Primeiro Satélite Brasileiro Completa 21 Anos
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (07/02) no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que dia 09/02 o Satélite de
Coleta de Dados -1 (SCD-1) completará 21 anos em órbita.
Duda Falcão
Primeiro Satélite Brasileiro
Completa 21 Anos
Sexta-feira, 07 de Fevereiro de
2014
Em 9 de fevereiro o SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados) completa 21
anos em órbita. Primeiro satélite desenvolvido pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), o SCD-1 mantém a retransmissão de informações
importantes para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas,
entre outras aplicações.
Embora com limitações, o satélite continua operacional mais de duas
décadas após seu lançamento pelo foguete americano Pegasus, em 1993. Na época,
o primeiro satélite brasileiro tinha expectativa de apenas um ano de vida útil.
Para o INPE, a longevidade do SCD-1 comprova a competência de seus grupos de
engenharia, que projetaram os equipamentos, e também das equipes que mantém sua
operação no centro de rastreio e controle de satélites do instituto.
O lançamento do SCD-1 colocou o Brasil entre as nações que efetivamente
dominam o ciclo completo de uma missão espacial desde sua concepção até o final
de sua operação em órbita. Marcou ainda o início da operação do Sistema de
Coleta de Dados Brasileiro, que fornece informações para instituições nacionais
governamentais e do setor privado que desenvolvem aplicações e pesquisas em
diferentes áreas, como previsão meteorológica e climática, estudo da química da
atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias
renováveis.
Dados
O Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais é baseado em
satélites de órbita baixa que retransmitem a um centro de missão as informações
ambientais recebidas de um grande número de plataformas de coleta de dados (PCDs)
espalhadas pelo Brasil.
As PCDs são equipamentos automáticos que possuem sensores eletrônicos
para a medição de parâmetros ambientais, como o nível de água em rios e
represas, a qualidade da água, a precipitação pluviométrica, a pressão
atmosférica, a intensidade da radiação solar, a temperatura do ar, entre outros.
O satélite capta e retransmite os sinais das PCDs instaladas por todo o
país e os envia para as estações de recepção e processamento do INPE em Cuiabá
(MT) e em Alcântara (MA). Voando a uma velocidade de 27.000 km por hora, o
SCD-1 leva aproximadamente uma hora e 40 minutos para completar uma volta em
torno da Terra. Assim, a estação recebe várias vezes por dia os dados transmitidos
por cada PCD.
Da estação de Cuiabá ou de Alcântara, os dados coletados pelo satélite
são transmitidos para o INPE Nordeste, o centro regional do instituto
localizado em Natal (RN), onde atualmente está instalado o Sistema Nacional de
Dados Ambientais (SINDA), para processamento e distribuição de suas informações
aos usuários a partir do endereço http://sinda.crn2.inpe.br.
O Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais conta com uma rede
de mais de mil plataformas instaladas e, nos últimos 21 anos,
ininterruptamente, tem prestado serviços à sociedade através do monitoramento
de parâmetros ambientais nas regiões mais remotas do território brasileiro.
Além do pioneiro SCD-1, integra o sistema de coleta de dados o satélite
SCD-2, lançado em 1998.
Satélite SCD-1 no Laboratório de Integração e Testes do INPE - primeiro satélite nacional, lançado em 1993. |
Fonte: Site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Comentário: Era uma outra época, onde existia
mais compromisso e seriedade de todos envolvidos e onde se apresentava
resultados. Outra época onde existia principalmente motivação promovida por razoáveis
condições de trabalho e de execução geradas por um governo mais presente e mais
responsável. Não que fossem uma maravilha, longe disso, até porque os recursos financeiros
não eram tão grandes assim, mas eram adequados e mais realistas a situação econômica
em que o país se encontrava naquele momento. Colocando em miúdos, o Brasil tinha
naquela época um PEB do tamanho do Brasil e menos burrocracia, pelo menos até a
chegada no poder de Fernando Color de Mello. Desde então, com grande dificuldade
a economia melhorou, é verdade, mas o PEB não acompanhou o crescimento econômico
e geopolítico alcançado pelo país no período, sendo boicotado por diversos
governos subsequentes chegando a atual situação, onde existem muitos caciques
fazendo promessas que não pretendem cumprir e poucos realizadores, impedidos de
cumprirem sua missão por decisões estapafúrdias e nada benéficas a nação brasileira.
Parabéns ao INPE e a todos profissionais que trabalharam nesse projeto (o Raupp foi um deles e parece ter esquecido disso) e no
projeto SCD-2. Pois é caros pesquisadores, 21 anos depois o trabalho de vocês continuam
sendo a cereja do bolo de um programa espacial sem destino.
Excelente artículo. Muy interesante.
ResponderExcluirEvidentemente el satélite SCD-1 ha sido construido con gran profesionalismo, de otra manera no podría haber durado tantos años en órbita.
Saludos cordiales
Hola Alejandro!
ExcluirUsted tiene razón con su evaluación. Tanto el SCD-1 y SCD-2 (que también está funcionando en órbita hoy) fueron desensenvolvidos con gran profesionalidad por parte de investigadores de la época, que tenía un gobierno más comprometido y presente con el país, a diferencia de hoy, donde reina el populismo exacerbado , la corrupción generalizada y la estupidez, al mando de esta presideta intrascendente. Es desafortunado amigo lo que le está pasando a mi país y no tengo más esperanza en el PEB y el país en su conjunto. Sad.
Saludos desde Brasil
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Estimado Duda,
ExcluirNo se sienta desesperanzado. El PEB tiene hoy varios proyectos interesantes, como el VLS y el SARA suborbital, entre otros. Los malos momentos pasan, y Brasil está más allá de uno o varios malos gobiernos.
Aquí en Argentina hemos tenido los perores gobiernos que uno pueda imaginar y aun así no lograron destruir nuestro Sistema de Ciencia y Tecnología, que ha logrado resurgir de las cenizas luego de que varios gobiernos intentaran destruirlo desde los años 60.
Saludos cordiales
Gustavo
Hola Alejandro!
ExcluirTienes razón en que el PEB hay proyectos interesantes, pero lo que Alejandro es que en Brasil, el mal gobierno impide el avance de estos proyectos durante décadas, que con el tiempo se vuelven obsoletos o inviable para ser completado. En Argentina, donde las personas parecen estar más comprometidos con los intereses de la nación, los esfuerzos de su clase científica tiende a lograr mejores resultados, aunque es tan malo como los gobiernos de Brasil. Aquí hay más propaganda que los hechos.
Saludos desde Brasil
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
O Duda já disse tudo, mas não custa ressaltar. Esses dois projetos, aparentemente marcaram o fim de um PEB com o mínimo de seriedade e compromisso.
ResponderExcluirFica sempre muito claro, que o Brasil PODE realizar esse tipo de projeto com sucesso. Basta QUERER !!!
Abs.
Verdade Marcos!
ExcluirÉ isso ai, falta compromisso e seriedade, o resto é conversa mole para boi dormir.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)