radiação nas aplicações aeroespaciais são também elementos de destaque estudados nessa Divisão. 

* EST - Divisão de Suporte Tecnológico 

Responsável pelo estudo de técnicas e metodologias de manufatura que visem a implementar os diferentes projetos desenvolvidos nas demais Divisões, por meio do suporte tecnológico nas áreas de mecânica e eletrônica. Esta Divisão possui especialistas dedicados a compreender os problemas e soluções propostas, transformando-as em realidade por meio de ferramentas CAD e uma ampla gama de maquinários que permitem não só a solução de problemas, mas a criação de infraestrutura de testes. Permitem, ainda, a adaptação de sistemas caso algum detalhe tenha que ser ajustado, tornando o instituto independente da compra de equipamentos comerciais, os quais nem sempre se mostram completamente compatíveis com os testes pretendidos, e acelerando a obtenção de resultados. 

* C4ISR - Divisão de Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento 

Responsável pelo estudo de tecnologias que visem a facilitar tanto o acesso quanto agregar valor à informação, por meio do domínio de tecnologias relativas à inteligência de imagens e navegação autônoma assistida por imagem. Ainda, processamentos em tempo real e alto desempenho, banco de dados, inteligência artificial, ferramentas de apoio a decisão, comando e controle e de consciência situacional são também desenvolvidos nessa Divisão, buscando sempre agregar valor e facilitar o processo decisório, seja em ambiente civil, de calamidades ou de operações militares.


Bom leitor continuando o relato, após as devidas apresentações, segui então em comitiva para a minha primeira visita agendada para aquela manhã, ou seja, no laboratório da Subdiretoria de Comando e Controle (ECR-S) da Divisão C4ISR, onde inicialmente fui recebido com cordialidade pelo Maj. Mateus Habermann, chefe desta subdivisão, que realizou então uma explanação sobre o ‘Projeto PITER (Processamento de Imagem em Tempo Real)’, projeto este demandado pelo COMAER que é considerado estratégico e que já foi finalizado esse ano e já entregue pelo IEAv a FAB. O PITER trabalha com reconhecimento de padrões, inteligência artificial, processamento de alto desempenho e processamento em tempo real, pra que assim a FAB possa criar uma navegação baseada em imagens, já que a navegação por GPS e muito suscetível a interferências. Assim sendo, com o PIPER, a FAB poderá desenvolver uma navegação baseada em imagens, seja de um drone ou de qualquer outra aeronave. Esclarecendo melhor para você leitor, uma câmara dentro da aeronave imageia o solo enxergando o que está vendo e ao mesmo tempo ela faz um confronto das imagens com o banco de dados que ela tem georreferenciado (mapas embarcados), e quando ela reconhece uma lagoa, uma encruzilhada ou alguma outra coisa, ela sabe exatamente as coordenadas geográficas que ela está. Então leitor isso é muito estratégico na medida que a FAB fica livre do GPS americano.

Após a explanação do ‘Projeto PITER’ o Dr. Ruy Morgado de Castro realizou uma pequena explanação sobre o ‘Projeto CSIO (Calibração de Satélites de Imagem Ótica)’. Vale lembrar para um melhor entendimento sobre este projeto leitor que uma câmera embarcada num satélite para imageamento vai se deteriorando com o decorrer do tempo, e diante disto o CSIO visa calibrar a câmara em voo, ou seja aquilo que se perderia em termos de conhecimento pela degradação natural da câmara, agora a FAB já tem como concertar, porque com a imagem padrão e com a nova imagem se faz o confronto de uma com a outra, para saber quais são as diferenças, e então se faz uma Matriz de Correção, e essa matriz faz com que todas as imagens, por mais que estejam degradadas, se consiga repará-las, para assim estarem sempre com a qualidade adequada, especialmente para à área de Defesa.

