Tudo Indica Que o RAUPP Sairá Mesmo do MCTI

Olá leitor!

Veja o que foi postado dia 21/01 no blog da jornalista política Cristiana Lôbo, locado no site do G1 do globo.com, sobre a saída do Raupp do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Duda Falcão

Nota: Uma Minirreforma
Por Cristiana Lôbo
21/01/2013

“Dilma já avisou ao ministro Marco Antonio Raupp, da Ciência e Tecnologia, que a política a obriga a incluir a pasta entre os cargos para negociação com os partidos aliados. O escolhido para o cargo é o deputado Gabriel Chalita (PMDB) que teve importante papel na campanha de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo. O PMDB gostaria de ter Chalita no Ministério da Educação, mas a pasta é comandada por Aloizio Mercadante  (PT) que dificilmente seria removido dali a esta altura do mandato”.

Pois é leitor, se entendi bem o que está escrito acima, na mentalidade da presidente Chucky a política está acima dos interesses da nação e nada está acima dela.

Hummmm, pois é leitor, são pessoas como essa que estão no comando do seu país, de seu estado, de sua cidade, e a culpa é de todos nós, pois essa gente sai do meio de nossa própria sociedade e são frutos do meio onde vivem. Notem como eles brincam de governar irresponsavelmente e sem qualquer empecilho as suas ações. O menestrel não vai entrar na dança porque simplesmente não quer sai do MEC, sem falar no fato de que o mesmo pertence ao partido da presidente.

Já o MCTI serve de moeda de troca, pois não é um político de carreira que está ligado ao cargo. Em resumo, o Raupp parece que vai dançar mesmo.

Sabe leitor, isso é um escândalo e a sociedade brasileira precisa acordar, jamais construiremos uma nação de verdade assim, pior, essa gente continuará brotando aos montes em diversos cargos políticos de diversos níveis por sabe DEUS quanto tempo mais, prejudicando o futuro de seu país, de seu estado, de sua cidade e de seus filhos em todos os níveis, inclusive com a segurança (veja o que ocorreu na serra Fluminense e em Santa Maria), pois para eles sempre o que vai importar é a luta pelo poder e sua permanência na política, onde a vida é facilitada pelas benesses e pela imunidade parlamentar. Lamentável!

Sem o entendimento do que é ser cidadão
jamais mudaremos essa situação.

Petição Online da ACS - 250 assinaturas e a esperança continua

Campanha para Missão VLM-1 / ITASAT - 2014
Participe, faça sua voz de Cidadão valer


Fonte: Blogo da Cristiana Lôbo - http://g1.globo.com/platb/cristianalobo/

Comentários

  1. Infelizmente o povo brasileiro não dá a menor importância ao MCTI, a maioria sequer sabe que ele existe.
    Acho que do jeito que está, a frase da bandeira brasileira deveria mudar de "Ordem e Progresso" para "Salve-se quem Puder"..........

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  2. É pessoAll,

    Mais uma vez, nada de surpresas. Eu nunca tive a menor dúvida que assim seria, pois já faz um bom tempo que essa prática de uso desses cargos para atender interesses nos vem sendo imposta.

    Essa prática não parou nem mesmo na época do regime militar. Assim como herdamos o "coronelismo" e o regime de "concessões" das capitanias hereditárias, e o fato de os "governos" populistas e assistencialistas se darem tão bem aqui pela América do Sul até os dias de hoje.

    Talvez caiba aqui um estudo antropológico sobre essa aparente ignorância e descaso da sociedade com os destinos da nação. Precisamos começar a identificar o que facilita tanto a vida desses "políticos de oportunidade". Será o voto obrigatório?

    Eu não sei mais o que dizer, a não ser reiterar que em minha opinião, qualquer coisa que tenha o "dedo" do governo não presta (salvo raríssimas, quase inexistentes, exceções). Portanto, o que nos resta é apoiar as iniciativas independentes e do setor privado.

    É isso.

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  3. Alguém podia fazer o abaixo assinado para que a pessoa assumir um ministério do governo, ele tem que ter no mínimo 10 anos de experiência na área!

    Para parar com essa putaria de virar cabide político que esse trem de ministro para lá, ministro pra cá!!

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  4. Ok,segundo o sistema atual de governação que temos tanto as alianças, os favorecimentos, e divisões do bolo são coisas aceitáveis entre partidos de ideologias 'diferentes'. Como falou Getúlio: "o segredo é por todo o mundo dentro". O José Genoino assumiu a cadeira de outro senhor, o Carlinhos Almeida (que foi governar São José dos Campos), e segundo a presidenta e o PT ele foi "democraticamente eleito para o cargo", ou seja, num jogo de votação política o numero de votos que um candidato recebe pode acolher vários outros "democraticamente", ou ainda caso alguém desista outro desconhecido ou suspeito pode assumir a colocação, nada me admira.

