AEB/ANA Divulgam Estudo p/Microssatélites Meteorológicos
Olá leitor!
OBS: Caso o leitor queira dar uma olhada no resumo desse estudo clique aqui.
Segue abaixo uma nota postada hoje (21/03) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que a mesma em parceria com a
Agência Nacional de Águas (ANA) divulgaram um estudo de viabilidade para microssatélites
meteorológicos.
Duda Falcão
Divulgado Estudo de Viabilidade para
Microssatélites Meteorológicos
Brasília, 25 de março de 2013
– Eventos hidrológicos extremos, como cheias e estiagens, e seus impactos são
apenas alguns dos motivos que fizeram com que a Agência Nacional de Águas (ANA)
procurasse a Agência Espacial Brasileira (AEB) para desenvolver, em parceria,
um sistema de satélites com a missão de coletar dados hidrometeorológicos.
Recentemente, as duas instituições assinaram memorando de
entendimento e formaram um Grupo de Trabalho (GT), com representantes da AEB,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da ANA.
Como resultado, o GT publicou o “Estudo de análise de
viabilidade e alternativas de configuração de microssatélites para contribuir
na missão ANA em sua coleta de dados hidrometeorológicos”. O documento expressa
as alternativas de configuração para a missão que atendam a realidade atual e
busquem a otimização da infraestrutura já instalada no Brasil e gerenciada pela
ANA, também visando a economicidade dos recursos públicos. A ideia é que as
instituições possam desenvolver uma constelação de pequenos satélites para
aperfeiçoar o sistema brasileiro de monitoramento de águas.
“O uso de sistemas espaciais é imprescindível para
coletar dados em áreas geográficas em que se têm dificuldades ou restrições de
acesso. Com o uso de satélites, pode-se avaliar, com rapidez e razoável
precisão, eventos dependentes das mudanças meteorológicas relativas à variação
do tempo, especificando-se com precisão sua localização geográfica”, explica o
presidente da AEB, José Raimundo Coelho.
Conclusões –
O Grupo de Trabalho concluiu que os satélites para o novo sistema devem ser um
aperfeiçoamento do SCD-1 e SCD-2, satélites atualmente utilizados. Além de modernizados,
deverão contar com novos subsistemas para possibilitar correções de atitude e
órbita.
De fato, os novos satélites para coleta de dados devem
possuir um subsistema de propulsão, de forma a garantir manobras de mudança de
fase nas órbitas, conforme requerido pelas alternativas de solução. Também
deverão contar com um subsistema de controle de atitude em três eixos,
necessário para o correto apontamento dos satélites. No mais, os satélites
contarão com subsistemas semelhantes aos presentes no SCD-2, capazes de atender
às funções básicas de sobrevivência e aos requisitos da missão.
Ao contrário do que tem sido a regra para os satélites
desenvolvidos até o momento pelo Brasil, por tratar-se de uma possível
constelação de vários satélites, seu desenvolvimento e produção permitirão
ganhos de escala industrial, com o consequente barateamento do valor unitário
de cada satélite.
O novo sistema também fará pleno uso da infraestrutura de
solo já existente para controle, recepção e armazenamento de dados, mas imporá
aos técnicos e organizações envolvidas um novo desafio, que será o de gerir uma
constelação de satélites, o que nunca foi feito antes no Brasil.
OBS: Caso o leitor queira dar uma olhada no resumo desse estudo clique aqui.
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Comentário: Muito bom leitor e já havíamos aqui anunciado
esse entendimento entre a AEB e a ANA que é fruto de uma visão (creio eu estabelecida
pelo atual ministro do MCTI, Marco Antônio Raupp, quando de sua gestão junto a
AEB) de trazer outras instituições e ministérios a participarem do esforço da
Agência nas atividades espaciais do país em projetos de interesse comum,
aumentando assim os recursos. Entretanto, apesar de ser uma iniciativa louvável
e até necessária, não passa de um paliativo e não resolverá o problema de
descaso do Governo DILMA ROUSSEFF para com o PEB, que só será resolvido mesmo
quando esse programa deixar de ser programa de governo e passar a ser programa
de estado, passando também pelo compromisso de transformá-lo num verdadeiro
programa estratégico e não na versão estratégica apresentada pelo governo
DILMA, que na realidade não passa de um conto de fadas.
A boate Kiss, Petrópolis e o nosso PEB.
ResponderExcluirTodos sabemos que o que ocorreu na Boate, o que ocorre TODOS os anos em Petrópolis e outras cidades, são ASSASSINATOS.
Assassinatos que vão ficar impunes, como tantos outros. De forma um tanto diferente, pois no caso da boate, a culpa é atribuída a quem diretamente iniciou o incêndio (entendo que de forma não intencional, apesar de irresponsável), no entanto, os verdadeiros culpados, que são aqueles que deveriam fiscalizar e restringir a possibilidade desse tipo de acidente, passam "ao largo", e provavelmente sequer serão citados.
No caso das enchentes, fica ainda pior, pois a culpa é atribuída a "fatalidades climáticas", quando TODOS sabem que TODOS os anos nessa época acontece a mesma coisa (igualzinho a seca no Nordeste). Eles aparecem, mandam rezar uma missa, fazem um monte de promessas, e ano que vem tudo se repete. Nesse caso, nenhum culpado por esses assassinatos é sequer citado, pois eles se escondem atrás das tais "fatalidades climáticas".
Isso deve dar bem a dimensão que o nosso PEB tem no contexto desse "governo" populista.
Esperemos que esse desenvolvimento possa servir de futuro para encontrar agua na lua e e mais lugares no espaço profundo. Sonhar as vezes não faz mal a ninguém.
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