GIL Reuniu Pesquisadores para Discutir Projetos Espaciais
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (25/03) no site do Departamento
de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) destacando que o Grupo Interfaces de Lançamento (GIL) deu início à maratona de reuniões para discutir projetos espaciais em Alcântara.
Duda Falcão
GIL
reuniu Pesquisadores para
Discutir Projetos Espaciais
ACS/DCTA
25/03/2013
Na última segunda-feira,
18, iniciou-se a maratona de reuniões do Grupo Interfaces de Lançamento (GIL),
que reuniu pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do
Instituto de Fomento à Indústria (IFI), do Centro de Lançamento de Alcântara
(CLA) e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), organizações
subordinadas ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
O encontro, que ocorreu nas dependências do CLA, no Maranhão, seguiu até
sexta-feira, 22, e reuniu mais de 50 estudiosos da área espacial – a maioria,
engenheiros - para discutir o andamento dos projetos, suas questões técnicas e
financeiras, e propor a agenda de lançamentos para os próximos anos.
No primeiro dia de
reunião, uma das pautas colocadas em discussão foram as operações previstas
para 2013, que deverão ser oito, duas no CLBI e seis no CLA, a começar pela
Águia, em junho, em que será lançado um Foguete de Treinamento Intermediário
(FTI). No último ano, segundo o Comandante do CLA, Coronel Demétrio, foram
lançados seis Foguetes de Treinamento Básico (FTB), um FTI, um VS30 Orion, além
da Operação Salina – que foi uma simulação de lançamento do VLS-I. Já no CLBI,
foram seis operações entre lançamentos e testes, além de cinco rastreamentos do
foguete francês Ariane.
Segundo o engenheiro
Mauro Dolinsky, Coordenador de Espaço do DCTA, o destaque das atividades
espaciais deste ano é a grande quantidade de foguetes brasileiros sendo
lançados no exterior: a previsão é que sejam lançados nove foguetes, a partir
de centros de lançamento localizados na Noruega e na Suécia. “A importância
destes lançamentos no exterior é construirmos credibilidade junto à comunidade
científica internacional, pois se nós conseguimos fazer bem algo extremamente
complexo, como é um foguete, é sinal de que estamos em um nível de excelência
nas tecnologias mais simples”, afirma o engenheiro.
Outra importante pauta
tratada na reunião do GIL foi o andamento do projeto VLS-1, apresentado pelo
seu atual Gerente, Tenente Coronel Engenheiro Alberto Mello. Segundo ele, o
próximo passo no caminho para o lançamento do veículo lançador de satélite é o
voo do VSISNAV, previsto para o início de 2014.
O VSISNAV será um
veículo espacial lançado para qualificar o sistema de navegação e o sistema de
separação do primeiro e segundo estágios do VLS – já que o terceiro e quarto
serão inertes. Após o VSISNAV, a depender dos repasses orçamentários, será
lançado outro foguete de testes, o chamado XVT-02, que será um veículo completo
com carga tecnológica, ou seja, neste lançamento algum objeto será colocado em
órbita – algo que emita sinal, permitindo que os pesquisadores consigam
identificar sua localização. Outro objetivo do lançamento do XVT-02 é verificar
a funcionalidade de uma nova rede elétrica, mais complexa que a do VSISNAV:
este sistema será capaz de calcular sua localização e, a partir destes dados,
corrigir sua trajetória de voo, o que se chama de malha fechada. Após este
lançamento, o projeto VLS-1 chega ao seu ápice, com o lançamento do V-04, que
colocará em órbita um satélite real, demonstrando a eficácia do sistema e a
capacidade tecnológica brasileira em lançar, com conhecimentos próprios,
satélites de pequeno porte – o V04 será capaz de colocar em órbita um satélite
de aproximadamente 200kg em uma altitude de 700km.