    Em todo esse jogo político, só porque no segundo turno o Chalita apoiou Haddad para a governação de SP, garantiu logo aí o seu lugarzinho ao sol. Vai conseguir de bandeja uma pasta, um ministério, mesmo que seu curriculum nada se encaixe nele. Mas não podemos dizer que isso é anormal, pois antes um Economista assumiu a mesma pasta. Existe muita coisa a ser mudada, e essa pereba partidária não deveria ser permitida com tanta facilidade, mas os políticos estão confortáveis com isso e o povo vai permitindo. Mais uma vez podemos prever o que acontecerá no MCTI, ou seja, o que já tem acontecido antes... a falta de foco, a falta de estratégia, e a falta de liderança competente. Giram o disco mas toca a mesma música.

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    Respostas
    1. Oi Israel,

      Percebo, até pela forma como você escreve, que você passou muito tempo em Portugal.

      Não sei como são feitas as escolhas de Ministros por lá, mas aqui, currículo e afinidade profissional com a área, NUNCA (desde que eu me entendo por gente) foram levados em consideração nessas escolhas.

      Desde o "período militar" quando eu comecei a acompanhar as coisas com a visão de um garoto ainda, os ministros SEMPRE foram indicados sem levar em consideração a sua capacidade ou vocação naquela área. Na época, o que contava era a patente. Agora o que conta são os interesses políticos, como você mesmo exemplificou.

      Nesse aspecto, a minha geração (tenho 54 anos), nunca viu nada diferente.

      O que é lamentável, mas é a nossa realidade.

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    2. Viajei bastante. Saí daqui com 8 anos, vivi em em Portugal 16 anos e outros 3 na Inglaterra. Meu coração sempre foi brasileiro, mas acompanhei mesmo mais a politica em Portugal. Lá existe corrupção e abafamento de arquivos como aqui, mas os problemas essenciais do país são outros (mas como também se tratam de uma questão de mentalidade social, a raiz não é muito diferente). Sim, lá boa parte dos casos as pastas eram dadas a pessoas que acompanharam ou lidaram profissionalmente com a área, mas ainda havia alguns em que eram nomeados sem grande experiência - principalmente nas pastas desconhecidas. Uma coisa era certa, se houvesse um caso de escandalo (com pressão social e mediatica) que não conseguissem abafar normalmente o próprio candidado deixava o cargo (um pouco como aconteceu com esse general da CIA dos EUA).

      O que me admira aqui é o fato dos políticos fazerem o que querem impunemente, mas não sei se isso sempre foi assim. Consigo notar pelos seus comentários que possui um conhecimento bastante claro dos bastiões políticos e sociais do país, e tenho me atualizado por isso, pela leitura do blog no geral, e por outras notícias do país. Mas creio que por ter uma visão de "fora" consigo observar as coisas como alguns brasileiros não conseguem (senão alguns informados), por ter vivido em reais democracias - e daí ser pró-democracia. Aqui existe claramente uma jogada inteligente da esquerda do país que tem apagado a oposição (direita), tornando este país numa oligarquia de esquerdista. Mas não vou falar demais. Nessa área de atribuições políticas, como você disse, a mal já é histórico, no entanto existiram varios despertamentos politicos do povo, e pode ser que ainda não seja tarde.

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    3. Oi Israel,

      Precisamos debater aqui, sempre que possível e sem excessos, a situação político social do País, pois é ela que em última análise nos coloca nessas situações escabrosas.

      A mim parece por exemplo, que quando criaram a constituição atual (1988), acabaram "dando armas" à esquerda para criar a sua oligarquia.

      Um dos maiores entraves administrativos em todas as esferas, eu não sei se está na questão do uso do "sistema legalista de administração pública" ou apenas na sua forma de aplicação.

      O fato é que principalmente na área tecnológica que exige uma agilidade ímpar para a tomada e execução de decisões. Esse sistema praticamente inviabiliza o setor.

      Um exemplo recente é a admissão de um novo grupo (pequeno) de funcionários para o setor científico (INPE), que vem se arrastando a meses, coisa que em qualquer empresa privada seria solucionado em questão de poucas semanas.

      Eu gostaria de saber como isso se dá em Portugal ou na Inglaterra por exemplo.

      Com esse tipo de debate e troca de informações, estaremos contribuindo para o esclarecimento dos leitores sobre as raízes dos nossos problemas, que nem sempre são óbvias, principalmente, os leitores mais jovens.

      Abs.

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    4. As universidades em Portugal tem um modelo tradicional e boa parte delas não atingem ainda aquele status de 'universidade modelo', mas não falta universidade pública para quem procura estudar (aqui temos umas poucas Estaduais e Federais, e raramente Regionais públicas, que não encaixa todos). O contato com empresas é razoável, mas precisa melhorar. Na Inglaterra já é bem diferente. Sem contar que existe Oxford e Cambridge, lá as instituições académicas são respeitadas, e apesar de pagas (9 mil libras por ano) se encaixa bem no nível de vida inglês. Vê-se uma ligação forte com as empresas e as universidades lá.

