Equador Busca Apoio e Parceria em Área Espacial Com o INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (15/07) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que o Equador busca apoio e parceria em área espacial com o INPE.
Duda Falcão
Equador
Busca Apoio e Parceria
em Área Espacial Com o INPE
Terra
Brasília, 15 de julho de 2014 – A colaboração em
projetos de pesquisa e desenvolvimento espacial estiveram entre os itens
discutidos nesta segunda-feira (14) pelo vice-ministro da Defesa Nacional do
Equador, Carlos Larrea Dávila, e pelo chefe de gabinete do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE), Alexander Wuensche, na sede da instituição em
São José dos Campos (SP).
Em nota, o Ministério da Defesa do Equador informou que
Dávila e Wuensche conversaram sobre o apoio e capacitação no âmbito dos
recursos humanos, da análise e avaliação de sistemas e projetos de pesquisa e
da transferência de conhecimento e tecnologia.
Segundo o comunicado, todas estas temáticas são de
especial interesse para o Equador, que deseja estreitar uma ativa relação de
trabalho com o INPE.
O INPE se comprometeu a analisar as possibilidades de
colaboração com o Instituto Espacial Equatoriano (IEE) para concretizar áreas
de trabalho que ampliem os benefícios de suas pesquisas no âmbito espacial
sobre a base da igualdade, solidariedade, complementaridade e integração
regional, acrescentou o comunicado do ministério.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Comentário: Olha aí leitor o que eu
venho dizendo. Quem quer procura, busca soluções e não fica esperando
acontecer. O refrão da musica “Para não Dizer Que Não Falei das Flores” de Geraldo
Vandré já dizia ao final da década 60 do século passado: “Vem vamos embora que
esperar não é saber, quem sabe, faz a hora, não espera acontecer” e este parecer
ser o caminho adotado pelo vice-ministro da Defesa Nacional do Equador
nesse contato com o INPE. Caminho que os nossos institutos e universidades também devem adotar
em prol de novas oportunidades e em busca de encontrar soluções para combater a
ineficiência de uma agencia espacial de brinquedo politizada e mais interessada
em fazer propaganda enganosa para este governo desastroso. Notem que esta notícia foi dada pelo Portal Terra e publicada pela AEB. Será que precisa dizer mais alguma coisa?
Olá,
ResponderExcluirEu estava lendo uma notícia sobre os acordos firmados entre Brasil e Rússia e li um trecho interessante que gostaria de compartilhar com todos aqui, para saber a opinião de todos.
"Moscou tem interesse em substituir a Ucrânia como parceiro na empresa binacional na base de Alcântara, mas terá de ser paciente até que o contrato caduque por falta de investimentos de Kiev. As conversas têm avançado, contudo as autoridades evitam tocar no assunto."
o link da noticia:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2014/07/15/internas_economia,516134/dilma-e-putin-assinam-acordo-para-ampliar-a-cooperacao-entre-os-dois-paises.shtml
flw
Olá Felipe!
ExcluirÉ interessante esta notícia, mas precisa ser melhor averiguada, pois pode ser boato plantado, ou seja, uma jogada política para melhorar a imagem no governo, já que estamos em ano eleitoral. Entretanto, se realmente esta possibilidade for verdadeira o simples fato de trocar os ucranianos pelos russos não muda muita coisa. Para ser um bom acordo primeiramente precisaria não atrapalhar os projetos de veículos lançadores nacionais em curso e depois precisaria que o acordo previsse:
* A criação de uma empresa de capital misto (Publico e Privado), formada pelos governos e empresas privadas dos dois países, sob a direção operacional de executivos preparados e conhecedores do mercado, tendo ambos os governos o direito de exercer o poder de veto, quando os interesses dos países estiverem ameaçados por decisões não compatíveis com os interesses nacionais.
* O desenvolvimento conjunto de um veículo lançador com um sistema de propulsão mais ecologicamente correto, como também um aprimoramento da capacidade de carga útil do foguete visando torná-lo assim realmente competitivo no mercado geoestacionário ao qual o mesmo é direcionado.
* A efetiva participação do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e de seus parceiros (universidades e empresas brasileiras do setor espacial) no desenvolvimento conjunto desse novo sistema de propulsão do veículo e de outras partes do mesmo que forem de interesse do instituto e de seus parceiros, bem como no desenvolvimento de futuras parcerias que envolvam novos veículos lançadores e de suas tecnologias associadas.
