Segundo o Paolo Gessini, Porta Voz da Piada Espacial no Evento do MundoGEO, o Bloco BRICS Não Deve Ser Visto Como Rival Ocidental

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(Foto: GIANLUIGI GUERCIA/Pool via REUTERS)
Cúpula do BRICS em Johanesburgo.
 
Segundo a Agência Sputnik Brasil, o porta-voz da Agência Espacial Brinquedo (AEB), Sr. Paolo Gessini, declarou nesta terça-feira (21) que as parcerias internacionais são fundamentais para impulsionar o Programa Espacial Brasileiro (PEB). Ele ressaltou que o BRICS, bloco do qual o Brasil faz parte, não deve ser visto como uma oposição a outras organizações internacionais.
 
De acordo com a matéria da Sputnik Brasil, Gessini vê o BRICS como uma aliança econômica e política que pode colaborar com outras organizações internacionais sem gerar conflitos. "A cooperação internacional é muito importante. Eu sempre quis ver um mundo sem fronteiras, onde todas as nações colaborem", afirmou Gessini.
 
Gessini, que chefia a Diretoria de Inteligência Estratégica e Novos Negócios da AEB, destacou que parcerias internacionais são essenciais para o setor espacial brasileiro, que apesar de ter um programa de 60 anos, ainda enfrenta desafios. "O programa ainda não conseguiu alcançar muitos dos objetivos desejados pelo Brasil devido a investimentos inadequados e políticas instáveis", explicou.
 
Ele enfatizou a importância de parcerias com nações mais avançadas e em desenvolvimento, que possuem recursos significativos e podem colaborar com o Brasil. Gessini mencionou a colaboração com a China, que resultou em vários satélites, e destacou as negociações em andamento com países europeus e asiáticos. A parceria com a Innospace, empresa sul-coreana que planeja o primeiro lançamento orbital do solo brasileiro no próximo ano, foi citada como um marco importante.
 
"[Queremos] desenvolver tecnologias que ainda não são produzidas aqui para tornar o Brasil menos dependente de insumos externos e fomentar a indústria nacional", destacou Gessini, defendendo parcerias com instituições de ensino. "Todas as parcerias são bem-vindas, desde que compatíveis com nossas capacidades."
 
Atualmente, a AEB está focada em projetos de satélites de médio e pequeno porte e no desenvolvimento de tecnologias que reduzam a dependência de insumos externos. "Queremos fortalecer a indústria brasileira e ampliar os contatos com a academia para criar um ecossistema robusto de inovação", disse Gessini.
 
Gessini mediou debates no 4º Fórum SpaceBR Show, que reúne grandes nomes do setor espacial na América Latina. Ele destacou a importância do evento para fomentar o empreendedorismo e informou que a participação ativa da AEB em espaços como esse é crucial para o desenvolvimento do setor espacial no Brasil. "Esses eventos são extremamente importantes para o empreendedorismo", afirmou.
 
Gessini enfatizou a necessidade do envolvimento do setor privado no desenvolvimento espacial, comparando-o à evolução da aviação, que se consolidou com a participação da iniciativa privada. "O envolvimento privado é fundamental. Grandes, médias e pequenas empresas devem estar presentes", afirmou.
 
Como professor universitário, Gessini incentiva seus alunos a empreenderem no setor espacial, compartilhando sua experiência de sucesso com uma empresa na Inglaterra. "É possível abrir uma pequena empresa e ter sucesso. No setor espacial, há inúmeras oportunidades tanto no upstream quanto no downstream", concluiu.
 
Enquanto isso, a página da Sputnik Brasil no X (antigo Twitter) publicou agora a pouco o vídeo abaixo com o Diretor de Governança do Setor Espacial da Agência (Diretor de que? kkkkk, parece até piada), o Sr. Rogério Luiz Veríssimo Cruz, que está em Moscou participando do 'BRICS Heads of Space Agencies Meeting / Reunião dos Chefes das Agências Espaciais do BRICS'. Confiram!
 

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