Amazônia: The Economist Publica Carta Que Esclarece Monitoramento Brasileiro da Floresta
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (04/11) no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando o semanário inglês “The
Economist” publicou carta que esclarece monitoramento
brasileiro da floresta.
Duda Falcão
Amazônia: The Economist Publica Carta Que
Esclarece Monitoramento Brasileiro da Floresta
Segunda-feira, 04 de Novembro de 2013
Publicada na última edição do semanário inglês The Economist, em 02/11/2013, carta
assinada pelo coordenador do Programa Amazônia do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), Dalton Valeriano, ressalta a ação do órgão público
brasileiro no uso de tecnologias de monitoramento por satélite para combater o
desmatamento na Amazônia.
Trata-se de resposta a uma recente matéria
realizada pelo The Economist que desconsiderou a
atuação histórica e pioneira do INPE na área. A carta pode ser conferida aqui.
Desde 1988 o INPE utiliza tecnologia de sensoriamento remoto para
mapear desmatamentos em florestas tropicais. O Instituto é o responsável por
produzir a taxa anual de desmatamento por corte raso para a Amazônia Legal
Brasileira e, desde 2002, divulga na internet todos os dados espaciais (mapas)
gerados pelo sistema conhecido como Projeto de Monitoramento do Desmatamento na
Amazônia Legal por Satélite (PRODES).
O PRODES está completando 25 anos de fornecimento ininterrupto de dados
precisos sobre o desmatamento na maior floresta tropical do planeta. Ao longo
desse tempo, o trabalho do INPE vem sendo reconhecido pela comunidade
científica nacional e internacional e destacado por publicações como a revista Science,
por exemplo, que considerou “os sistemas de monitoramento do desmatamento do
INPE e do governo brasileiro como sendo motivo de inveja para o restante do
mundo”.
Em 2004, atendendo à demanda do Ministério de Meio Ambiente (MMA), o
INPE desenvolveu o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER),
que produz mapas com alertas de desmatamento para orientar as ações de
fiscalização. O sistema é reconhecido como uma ferramenta de monitoramento
extremamente eficaz para o controle e redução do desmatamento.
É com base nos dados fornecidos pelo PRODES e DETER que o governo
brasileiro tem formulado as políticas e ações de comando e controle do
desmatamento que surtiram efeitos positivos na redução da taxa de desmatamento
da Amazônia Brasileira, passando de 27.000 km² em 2004 para 4.500 km² em 2012.
Fonte: Site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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