Nanosatélite Nacional Continua Com Testes em Órbita
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (08/06) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que no nanosatélite brasileiro NanosatC-Br1
continua com testes em órbita.
Duda Falcão
Nanosatélite Nacional Continua
Com Testes em Órbita
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Brasília, 8 de
julho de 2014 – Próximo de completar um mês em órbita o NanosatC-Br1,
primeiro CubeSat brasileiro, ainda não completou toda a série de testes de
modos de funcionamento. De acordo com os técnicos envolvidos no projeto entre
os testes a serem aplicados estão o de repouso e o de estabilização.
Com o propósito de coletar dados do campo magnético
terrestre, principalmente na denominada região da Anomalia Magnética da América
do Sul (Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico, o
NanosatC-Br1 tem quatro modos de funcionamento: Safe-Seguro, modo utilizado no
seu lançamento; Nominal, normal com operação de dados; Repouso, baixa
quantidade de envio de informações e Estabilização, correção da velocidade em
caso de alta rotação.
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é
a única que pode enviar telecomandos ao nanosatélite. Ela o monitora em conjunto
com a Estação Terrena do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São
José dos Campos (SP), ambas recebem os dados de rádio amadores para serem
decodificados e disponibilizado aos pesquisadores.
“Para um dos projetos já há subsídios completos, para os
demais ainda faltam decodificar dados para conclusão das informações iniciais”,
explica Otávio Durão, gerente do projeto pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE).
Missão – O
CubeSat tem também a finalidade de testar em voo Circuitos Integrados
(CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à radiação. O objetivo é o de
utilizá-los futuramente em satélites nacional de maior porte a exemplo da
Plataforma Multi Missão (PMM), em desenvolvimento pelo INPE. Ainda compõe a
carga útil do NanosatC-Br1 o Field Programmable Gate Array (FPGA), software
imune a radiação ionizante.
São, portanto, dois métodos distintos de proteção à
radiação ionizante para componentes que poderão futuramente ser aplicados em
projetos espaciais: por projeto com aplicação em hardware e por software.
O projeto do NanossatC-Br1, financiado pela Agência
Espacial Brasileira (AEB), tem ainda uma vertente educacional que envolve
parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o INPE com a
participação de outras entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI).
O nanosatélite teve o custo total, incluindo o seu
lançamento, de US$ 860 mil. Até o fim do ano estão previstos o lançamento de
mais três CubeSats nacionais: AESP-14, SERPENS e CanSat (na verdade o nome correto é Tubesat Tancredo-1), este
último desenvolvido por alunos de uma escola pública de Ubatuba (SP).
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Comentário: Só gostaria de lembrar a Coordenação de Comunicação Social (CCS) da AEB de que a palavra NASSOSSATÉLITE
usada no título desta nota no site da agência não existe na língua portuguesa e
duvido que exista em qualquer outra língua, portanto consertem. Vale dizer
também que na realidade a palavra correta é NANOSATÉLITE no singular e NANOSSATELITES
no plural, porém eu diria que num português ainda mais correto seria NANO
SATÉLITE e NANOS SATÉLITES respectivamente. Dito isso, volto uma vez mais a
lembrar a CCS da AEB que o satélite da escola de Ubatuba tem nome e se chama "Tubesat
Tancredo-1", e existe um bom motivo para isso. É engraçada todo essa história de
esquecimento da CCS da AEB para com o nome do satélite da garotada de Ubatuba, já que o nome do satélite do misterioso projeto
SERPENS eles nunca esquecem.
(não trabalho no CCS, apenas uma opinião).
ResponderExcluirSobre a grafia de nanossatélites, nano satélites ou nano-satélites, acredito que Nanossatélites esteja correto.
A grafia original, antes da reforma ortográfica, era nano-satélites.
Mas o hífen foi abolido para algumas palavras terminadas e vogal e iniciadas em consoantes como estas. E, neste caso, o "S" é duplicado para manter a sonoridade, do contrário teria o som de "Z". O mesmo ocorre quando a segunda palavra começa em "R".
O antigo plural de nano-satélite é nano-satélites, pois o radical de origem grega "nano" é invariável na língua portuguesa (não concorda nem em gênero nem em número).
Exemplo: ESFERA (substantivo feminino). O correto é "nanoesfera" (ou antigamente "nano-esfera") e não "nanaesfera" (ou "nana-esfera").
Assim como no plural o correto é "nanoesferas" (ou antigamente "nano-esferas") e não "nanasesferas" (ou "nanas-esferas").
Outros exemplos na nova grafia:
Projetos ULTRASSECRETOS;
As MINISSAIAS.
Mas, sinceramente, eu acho esta grafia horrível. Preferia com hífen, mas, fazer o quê?