Após a explanação do Dr. Ruy seguimos em comitiva na companhia do mesmo para o seu laboratório localizado num suspeito subsolo do prédio da ECR-S, onde o Dr. Ruy nos apresentou um pouco mais sobre o seu trabalho e onde pude identificar uma porta gigante onde se podia ver uma pequena placa dizendo: ‘Estação de Força’, enfim... quero deixar claro aqui leitor para os 'Conspiracionistas de Plantão' de que, segundo o Cel. Lester e seus comandados, o  tal ‘ET de Varginha’ não se encontra lá no IEAv, apesar da tal porta suspeita, mas ninguém disse nada sobre a sua não existência, ficou no ar.

Fotos: Valdair Donizeti Adriano (IEAv)
Com o Maj. Mateus Habermann na Subdiretoria de Comando e Controle (ECR-S) da Divisão C4ISR.
Com o Dr. Ruy Morgado de Castro em seu laboratório subterrâneo na Divisão C4ISR.

Deixando o prédio da ECR-S, seguimos para o laboratório da Divisão de Fotônica (EFO), onde então fomos cordialmente recebidos pelo Maj. Eng. Hugo Leonardo Rocha de Lira e pelo Maj. Tales de Barros Caldas, pesquisadores que se esmeraram para apresentar-me ao 'Projeto IFO (Inercial a Fibra Ótica)', projeto este que é um grande salto tecnológico, já que o inercial é um sensor que faz com que qualquer coisa fique estabilizado no espaço, seja um míssil, satélite ou seja o que for. Os grandes países do mundo já desenvolvem esses sensores leitor, só que com determinados graus de precisão e eles não vendem os mais precisos. Assim sendo, com esse IFO que o IEAv está desenvolvendo, a FAB no futuro vai chegar num nível estratégico não só de soberania como de independência tecnológica, pois o Brasil estará desenvolvendo o seu próprio Sensor Inercial, e conhecendo quais são os parâmetros que os pesquisadores do IAEv estão mexendo para ter o desempenho que eles tem, o instituto conseguira num futuro próximo fazer o Sensor Inercial que o Brasil quer e precisa, neste caso, que é a parte de fibra ótica e mais o gerador que é a parte do laser que vai gerar a luz. O Sensor Inercial é composto de um Acelerômetro e de um Giroscópio. O Giroscópio sozinho o IEAv já fez e já lançou várias vezes em foguetes, navios e em fragatas da Marinha. Já o Acelerômetro, o instituto também já fez e lançou um protótipo com êxito ano passado durante "Operação Muititi". Agora leitor, só falta integrar os dois juntos, e com isso chegar na integração de sinais para ter finalmente o Sensor Inercial de alto desempenho que o Brasil e a FAB precisam.

Com o Maj. Tales de Barros Caldas na Divisão de Fotônica (EFO).

Pois então leitor, após deixar a EFO e com o adiantar da hora, seguimos para almoçar no próprio refeitório do instituto, onde então encontramos pela segunda vez com Cel. Lester que estava bastante satisfeito com a nossa presença, e ao lado de seus comandados, tivemos então um animado almoço regado a uma comida deliciosa e a um ambiente muito agradável.

Após o agradável almoço infelizmente tive de me despedi do Cel. Lester, ocupado que estava com a reunião no ITA, e segui com os seus comandados para a Divisão de Aerotermodinâmica Hipersônica (EAH), mais precisamente para o novo e gigantesco prédio do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Henry T. Nagamatsu, onde então fui alegremente recebido pelo Dr. Dermeval Carinhana Junior (chefe da Divisão EAH), pelo Dr. Israel da Silveira Rêgo (gerente do Projeto 14-X) e pelo pesquisador baiano Dr. Luís Carlos Ogando Dacal. No novo Laboratório Nagamatsu eu tive a oportunidade de não só conhecer as peculiaridades do Projeto do Veículo Hipersônico 14-X, como também conhecer de perto o novo Túnel de Choque T4, já montado e testado e em vias de ser inaugurado oficialmente. Vale dizer que curiosamente leitor o Túnel T4 (apesar da nomenclatura usada) é um túnel intermediário entre os Tuneis T2 e o T3, coisa que me chamou bastante atenção, mas que segundo o Dr. Dermeval tornou-se necessário para os planos de desenvolvimento previstos pelo instituto. No laboratório além do T1 e do T4, já se encontra em montagem o gigantesco Túnel T5, previsto para ser o maior Túnel de Choque do Hemisfério Sul do planeta, uma coisa realmente impressionante e lembrando que todos eles foram desenvolvidos no Brasil

