Pesquisas Ionosféricas Ocorrem no Brasil Desde os Anos 80
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado dia (08/04) no blog “Ecocídio” destacando que experimentos e pesquisas ionosféricas são realizadas no Brasil desde a década de 80.
Duda Falcão
Experimentos Ionosféricos Ocorrem no Brasil
Desde a Década de 80
08/04/2010
Autor: Blog Ecocidio
Com tantas ocorrências anômalas ocorrendo recentemente no Brasil – e também no mundo (vide caso da Austrália, onde em um período de dias, choveu o equivalente a um ano inteiro), acredito que é válido buscarmos explicações para os fatos que vem ocorrendo. A pesquisa à nível de Brasil é especialmente importante, se considerarmos que a maioria das informações obtidas geralmente vem de fontes internacionais.
Pesquisando mais sobre o assunto, e sobre o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, já que ele é o organismo oficial de pesquisas espaciais no Brasil, encontrei informações que acredito que sejam desconhecidas pela maioria de nós.
Da mesma forma que existe o Eletrojato Auroral – o principal “campo de estudo” do HAARP e SURA – também há o Eletrojato Equatorial que é uma intensa corrente elétrica situada na altura de ~100Km, numa faixa de ~600Km de largura (ou seja, 6° de latitude) centrado em torno do equador magnético, que atravessa o Brasil em direção aproximadamente leste-oeste. O campo elétrico do dínamo ionosférico, que controla o eletrojato, é responsável também pelo “efeito fonte” do plasma, o qual resulta na formação da anomalia ionosférica caracterizada pela ocorrência de dois picos na densidade de plasma, localizado em baixas latitudes. O observatório ionosférico de Cachoeira Paulista se localiza num dos picos da anomalia, ou seja numa região de maior intensidade de ionização em escala global. A anomalia ocorre tanto durante o dia quanto à noite, ao passo que o fenômeno de irregularidades de bolhas de plasma (ou seja o “Spread-F” equatorial) é um fenômeno noturno, e exerce forte influência nas telecomunicações ionosféricas e transionosféricas. A anomalia do Atlântico Sul, caracterizada pela baixa intensidade do campo geomagnético (o mínimo global) tem grande influência em todos os processos aeronômicos da região brasileira (fonte: INPE).
Foi nessa anomalia, que houve o incidente do vôo Air France 447.
Aqui no hemisfério sul, em especial no Brasil, ainda há outro ponto muito interessante: o fenêmeno das bolhas ionosféricas.
As bolhas de plasma são enormes regiões de vazio de plasma e surgem após o pôr-do-sol (elas nunca ocorrem durante o dia) e podem se estender por milhares de quilômetros ao longo das linhas de força do campo magnético terrestre. A ocorrência das bolhas está aproximadamente restrita à região inter tropical devido às condições físicas locais que favorecem a geração do fenômeno. As bolhas ionosféricas foram descobertas em 1976 por dois cientistas do INPE.
Acontece que essas bolhas causam pertubações nas telecomunicações por satélite, e tais perturbações podem ser extremas a ponto de causar um blackout nas telecomunicações. Algo muito interessante para a US Navy estudar, não?
Em 1982, a Marinha Americana, em parceria com o INPE, conduziu um projeto intitulado BIME – Brazilian Ionospheric Modification Experiments, que tinha por objetivo estudar e estimular a criação de bolhas ionosféricas (ou bolhas de plasma) na atmosfera.
Curiosamente, em 1983, o ex-presidente Ronald Reagan lançou o projeto Star Wars, que cujo objetivo, além de interceptar mísseis nucleares inimigos, era de afetar o sistema de telecomunicações via satélite.
E essa não foi a única vez que o fenômeno foi investigado e manipulado. Em 1994 a NASA, em parceria com o INPE, conduziu a Campanha Guará, que tinha por objetivo estudar quatro fenômenos: 1. a eletrodinâmica do sistema termosfera/ionosfera ao pôr do Sol; 2. as bolhas ionosféricas; 3. o eletrojatoequatorial; e 4. a zona de transição mesosfera-termosfera. Além da marinha americana, outras agências e os russos seguem interessados no assunto.
O artigo abaixo foi elaborado por um dos descobridores das bolhas de plasma, e aborda em maior detalhe o interesse estrangeiro nos acontecimentos brasileiros.
http://www.scribd.com/doc/29607389/Estudos-Ionosfericos-No-Brasil
Fica a minha ressalva, de que, cessados os estudos americanos, e lançamentos de seus foguetes através da Base Aeroespacial de Alcântara, no Maranhão, esta inexplicavelmente explodiu em 2003, três dias antes do foguete brasileiro VLS ser lançado. E, mesmo com fortes suspeitas de sabotagem (eu diria que foi uso do HAARP, da mesma forma que ocorreu com o ônibus espacial Columbia), até hoje nenhuma investigação conclusiva foi feita.
