Diretor da AEB Participa na Colômbia de Seminário de Cooperação Internacional

Olá leitor!

Diário Oficial da União (DOU) de hoje (10/07) publicou um despacho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), autorizando um diretor da nossa Agência Espacial de Brinquedo (AEB) a viajar para Colômbia a fim de participar do Seminário Espaço de Cooperação Internacional”. Abaixo segue o despacho como publicado no DOU.

Duda Falcão

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

DESPACHO DO MINISTRO
Em 9 de julho de 2014

Afastamentos do país autorizados na forma do Decreto nº 1.387, de 07 de fevereiro de 1995:

CARLOS ALBERTO GURGEL VERAS, Diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, participar do Seminário Espaço de Cooperação Internacional (Brasil, Colômbia, México, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina), base para o desenvolvimento sustentável na América Latina, em Bogotá/Colômbia, no período de 16.07 a 20.07.2014, com ônus limitado. Art. 1º, inciso V.

CLELIO CAMPOLINA DINIZ


Fonte: Diário Oficial da União (DOU) - Seção 2 - pág. 05 - 10/07/2014

Comentário: Olha aí leitor, apesar do Dr. Gurgel estar diretamente ligado à área de desenvolvimento e cooperação em satélites, este seminário internacional seria uma grande oportunidade para que o mesmo, ou um outro diretor (servidor) de nossa ineficiente e mal gerida Agência Espacial de Brinquedo (AEB) oferecesse oficialmente aos países participantes a infraestrutura de lançamento brasileira, composta pelas duas bases de lançamento (CLBI e CLA), que por sinal são muito bem localizadas, e por uma família de foguetes de sondagem altamente confiável. As desculpas que nos foram passadas até agora não convencem e essas bases e seus foguetes continuam extremamente subutilizados, e essa agência de fantasia precisa encontrar soluções que as tornem mais autossustentáveis. Projetos de pesquisas em ciências espaciais e de desenvolvimento tecnológico conjunto ou não com instituições educacionais, institutos de pesquisas e a indústria desses países latinos americanos, são uma saída viável que já deveria está sendo utilizada há pelo menos uma década. Vale lembrar que o PEB em seus primórdios já realizou muitos lançamentos de pesquisas em ciências espaciais com outros países (EUA, Alemanha, Canadá e França) utilizando-se de foguetes estrangeiros (na sua maioria) e em alguns casos foguetes brasileiros, mas hoje essas missões estão cada vez mais escassas, e o único exemplo que temos conhecimento ocorrido até agora com um país da América Latina foi a “Operação Angicos”. Operação esta exitosa e realizada conjuntamente com a Argentina em dezembro de 2007. O Brasil deveria está seguindo o exemplo de Bases como Esrange, na Suécia, e Andoya, na Noruega, que prestam serviços de lançamento não só a instituições de países europeus, como também da Austrália, Canadá, EUA e do Japão, só para citar alguns exemplos.

Comentários

  1. " Agência Espacial Sul-americana - AES"

    Porque não criar uma Agência Espacial sul-Americana - AES, nos moldes da ESA, onde seria uma organização ineter-govenamental dedicada a exploração espacial conjunta, sediada quem sabe! no Brasil, no Chile ou na Argentina. Empregaria um conceituado números de cientistas já existentes com capacidade de projetar conjuntamente um poderoso veículo lançador de satélites. E seu financiamento para os posteriores projetos, inclusive de grandes satélites, proveria de todos os países membros da futura Agência. Os cálculos de despesas seriam baseados no Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.
    A base de lançamento de foguetes seria em Alcântara, pela sua boa localização a 2º do equador.
    O que você acha Duda, dessa velha ideia ? "

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    1. A resposta é simples, com exceção do Chile, os demais países são governados por esquerdistas debilóides que não se importam nenhum um pouco com o desenvolvimento tecno-científico de seus respectivos países.

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    2. Olá Cássio!

      Eu concordo contigo, mas acho que Agência teria de ser uma Agência Espacial Latino-Americana (AELA), tendo na liderança o Brasil, a Argentina, o Chile e o México e talvez a Venezuela. Entretanto, mesmo concordando em parte com a sua ideia, em especial na construção (eu diria) de dois poderosos foguetes (um de cargas pesadas e um para missões tripuladas), antes de darmos esse passo teríamos de ter os nossos próprios foguetes menores para atender as nossas missões e solidificar a nossa tecnologia. Entretanto, estamos ainda muito longe disso porque ainda não existe entre os governos latino-americanos o compromisso e a seriedade necessária para realizarmos esse sonho, e tenho cá minhas dúvidas se teremos um dia.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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