      Relativamente a administração pública existe diferenças entre Portugal e Inglaterra. Os ingleses são bem menos burocráticos e apostam mais em tecnologia, no entanto em Portugal os serviços são melhores para o cliente (existe um livro de reclamações em cada instituição... e ninguém gosta de ficar com má fama). Existe muita burocracia em Portugal e isso impede ainda que existe uma melhor dinamização das empresas e em certas coisas a mentalidade portuguesa é um pouco arcaica (salazarista), e nota-se que Portugal parou um pouco no tempo o que impede um pouco a inovação - na minha percepção.

      As leis inglesas são mais simples. Na verdade não existe "Constituição" na Inglaterra. Existe sim leis que diria serem quase ferreas, mas o sistema legal Ingles simplifica a burocracia. Não existe na Europa uma 'Carteira de Trabalho' (totalmente desnecessário), e o sistema de previdencia social funciona com uma identificação do tipo CPF, e a comprovação fiscal anual é normalmente a garantia das tuas contribuições (IRS em Portugal). Na verdade os 'Contratos de Trabalho' são as provas que você trabalhou assim como as cartas de recomendação e os certificados. No Brasil os meus contratos de trabalho (estrangeiros) não valiam nada porque não constavam na Carteira de Trabalho.

      Relativamente a contratação profissional, não me lembro de existir qualquer tipo de "concurso público" para conseguir emprego em instituições do governo (talvez para alguns cargos no direito, mas não sei mencionar). Na verdade a contratação de pessoas funciona como a das empresas privadas. Creio que por causa dos altos indices de favorecimentos aqui no Brasil foi necessário fazer concursos públicos, mas em Portugal e na Inglaterra basta teres as qualificações que eles pedem, e passar nas entrevistas (tens que comprovar que tens aquilo que mostras). A condidatura na Inglaterra é feita normalmente pela Internet e lá funciona muito o tal Q.I. (quem indique). Em Portugal acho que o sistema de aplicação de trabalho é melhor porque basta entregares um curriculum que ficas quase com a garantia que eles te chamam para uma entrevista, se tens o que eles querem. Aqui no Brasil, no entanto, se consegues emprego no sistema público é muito dificil saires (isso tanto pode ser visto como uma coisa boa como uma coisa má). Lá existem muito mais trabalhos part-time, mas normalmente os cargos publicos são full-time.

      Mas todos os países mediterraneos têm que lidar com um sistema pesado de legislação e daí a dificuldade do desenvolvimento tecnológico, mas alguns países não parecem ter tantos problemas (como a França e a Itália).

      Quais as vantagens do Brasil? As pessoas. Aqui os Brasileiro são bem mais sociaveis. Mas em termos de organização estatal, não sei. Na verdade parece que o Brasil quer muitas vezes seguir uma linha americanizada, num pais cujas leis são diferentes (o sistema anglo-saxão de leis é bem distinto).

      Lembro que recentemente em Portugal fizeram um plano chamado Simplex, para tentar combater a burocracia estatal. Espero ter respondido um pouco o que procuravas saber.

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    5. Vejo que o tal "sistema legalista de administração pública" ao qual estamos sujeitos pela constituição ainda não está completamente entendido.

      Não é só uma questão de "favorecimentos" aqui no Brasil (que existem) que determinou a necessidade de fazer "concursos públicos".

      Ocorre que: de acordo com esse sistema, nenhum administrador público aqui, pode fazer absolutamente nada sem o respaldo de uma lei.

      Ou seja, não basta o diretor do INPE querer contratar. Ele precisa redigir uma justificativa, fazer aquela necessidade ser publicada como lei no diário oficial, e só então dar andamento no processo de contratação, que no caso de cargos públicos ainda exige o tal "concurso público".

      Vou dar um outro exemplo: suponha que existe um cientista, já contratado através de concurso público, que precisa se deslocar ao exterior para receber ou ministrar um treinamento. Não basta "querer" enviar o tal cientista. O chefe dele precisa redigir uma solicitação, e da mesma forma esperar a publicação no diário oficial como lei, para só então liberar a licitação para efetuar a tal viagem. Veja o caso da viagem do Dr. Durão para apresentar os CubeSats na IAA. Para que a viagem fosse possível, foi necessária a publicação de um "despacho" (que não deixa de ser uma lei), no diário oficial.

      Então, basicamente, aqui funciona assim, a cada necessidade, são necessárias duas ou mais leis (a nomenclatura muda, mas no fundo são leis) publicadas no diário oficial, para iniciar um processo que normalmente deságua em outras leis como a de concursos públicos e licitações, para só então fazer algo de fato na prática.

      Ou seja, atrasos em cima de atrasos.

      É por essas e outras que eu acho que esse "sistema legalista", inviabiliza várias ações que partem do "governo" por aqui, e principalmente às ligadas ao setor de tecnologia.

      Então, para mudar isso, só mudando a constituição, ou saindo da esfera governamental.

      Att.

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  5. quem mandou votarem nela...

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