Com o Dr. Dermeval Carinhana Junior no 'Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Henry T. Nagamatsu' tendo ao fundo parte do novo Túnel de Choque T4.
Com o Dr. Dermeval Carinhana Junior no Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Henry T. Nagamatsu da Divisao EAH.

Ministro da Defesa
Já quanto ao tão aguardado Projeto 14-X, o próprio instituto divulgou recentemente uma nota com todos os detalhes (já postada no Blog veja aqui) sobre o ensaio em voo do primeiro Motor Aeronáutico Hipersônico Brasileiro (14-X S), este a se realizar em 2020 no CLA (creio eu por volta de outubro) durante as atividades da “Operação Cruzeiro”, notícia esta sensacional que comprova a grande gestão do Cel. Lester, mas que infelizmente não poderá colher o fruto do seu trabalho como gestor, pois por regras militares estúpidas (desculpe-me quem se sentir ofendido, mais falando como cidadão brasileiro não posso concordar com este tipo de atitude, afinal todos sabem que time que está ganhando não se mexe) o Cel. Lester será obrigado a deixar a direção do IEAv em dezembro. Um verdadeiro absurdo que beira como eu disse a estupidez, e espero que o Ministro da Defesa, o General de Exército Fernando Azevedo e Silva, reveja esta situação em todos os institutos das forças armadas brasileiras, não só no IEAv, pois não pode continuar desse jeito, caso contrário, estaremos estimulando a incompetência, quando o certo é buscar a competência, como acontece na iniciativa privada, e no setor público, não pode e não deve ser diferente. A bola tá contigo Ministro Azevedo, e Ministro Marcos Pontes, se puder, dê uma forcinha nisso também, afinal não podemos continuar desse jeito.

Logo da 'Operação Cruzeiro' da missão do experimto 14-X S.

Pois é leitor, após ter deixado o Laboratório Henry T. Nagamatsu, segui então ainda na companhia do Dr. Dermeval e da comitiva que me acompanhava desde o início, para outro importante laboratório da Divisão EAH, ou seja, o Laboratório do Projeto Zarabatana, onde fui recebido cordialmente pelo Tec. Marcos de Melo Borges que, após a apresentação inicial do laboratório feita pelo Dr. Dermerval, tomou a palavra e apresentou o trabalho realizado por ele e seu ajudante neste importante laboratório de hipersônica do IEAv.

Momento em que o Dr. Dermeval Carinhana Junior fazia suas consideraçoes inicias sobre a astividades do Laboratório do Projeto Zarabatana.

Momento em que o Tec. Marcos de Melo Borges tomou a palavra para fazer as suas considerações sobre o Projeto Zarabatana.

Deixando o Laboratório do Projeto Zarabatana leitor, retornei então para o gabinete do Cel. Lester para como programado, encontra-lo novamente. No entanto isso não foi possível devido aos afazeres do coronel no ITA, e quando chegou a notícia de que ele não retornaria, fui surpreendido agradavelmente pelo Cel. Eng. Marcus Vinicius Teixeira Monteiro (Vice-Diretor do Instituto) e pelo Cel. Eng. Nilton de Oliveira Lessa (Subdiretoria Técnica - EDT) que me agraciaram com uma Medalha pelo meu trabalho como Blogueiro em prol das Atividades Espaciais Brasileiras, Medalha essa que me deixou muito agradecido, porém desconcertado e muito surpreso, pois não acredito ser merecedor de tanta honraria.

