Militares e Técnicos de S. José Buscam na França Tecnologia Para a Construção de Satélite
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria postada hoje (06/07) no site do jornal “O VALE”, destacando que como já
havíamos anunciado militares e técnicos de S. José dos Campos
participaram na França de curso avançado relacionado com o Projeto do Satélite SGDC.
Duda Falcão
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Militares e Técnicos de S. José Buscam
na
França Tecnologia Para
a Construção de Satélite
Profissionais integram programa de transferência de
tecnologia
firmado no final do ano passado com a empresa Thales
Alenia
Marcelo Pedroso
Editor de Cidades
July 6, 2014 - 07:00
Militares, engenheiros e técnicos de institutos de
pesquisa de São José dos Campos integram a equipe responsável pela
transferência de tecnologia que permitirá o desenvolvimento do primeiro
satélite geoestacionário brasileiro.
Ao todo, 26 profissionais
integram a equipe, que concluiu em junho, em Cannes, na França, parte do curso
avançado do programa de absorção e transferência de tecnologia do SGDC
(Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas). A próxima
etapa do curso acontece este mês, novamente na França, com a participação de 16
pessoas.
Participam do grupo
representantes do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), ITA
(Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e IFI (Instituto de Fomento e Coordenação
Industrial).
A ideia é que esta
capacitação, realizada junto a equipes da empresa Thales Alenia, responsável
pela construção do satélite, esteja concluída até o início de 2015.
“A capacitação técnica será
complementada pelo treinamento e participação em atividades de projeto,
construção e testes do satélite, permitindo o aprimoramento técnico e a
absorção de conhecimento. Como professor e pesquisador em temas espaciais, a
participação neste programa é uma oportunidade única em engenharia aeroespacial
e engenharia eletrônica”, disse o capitão especialista em Comunicações do ITA,
Elói Fonseca.
Qualificação -
O programa de absorção e
transferência de tecnologia é desenvolvido pela AEB (Agência Espacial
Brasileira) e Telebrás. Com esta capacitação, o governo brasileiro espera
promover a qualificação das empresas neste mercado estratégico.
Para o diretor de Política
Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, a
capacitação de profissionais brasileiros impactará positivamente o parque
industrial aeroespacial do país. Ele considera que o conjunto de absorção e
transferência de tecnologia também terá reflexos relevantes no campo da
pesquisa espacial do Brasil.
Cautela - O especialista em assuntos militares da Universidade Federal
de Juiz de Fora (MG), Expedito Bastos, vê com cautela a promessa de
transferência ‘irrestrita’ de tecnologia e alerta para os riscos de se perpetuar
uma situação de dependência.
“Existe esse mito da
transferência de tecnologia. Ninguém transfere assim. Esta é uma área muito
sensível. Você corre o risco de comprar uma caixa preta e ficar na mão do
fabricante.”
Para evitar este problema,
Bastos defende que todas as etapas e procedimentos estejam bem definidos em
obrigações contratuais. “A gente tem que saber o que diz o contrato. O país
precisa ter uma ideia bem definida do que precisa, do que quer. Temos gargalos
tecnológicos e isso vale para todas as áreas.”
Fonte: Site do Jornal
“O VALE” – 06/07/2014
Comentário: Pois é, concordo em gênero número e grau com o que diz o senhor Expedito Bastos, e creio eu que
entramos em mais uma furada. Se assim for, restará saber se isso aconteceu influenciado por motivos excursos ou por estupidez mesmo.
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