Comitê dos Fund. Setoriais Quer Antecipar Invest. em 2013

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada dia (31/01) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando que o Comitê dos Fundos Setoriais  planeja antecipar investimentos em 2013.

Duda Falcão

Comitê dos Fundos Setoriais Planeja
Antecipar Investimentos em 2013

Rodrigo PdGuerra
Ascom do MCTI
31/01/2013 - 17:03

Fotos: Giba / Ascom do MCTI
A reunião do Comitê de Coordenação dos Fundos Setoriais

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) deve começar a aportar os R$ 4,46 bilhões previstos para 2013 nos próximos meses, após dois anos de orçamentos limitados. O Comitê de Coordenação dos Fundos Setoriais (CCF) se reuniu nesta quinta-feira (31) para discutir detalhes finais da proposta de plano de investimento a ser apresentada ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

“Deliberar esse conjunto de ações de forma antecipada nos permite projetar melhor o ano, com 2014 já em perspectiva”, destacou o secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias. “A palavra final dependerá do ministro Raupp, mas a ideia é que façamos esse filtro e apresentemos essa proposta de ações, mesmo que o orçamento ainda não tenha sido votado. Ou seja, já colocar a máquina para começar a rodar e, assim, evitar o gargalo dos últimos anos.”

Segundo Elias, o relator-geral do Orçamento da União, senador Romero Jucá (PMDB-RR), não alterou os valores da proposta do Poder Executivo para os fundos setoriais. “Espero que não haja nenhum corte orçamentário ao longo desse processo de aprovação”, disse o secretário. O plenário do Congresso Nacional deve votar o projeto de lei em fevereiro, após o retorno dos parlamentares aos trabalhos legislativos, marcado para sexta-feira (1º).

O pontapé inicial para as discussões sobre o atual FNDCT se deu com o Seminário Integrado dos Fundos Setoriais, em setembro de 2012. Desde então, os comitês gestores dos 15 fundos setoriais se reuniram para deliberar suas prioridades de investimentos, mas nem todos aprovaram considerações finais. “Vamos bater o martelo na reunião [do CCF] de março”, avisou a chefe da Assessoria de Coordenação dos Fundos Setoriais, Ana Lúcia Assad.

Expectativa

A primeira rodada de encontros dos comitês gestores neste ano está marcada para o período entre o fim de fevereiro e o início de março. De acordo com Elias, há intenção de retomar a tradição de quatro reuniões anuais. O diretor de Administração e Finanças da FINEP – Agência Brasileira da Inovação, Fernando Ribeiro, recordou que, em 2012, as primeiras decisões foram tomadas em setembro. “A agenda de 2013 sinaliza uma mudança de procedimento”, apontou. A financiadora é vinculada ao MCTI.

Na reunião, Ribeiro apresentou ações e resultados da FINEP – que exerce a secretaria executiva do FNDCT – no ano passado. Já o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, fez um balanço dos recursos do fundo aplicados pela agência no mesmo período.

O secretário Elias enfatizou a necessidade de reforçar ações do FNDCT direcionadas ao CNPq. “Devemos fazer um grande esforço naquilo que envolve programas prioritários dentro da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação [ENCTI], como o Rhae.”

Para o presidente do CNPq, a agência precisa diversificar sua fonte de financiamento. “Os fundos setoriais foram lançados para aumentar os recursos para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, não para substituí-los”, observou Glaucius Oliva.

Também participaram da discussão os secretários de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, Carlos Nobre, de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Alvaro Prata, de Política de Informática, Virgilio Almeida, e de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Sônia da Costa, os presidentes da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), José Raimundo Coelho, e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, além do secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Nelson Fujimoto.

O secretário executivo do MCTI e a chefe de Assessoria
de Coordenação dos Fundos Setoriais


Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Comentário: Bom leitor não sei bem o que isso pode significar de recursos financeiros  efetivos para o Programa Espacial Brasileiro, mas lembro que um dos 15 Fundos Setoriais citado na matéria é o “CT ESPACIAL”, e como na reunião houve a presença do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, uma fatia do bolo deverá vir para o PEB, mas resta saber qual será o tamanho dessa fatia.

Comentários

  1. É impressionante.

    Em qualquer país minimanete sério, o orçamento de um determinado ano, é planejado, debatido, decidido e acordado, no ano anterior.

    Já estamos em Fevereiro, e agora é que eles estão começando a pensar na distribuição desses "fundos setoriais".

    Isso só pode ser brincadeira.

    Enquanto isso, a NASA trabalha no orçamento de 2014.

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    1. Olá Marcos!

      Bem observado amigo, mas temos de levar em conta que a ordem vem de cima e ai a coisa pega, pois esse servidores do escalão de baixo já devem está calejados, e não devem realizar esse tipo de reunião sem certas garantias, evitando assim perda de tempo e constrangimentos, mas enfim, é um apenas uma teoria.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. Isso parece responder um pouco a pergunta do outro leitor sobre se o governo ainda poderia contribuir mais, no meio do ano, no programa espacial. Essa notícia surge um pouco como resposta. Apesar de nos anos passados boa parte das contribuições terem ido para a ACS, ela parece que se encontra agora em 'stand by', e pode ser que o PEB consiga mesmo alguma coisa. Mas é esperar para ver. Creio que com a aprovação do Projeto Sirius comecem as obras para o novo acelerador de eletrões (apesar de achar dificil financiarem a obra tão cedo), e tive a notícia que o governo teria deixado cerca de 200 bilhões do ano passado na 'poupança', caso surgisse alguma necessidade de investimento, ou talvez até algum problema neste ano (pensei sinceramente que iriam desaparecer). Mas apesar da notícia trazer alguma esperança teremos de ver se o programa espacial será mesmo beneficiado ou receberá uma quantia insignificante.

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    1. Olá Israel!

      Na verdade o Fundo CT Espacial nunca foi muito grande e deverá permanecer dessa forma. Se os recursos crescerem, o crescimento não deve ser muito grande. Entretanto acredito que o Raupp esteja se movimentando nos bastidores para buscar recursos na Câmara e no Senado, fora a iniciativa dele junto a outros ministérios em projetos espaciais de interesse mútuo, mas esses seriam na área de satélites.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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