Vale lembrar que a base de Alcântara é considerada o melhor espaçoporto do mundo em localização geográfica. Por estar próxima da linha do Equador (e num local onde o campo eletromagnético da Terra é mais fraco) , permite uma economia de até 30% de combustível nos foguetes. Na prática, isso significa gastar menos ou poder mandar para o espaço cargas mais pesadas. Como os Estados Unidos são os donos da maior parte do lucrativo mercado de lançamento de satélites comerciais, eles tentaram, em 2001, fechar um acordo para “alugar” a base brasileira para seus lançamentos. Mas havia vários detalhes importantes no acordo de salvaguardas tecnológicas proposto. Um deles determinava que nenhum brasileiro poderia fazer inspeções no que estivesse sendo trazido dos Estados Unidos para Alcântara. A proposta gerou muitos debates no Congresso e foi engavetada como violação da soberania nacional.
Menos de uma semana após a explosão em Alcântara, a tese de sabotagem tomou vulto em duas notinhas da coluna do jornalista Cláudio Humberto – publicada em vários jornais do país. No dia 27 de agosto, foi citado Ronaldo Schlichting, pesquisador da corrida espacial e perito em armas. Dizia a nota: “Schlichting sugere bala do fuzil Barret .50, que alcança 3 quilômetros, como possível ‘impacto de objeto no foguete’”. No dia seguinte, outra referência à sabotagem, desta vez nas palavras de um professor do Centro Tecnológico da Aeronáutica. “O cientista Edison Bittencourt nega ‘ignição espontânea’ num dos quatro motores do foguete que explodiu em Alcântara. Sugere onda eletromagnética disparada do espaço ou de pequeno dispositivo, inserido no motor e controlado a distância”, escreveu o colunista.
Resumindo. Vieram para o Brasil, fizeram suas pesquisas, aprenderam como manipular as bolhas de plasma e afetar os sistemas de telecomunicações via satélite ( e a como impedir que seus próprios sistemas sejam afetados), tentaram conseguir nosso centro de lançamento de foguetes. Como não conseguiram, e o Brasil estava prestes a lançar seu primeiro foguete que iria realmente decolar, o explodiram antes mesmo de ser lançado. Para eles, e para o governo do Brasil, caso arquivado.
Fonte: Blog “Ecocídio“ - 08/04/2010
Comentário: Interessante artigo do blog “Ecocídio” com informações até então de nosso desconhecimento sobre esses experimentos realizados no Brasil. Entretanto, quanto à suposta sabotagem ao VLS-1 por parte dos americanos, na opinião do blog, há de se ter muita cautela com esse tipo de acusação, pois numa sociedade moderna não se acusa ninguém (ou pelo menos não deveria) sem provas conclusivas que sustentem esta acusação. Existe e sempre existiu não só no Brasil como em todo mundo uma predisposição de acusar os EUA de tudo de errado que acontece no planeta, antes mesmo de qualquer investigação séria sobre os fatos. Existe essa possibilidade de sabotagem? É claro que existe, já que é muito comum a espionagem e em alguns casos até sabotagem entre nações no setor de alta tecnologia. No entanto, isto não significa que nesse caso tenha ocorrido (afinal desastres neste setor são comuns e a história da Astronáutica mundial comprova isto) e se ocorreu que tenha sido realizado pelos americanos. Na área espacial existem dois setores motivantes do desenvolvimento desta tecnologia no mundo, ou seja, o setor militar e o setor comercial. Diante disto, é claro que a entrada no mercado de um novo lançador de satélites não agrada nem a gregos e nem a troianos, já que essa tecnologia é de uso dual. Portanto, os americanos não seriam os únicos interessados em algo assim e tenham certeza que muito menos os únicos capazes de uma ação como esta. Caso realmente tenha ocorrido uma sabotagem, é bem provável que a mesma tenha sido identificada pelo Comando da Aeronáutica e os serviços de informação do país, e como de praxe abafada e discutida nos bastidores entre eles e o serviço de informação do país sabotador. Vale lembrar leitor que desde o acidente de 2003 em Alcântara o sistema de segurança tanto do CLA quanto do CLBI vem sendo aprimorado constantemente.
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