Fim de Operação de Satélite não Influencia Monitoramento
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Fim de Operação de Satélite não
Pesquisadores usavam 500 imagens por ano enviadas pelo Cbers-2B.
Satélite indiano que opera desde outubro tem capacidade semelhante.
Lançamento do CBERS-2, em 2003, satélite que deu origem ao CBERS-2B (Foto: CBERS/INPE/ Divulgação)
"Com a perda do CBERS-2B, contratamos uma campanha de imageamento da Amazônia para fazer isso durante certo tempo", diz João Vianei Soares, responsável pela Coordenação-Geral de Observação da Terra do INPE. "Não existe hipótese de o monitoramento ser prejudicado pela falta de um satélite, por que há outros".
O pesquisador explica que, desde 2003, o instituto usa uma série de satélites para ajudar no monitoramento. A vantagem dessa estratégia é que diminuem as chances de ter a visão prejudicada pelo excesso de nuvens.
Além de usar imagens dos satélites americanos TERRA/MODIS e LANDSAT-5, o INPE recebe dados do indiano RESOURCE SAT desde outubro do ano passado, que tem desempenho semelhante ao CBERS-2B no que diz respeito ao desmatamento na Amazônia, segundo Soares.
O INPE também tem parceria com a empresa britânica DMC, que gerencia um consórcio de satélites de diversos países, os quais podem ser programados de acordo com a necessidade do cliente. "São dados que servem como um backup. Se outros falharem, usamos esses. Também usamos essa opção geralmente entre julho e agosto, quando a cobertura de nuvens é a menor possível e podemos registrar mais imagens", explica Soares.
Fonte: Site globoamazonia.com
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