Momento em que recebi a Medalha do Cel. Eng. Marcus Monteiro  e do Cel. Eng. Nilton Lessa no gabinete do Cel. Lester.

Bom leitor, e assim se encerrou esta minha segunda visita ao IEAv (quase nove anos após a primeira) e o que pude notar foi o avanço tecnológico alcançado pelo instituto neste período, bem como o de infraestrutura, especialmente durante a curta gestão do Cel. Av. Lester de Abreu Faria (apenas dois anos), gestão está muito bem avalizada pelos seus próprios comandados que certamente sentirão a sua falta, apesar do próprio Cel. Lester ter se preocupado em preparar o seu substituto, e acredito até que, na medida do possível, ele sempre estará disponível para ajudar no que for possível, mesmo que ele opte pra ir para reserva.

AVANTE IEAv

Quero aqui agradecer publicamente ao Cel. Lester pelo gentil convite de retornar ao IEAv, ao instituto pelo reconhecimento ao meu trabalho através da honraria que me concedeu, bem como a todos citados neste relato pela forma cordial e atenciosa como fui recebido, e também aos atenciosos Noely Alcarpe (Secretária da Direção), a Terceiro Sargento Driele dos Santos Vieira (ACS), o Cabo Cristiano Rodolfo Leite Pinto e também o fotografo Valdair Donizeti Adriano, que não pode ser esquecido pelo excelente trabalho que fez, vocês todos são muito gentis.

No mais leitor espero em outra oportunidade poder retornar ao IEAv, quem sabe durante a apresentação do modelo de engenharia do '14-X S' com todos os componetes reais (em torno de 850 partes) no inicio do segundo semestre de 2020 e quem sabe na companhia dos amigos que convidei, mas que por um motivo ou outro não puderam ir comigo nesta visita ao instituto, perdendo assim esta grande e inesquecível experiência.

Duda Falcão

Comentários

  1. Caro amigo Duda. Muito interessante a matéria. Mas eu gostaria de te dizer que o caso do ET de Varginha é um embuste! Um embuste criado pelo próprio exército brasileiro para esconder uma coisa ainda mais grave. Sim, as garotas realmente viram um monstrengo parecido com um ET, mas era uma "pegadinha" do exército para dar credibilidade a uma mentira. O que realmente aconteceu foi exatamente na praça do ET, em Varginha, onde hoje há uma estátua de um ET gordinho verde e de olhos vermelhos, muito vermelhos. Foi, acredite, filmado pelas câmeras de segurança, para espanto de policiais e comunidade em geral, uma batalha entre um anjo e Satanás. Satanás, aquele bicho roxo de chifres e pés de bode. Tudo filmado pelas câmeras. E, como a notícia se espalhava e o pânico, eles inventaram esta estória de ET por parecer menos drástica, menos grave. Se você for até varginha, neste local que eu te indico, você vai ver diversos símbolos disto que eu te falo, inclusive uma placa comemorativa com mensagens truncadas, que deixa claro que a coisa foi espiritual e não interplanetária. Perceba que nesta estátua o ET está piscando, como que rindo e gozando, escondendo uma verdade. Eu moro aqui na região de Varginha e sei a verdade. Olhe, e tente perceber a malandragem... http://images.virgula.com.br/2015/10/3711030878_ef95e14604_b.jpg

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    1. Kkkkkkkkkkk, ok Victor. Kkkkkklkl

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      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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    2. Caro Duda,
      Você tem notícias de como ficou o acordo do VLM com a Alemanha? Continua daquele jeito, ou há algum realinhamento?
      E quanto àquele PAD que alguns funcionários da AEB sofreram na "gestão" passada?
      Um abraço

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    3. Ola Gustavo!

      Bom essas questões não são da competencia do IEAv, porém até o momento, nada sei sobre esses assuntos.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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