* É essencial também dar sustentação ao projeto em termos de recursos humanos. Para tanto, devem ser providenciados mais convênios educacionais na Rússia nos moldes do que hoje existe entre a UnB e a universidade Ucraniana de Dniepropetrovsky, além de estágios tanto nas empresas russas como também no IAE.
E para finalizar, seria necessário também um imediata negociação e ratificação de um “Acordo de Salvaguardas Tecnológicas” com o Governo e Congresso Norte-americano, visando tornar a nova empresa comercialmente viável no mercado internacional, já que mais de 75% das cargas uteis lançadas no espaço ou são Americanas ou se utilizam de peças, equipamentos e subsistemas de origem Americana.
Bom, como você mesmo pode notar Felipe, não é simples assim, e mesmo que faça tudo que foi sugerido a ratificação de um “Acordo de Salvaguardas Tecnológicas” com o Governo e Congresso Norte-americano nos moldes necessários para tornar essa empresa comercialmente viável é quase impossível na atual conjuntura política entre os dois países, já que o Brasil faz parte da lista dos países que não são confiáveis para eles. Mas enfim...
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Essa ditadura populista leva o país a uma situação de decisões estapafúrdias e sem nenhum objetivo político de longo prazo.
ExcluirPoderiam por exemplo aproveitar o suposto envolvimento comunista no governo (basta ver as associações partidárias do partido que está no poder), para mudar tudo radicalmente, e passar a usar a tecnologia de satélites soviéticos e assim não depender de um acordo de salvaguardas com os americanos (que como o Duda bem disse, dificilmente acontecerá), mas para isso, eles (os russos) provavelmente iriam querer uma excelente contrapartida, ou seja: os submarinos e aviões de caça deveriam ser também fruto de acordos com eles e não com a França ou Suécia.
O Brasil político segue o mesmo "padrão de trabalho" que foi demonstrado no futebol a poucos dias, ou seja, "uma grande família" de "gente de confiança" DELES, sem tática, sem treinamentos adequados e sem um planejamento de longo prazo.
Tudo na base do Oba Oba, na base do vai que dá, e por aí a fora.
Resultado?
7 a 1 pra ELES...
7 a 1...
7 a 1...
Detesto fazer esses paralelos com o futebol, mas essa está tão na cara, que não resisti...
Desculpem.
Duda,
ExcluirMas a Rússia está desenvolvendo a família de lançadores Angara, (que aliás eu acho que inspirou o Programa Cruzeiro do Sul aqui), que são ecologicamente corretos, pois utilizam LOX e RP-1 (querosene). Serão lançadores 100% russos, livres de amarras estrangeiras. Mesmo que não haja transferência de tecnologia, creio que enquanto empresa a AAS (Alcantara Angara Space) seria extremamente viável economicamente. Isso seria ótimo, pois o dinheiro dos lançamentos, sem bem utilizado, poderia financiar o desenvolvimento dos nossos lançadores.
Olá Rodrigo!
ExcluirMesmo assim o Angara é um projeto russo. Na realidade precisamos de um projeto conjunto que haja envolvimento dos institutos brasileiros e das industrias brasileiras, para que assim seja vantajoso para nós. Pode até ser ser o projeto de um veículo lançador baseado no Angara, mas tem de ter a participação brasileira e dentro das colocações já apresentadas acima para que assim possa ser realmente um acordo vantajoso.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Ou simplesmente tornar o projeto Angara realmente BI-nacional, com o envolvimento dos nossos institutos e indústrias.
ExcluirSe fossem pessoas sérias em ambos os lados, poderia até dar certo, mas com Dilma e Putin, acho MUITO difícil.
De um lado uma ditadura populista do outro uma ditadura da "nova aristocracia". É de dar medo, isso sim...
Parabéns para o Equador.
ResponderExcluirOs países sul-americanos sempre podem conseguir parceira tecnológica com o Brasil (talvez uma referência). Mas, e o Brasil? Que necessita de mais expertise em algumas áreas, fica difícil ter alguma parceria, pois "quem tem, não vende".
Bem colocado o "talvez uma referência", pois salvo engano de minha parte, o Brasil tem sim vários projetos de CubeSats, mas até onde eu sei apenas o primeiro deles se materializou recentemente, enquanto o Equador já lançou dois, tendo adquirido muita experiência com a tentativa de resgate do primeiro que sofreu aquele incidente, e o Peru já está no terceiro.
ExcluirEm breve, se as coisas não mudarem muito, o Brasil deixará de ser referência até para os nossos vizinhos...