Para o Tenente Coronel
Alberto, mais importante do que definir, agora, qual será o futuro do VLS, é
destacar que, independentemente da escolha que for feita, a estrutura que vem
sendo criada poderá ser utilizada para os projetos posteriores: “cada passo na
construção do VLS é aprendizado adquirido, pois a ciência se desenvolve assim,
da base para o teto. O programa espacial norte-americano, por exemplo, começou
pelos projetos Mercury, Gemini, que previam operações menos ousadas, mas
essenciais para desenvolver conhecimentos para se chegar à lua com a missão
Apollo”, analisa.
O atual presidente do
GIL, Tenente Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, as reuniões do GIL são umas
das poucas oportunidades em que é possível congregar os envolvidos no programa
espacial brasileiro – são convidados, inclusive, representantes da Agência
Espacial Brasileira (AEB) e Alcântara Cyclone Space (ACS) - para discutir
atualizações, apontar problemas, destacar avanços e se sugerir soluções para os
projetos que vêm sendo desenvolvidos.
GIL: O Grupo surgiu com
o intuito de reunir os diversos atores envolvidos nos lançamentos para troca de
experiências técnicas e discutir a logística das operações, já que as atividades
desenvolvidas nos centros de lançamento e nos institutos de pesquisa são
interdependentes. Inicialmente, o objetivo do GIL era conseguir atender às
exigências do relatório referente ao acidente com o VLS, em 2003, que requeria
ações conjuntas de melhoramento e segurança.
Fonte: Site do Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA)
Comentário: Pois é amigos, veja como diminuiu o número de lançamentos no Brasil, mesmo os lançamentos dos foguetes de treinamento, e ainda assim esse governo tem a cara de pau de dizer que o PEB é estratégico para eles. Lamentável!
Apesar de apoiar os tais foguetes de treinamento, e sempre mencionar que eles deveriam ser usados para levar experimentos científicas das nossas faculdades, acho um absurdo, e até mesmo uma tremenda cara de pau (de quem quer que seja), incluir esses foguetes de treinamento como "operações" regulares.
ResponderExcluirEles deviam ser tratados numa categoria própria, ou seja: "operações de treinamento". Se assim o fossem, ficaria claro que (salvo engano meu), no ano passado, o Brasil realizou apenas UMA "operação" de lançamento.
Essa foi a expressão mundial do nosso PEB no ano de 2012. UM ÚNICO lançamento de foguete de sondagem.
Poderia ser mais ridículo?
Mas tudo bem. As obras dos estádios estão em dia (ou quase), e a Copa vai ser um sucesso...
É dureza...
" NÃO É MAIS FICÇÃO E SIM A PURA REALIDADE"
ResponderExcluirNós amantes do PEB, exclamamos os riscos dos conceitos investidos em nanda,.....simplesmente nada. Vejamos só! Existem tais jogadores, que na maioria dos casos, não são todos é claro, estão ganhando 3 (três) milhões de Reais, joga na nossa seleção e atualmente NÂO FAZ NADA. Que desperdício, com esse desorbitante sálario. Quem deveria ganhar esses valores seriam os nossos pesquisadores, afinal de conta são merecedores realmente, estudaram, ralaram com os livros. Previsão! aguarde, com esse futebol medíocre apresentado em diversas partidas, não vai para lugar nenhum!.
Esta em curso uma espectativa de melhoras, uma revolução silenciosa da qual poucos se deram contas, a não ser que alguns aproveitadores da nação reverta o quadro de pespectivas. As chamadas pragas políticas , que usam técnicas para persoadirem o público desligado, desenvolvem drogas ou implantam verbetes que alteram o comportamento do eleitor, sempre estiveram restritas ao tratamento e a prevenção para alguns desentedidos e ignorantes a esta doença. No entanto , elas passaram a ser usadas no cotidiano dos brasileiros sem que exista um questionamento de todos sobre o andamento do progresso científico do Brasil.
Contudo caro amigo DUDA e expressivos amantes do Blog, não há regras nem limites éticos para lidar com o assunto de tamanha seriedade, como é o caso do nosso PEB, estamos jogados nas maõs desses anti-brasileiros, que só querem dinheiro....dinheiro.....dinheiro...dinheiro! se esquecem que o nosso Brasil tem um futuro promissor!".