Divulgada a Primeira Carga Útil do Foguete Orbital Sul-Coreano HANBIT-Nano. Será uma Picossatélite Educativo Fornecido Pela Startup Espacial Brasileira 'PION Labs', a Ser Lançado do CLA em Março de 2025.

Prezados leitores e leitoras do BS!
 
No dia 20 de maio, o jornal 'O IMPARCIAL' de São Luís do Maranhão publicou uma notícia interessante. De acordo com a matéria, com o objetivo de aproximar a Comunidade de Alcântara do campo da ciência espacial, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a empresa sul-coreana Innospace, em colaboração com a Força Aérea Brasileira (FAB) e a nossa piada espacial (AEB), celebraram o primeiro contrato comercial no Brasil para o lançamento de um picossatélite educativo, satélite este que será fornecido pela startup espacial brasileira PION Labs. A assinatura ocorreu na sexta-feira, 10 de maio, no Salão Nobre do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
 
A parceria faz parte do projeto Cientistas de Alcântara, que visa promover uma maior compreensão e participação da comunidade em atividades aeroespaciais, além de gerar empregos e desenvolvimento de tecnologias na região. Foi estabelecida uma parceria estratégica com as empresas privadas Innospace e PION Labs para impulsionar o Programa Espacial Brasileiro (PEB). Em relação à Innospace, foi firmado um contrato comercial para o lançamento do picossatélite em março de 2025 no CLA.
 
Quanto à PION, está em fase avançada a negociação de um Acordo de Cooperação para o fornecimento, desenvolvimento e configuração do picossatélite, envolvendo tanto os alunos quanto os professores da comunidade de Alcântara.
 
Tanto a fabricação quanto o lançamento contarão com a participação ativa dos moradores de Alcântara, que terão acesso às instalações do CLA.
 
O reitor da UFMA, Fernando Carvalho, destaca que o acordo reflete o compromisso da Universidade, do Governo e das empresas com o desenvolvimento local e a promoção da educação científica, capacitando os jovens e fomentando a inovação tecnológica no país. “Este é um momento importante para a UFMA, a indústria e o governo, mas, principalmente, para a população alcantarense, que se beneficia do avanço do conhecimento, da tecnologia e da inovação. A conquista representa uma sinergia entre diferentes setores: o Governo, representado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB); a Indústria, com a participação da Innospace e da startup PION Labs; e a Academia, com o envolvimento da UFMA. Essa união demonstra como a colaboração entre esses segmentos pode resultar em avanços significativos para a sociedade. Agradeço ao Coronel Clóvis, diretor do CLA, pela recepção do evento e parceria, e também aos representantes da indústria e educadores do município de Alcântara”, expressa.
 
Para o professor da UFMA e vice-coordenador do projeto Cientistas de Alcântara, Alex Oliveira, o contrato entre a Universidade e as empresas simboliza um avanço significativo no campo da ciência. “A celebração do contrato de lançamento de satélites entre a Innospace e a UFMA representa um marco importante para o florescimento das atividades comerciais espaciais no Brasil. Esse acordo não apenas sinaliza um avanço significativo, mas também abre caminho para uma série de colaborações futuras. Um exemplo relevante é o Acordo de Cooperação Técnica entre a PION e a UFMA, que visa à construção de um satélite com a participação ativa de alunos e professores das escolas públicas de Alcântara e da própria UFMA”, frisa.
 
O Projeto Cientistas de Alcântara
 
O Projeto Cientistas de Alcântara tem como objetivo estimular o interesse de estudantes e docentes de quinze escolas públicas parceiras em Alcântara, incluindo a sede e doze comunidades, no desenvolvimento de pesquisas de iniciação científica pela abordagem STEAM. Esse enfoque se concentra em tecnologias espaciais e suas aplicações, visando promover a sustentabilidade e o desenvolvimento de arranjos produtivos na região. O respeito pela comunidade de Alcântara e pelos profissionais do setor aeroespacial, incluindo o CLA e empresas da área, tem sido o principal guia na condução das atividades do projeto.
 
No primeiro momento, a realização de uma escuta qualificada com moradores, profissionais da educação e alunos, tanto da sede de Alcântara quanto de doze comunidades, permitiu que pesquisadores e alunos da UFMA participantes do projeto aprendessem sobre suas necessidades e características locais. A inclusão e o diálogo com as comunidades são passos importantes para a identificação dos moradores com o projeto Cientistas de Alcântara, além da construção de materiais educacionais técnicos (programação e satélites) personalizados às demandas locais.
 
Agradecemos publicamente ao nosso leitor e membro do canal do BS, o maranhense Edvaldo Coqueiro, pelo envio desta notícia.
 
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