Pesquisador Desenvolve Ferramenta Para Construção de Modelos de Objetos Adaptativos Híbridos
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (10/02) no site do
“Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que pesquisador desenvolve
ferramenta para construção de modelos de objetos adaptativos híbridos.
Duda Falcão
Pesquisador Desenvolve Ferramenta
Para Construção de Modelos de
Objetos Adaptativos Híbridos
Segunda-feira,
10 de fevereiro de 2014
Em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,
Portugal, o Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada (LAC) do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está desenvolvendo um novo
framework voltado à área de modelos de objetos adaptativos (Adaptive Object
Model-AOM), denominado Esfinge AOM. Para isso, o
pesquisador Eduardo Guerra esteve na instituição portuguesa entre dezembro e
janeiro.
O AOM é um modelo de programação recomendado em situações em que há necessidade
de modificações constantes no domínio de seus sistemas, através da incorporação
de componentes adequados à própria arquitetura do software.
O Esfinge AOM é um framework open-source que utiliza metadados para fazer o
mapeamento entre um modelo genérico de AOMs e o modelo específico de domínio
definido pela aplicação. O amadurecimento de tal framework traz um impacto
positivo na flexibilidade provida pelas aplicações, o que reduziria a
quantidade de manutenções necessárias para a adaptação a novos requisitos”,
informa Guerra.
Uma das vantagens para o uso desse framework em aplicações de produção é o
suporte a modelos de objetos híbridos, nas quais é possível incluir a
flexibilidade somente nos pontos onde ela é necessária. A ferramenta permite
que todas as entidades de domínio, estáticas ou dinâmicas, sejam enxergadas da
mesma forma, possibilitando a utilização de frameworks únicos para lidar com
elas.
Aplicações
As atividades em Portugal resultaram na elaboração de um modelo arquitetural
para frameworks que suportam AOMs híbridos; na evolução do framework de código
aberto Esfinge AOM para implementar esse modelo; e na realização uma análise
que demonstre que a partir do modelo é possível ter componentes que funcionam
independentes da composição do modelo da aplicação.
A pesquisa desenvolvida poderá ser aplicada a diversos softwares de interesse
do INPE. Um exemplo seria no programa de Clima Espacial, em que muitas vezes as
informações vêm de sensores de fabricantes diferentes, que produzem diferentes
tipos de dados. Um outro projeto em que a pesquisa pode ser empregada seria na
criação de Observatórios Virtuais, que consomem informações de diversas fontes
de dados heterogêneas. Em ambos, a utilização de uma estrutura dinâmica, onde
esse dinamismo é necessário, combinada com uma modelagem estática de pontos
onde o domínio é bem conhecido, poderá prover a flexibilidade necessária para
viabilizar a incorporação de diversas fontes”, explica o pesquisador.
Eduardo Guerra é desenvolvedor de frameworks, pesquisador em design de
software, editor-chefe da revista MundoJ, e é autor do livro “Design
Patterns com Java: Projeto Orientado a Objetos Guiado por Padrões”,
editado pela Casa do Código. Mantém ativa colaboração com pesquisadores da
Universidade do Porto, onde esteve com recursos do Programa de Capacitação
Institucional (PCI-MCTI), na modalidade BSP (Bolsas de Estágio/Treinamento no
Exterior). “O apoio do PCI foi de fundamental importância para o
estabelecimento desse projeto de colaboração. Para dar continuidade, já estamos
buscando, juntamente com o pesquisador Ademar Aguiar da FEUP, alternativas no
Brasil e na União Europeia para o financiamento de visitas técnicas e de
intercâmbio de estudantes”, conclui Guerra.
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Isso só vem a confirmar o que já sabemos. No Brasil existe competência em muitas áreas "estratégicas". Só falta querer fazer.
ResponderExcluirEsse projeto é de uma área de extrema importância, porém, o Brasil, como bom moço na história desenvolve projetos de código aberto e fornece toda a tecnologia e dados obtidos com seus satélites de forma gratuita para quem quiser.
Enquanto isso, as grandes potências e empresas como a BOEING, criam patentes de tudo que produzem nas suas pesquisas...
É uma questão de escolha, mas depois não venham reclamar. O Brasil desenvolve tecnologias importantíssimas desde a época do Santos Dumont, e não cobra nada por elas. Já os irmãos Wright patentearam TUDO que puderam.
E hoje em dia muito se discute sobre o Brasil pagar um bom dinheiro para obter transferência de tecnologia ora vejam sobre entre outras coisas aviões.
É o fim da picada.