Deputados Visitam a THALES p/Saberem Mais Sobre o SGDC

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria postada dia (20/06) na versão em português do site espanhol “www.infodefensa.com” destacando que durante a realização da Feira de  Le Bourget, na França, a empresa THALES recebeu a visita de Parlamentares do Brasil para conhecer mais detalhes da proposta do Satélite Geoestacionário.

Duda Falcão

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Paris Air Show

Thales Recebeu a Visita de Parlamentares do Brasil Para Conhecer Mais Detalhes da
Proposta do Satélite Geoestacionário

30/03/2011

(Infodefensa.com) R. Caiafa, París - O projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) do Governo brasileiro deverá definir em breve, entre três empresas finalistas, qual será a escolhida para tocar o programa e realizar as necessárias transferências de tecnologia (ToT) requisitadas pelo Brasil. Infodefensa Brasil está em Le Bourget, e em visita a Thales registrou a presença de uma comitiva de parlamentares da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados.

Os deputados federais vieram a Paris conhecer mais detalhes da proposta da Thales Alenia Space para o SGDC, o pacote de transferência de tecnologias proposto pela empresa e as capacidades daquela organização para atender a demanda do governo brasileiro. Recepcionados por Cesar Kuberek, vice presidente Thales para América Latina, Julien Rousselene, diretor geral no Brasil, e Edgard Menezes, presidente da Omnisys, subsidiária Thales no País, os parlamentares puderam verificar as qualificações da Thales Alenia Space para atender ao projeto do SGDC, e principalmente, as contrapartidas de transferência de tecnologia incluídas na proposta do consórcio franco-italiano Thales Alenia Space.

Segundo Edgard Menezes, que conversou com Infodefensa Brasil no Pavilhão da ABIMDE, onde está o estande da Omnisys, o processo de ToT será muito consistente e incluirá diversas capacitações para atender às empresas do trade aeroespacial brasileiro. Estreando internacionalmente após uma exitosa participação na LAAD 2013, a Omnisys já possui um histórico de trabalho com radares de controle de tráfego aéreo (inclusive com exportações para a França), sistemas de guerra eletrônica para navios da Marinha do Brasil, componentes de payload MWT (subsistema de imagens e fotos) do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), dentre outras atividades.

Segundo Menezes, o perfil da Omnisys para a licitação do SGDC envolve principalmente serviços em solo e instalações relacionadas com o controle do satélite a partir da terra. A resposta ao Best And Final Ofer (BAFO) é esperada para o final deste mês de junho, e em julho o governo brasileiro deverá anunciar sua escolha entre as três empresas finalistas. Menezes destaca que "o parque espacial brasileiro precisa de encomendas para manter o conhecimento adquirido atuante, e por outro lado, os prazos para o desenvolvimento, testes e lançamento do SGDC são muito exíguos, o que demandará do consórcio escolhido uma grande agilidade e capacidade real de ToT para às empresas brasileiras.

Edgard também destacou o processo de "brasilização" da Omnisys, reforçando as características de uma futura conversão desta em uma Empresa estratégica de Defesa (EED), processo que deverá estar concluído até o final de 2013. Edgard também destacou o papel importante que a Omnisys poderá ter no Programa PROSUPER da Marinha do Brasil, e a atuação desta no PROSUB, onde é a responsável pela integração do sonar do submarino convencional S-BR, atualmente em construção no Estaleiro e Base Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Também foram citados os trabalhos de modernização de radares, sistemas de telemetria e servo atuadores nos Centros de Lançamento de Alcântara e da Barreira do Inferno, e os contratos com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais como o SIMO (Sistema de Monitoramento do Espectro Eletromagnético), cujo contrato vai até o final de 2014.

ABIMDE e APEX no Pavilhão Brasil

Presente na entrevista com Edgard Menezes, o almirante Pierantoni Gamboa, vice presidente da ABIMDE fez questão de destacar a exitosa participação brasileira no evento "Novas oportunidades de negócio estão sendo criadas, contatos comerciais importantes estão sendo agendados e a indústria brasileira de Defesa continua buscando novos nichos de mercado, como por exemplo, na África e Àsia.

Participar de eventos internacionais de grande porte como o Paris Air Show traz novas possibilidades para as nossas empresas associadas, e o apoio da APEX Brasil tem sido fundamental para o sucesso destas ações".


Fonte: Site espanhol  www.infodefensa.com – Versão em Português

Comentário: Em primeiro lugar, parlamentares deveriam se preocupar em criar leis, que sejam benéficas a sociedade, coisa que não é feita nesse fórum em Brasília de representatividade caseira. Analisar e elaborar acordos tecnológicos devem ser de responsabilidade de profissionais que atuam na área e que entendem do assunto. Quanto aos parlamentares cabe aprová-los, sendo esse o único momento em que esses energúmenos deveriam chegar perto de iniciativas como essa. Agora quanto a THALES, todo mundo sabe que foi a empresa escolhida e esse jogo de cena não engana ninguém. Agora Brasilizar a Omnisys e transforma-la em uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) senhor Edgard Menezes, é um crime que deveria ser punido com fuzilamento de todos os responsáveis. A Omnisys não é brasileira e jamais será vista como Brasileira se depender de mim e do Blog BRAZILIAN SPACE, pelo menos até que volte a pertencer a quem de direito pertencia, o povo brasileiro.

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