Satélite Próprio é Estratégico Para o Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma noticia postada ontem (10/09) no site do
“Ministério das Comunicações (MiniCom)”, destacando que segundo o presidente da
Telebrás, Caio Bonilha, satélite próprio é estratégico para o Brasil.
Duda Falcão
Telecomunicações
Satélite Próprio é Estratégico Para o Brasil
Assessoria
de Imprensa da Telebrás
Brasília,
10/9/2013 - A construção
do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) é um
projeto de Estado e fundamental para a autonomia do país na área das
comunicações. Foi o que defendeu o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, em palestra no Congresso
Latino-Americano de Satélites 2013, realizado na última semana, no Rio de
Janeiro. Ele explicou que o satélite, que deverá estar em órbita em 2016, será
operado pela Telebrás na banda Ka
(civil) e pelo Ministério da Defesa na banda X (militar).
Bonilha informou
que neste mês de setembro a Telebrás deve assinar contrato com a Visiona, empresa constituída pela Telebrás e pela Embraer para ser a integradora do
processo de compra do satélite, a prime contract. A partir daí a Visiona assinará o
contrato de aquisição do satélite com a Thales Alenia, empresa selecionada para
ser a fornecedora do artefato, e também com a Arianespace, que será a lançadora
do satélite.
Foto: Telebrás
O custo do satélite está estimado em US$ 660 milhões,
englobando a aquisição do artefato, o seu lançamento e o seguro. Caio explicou
que as duas empresas foram selecionadas por oferecerem o melhor pacote: menor
preço, garantia de qualidade e transferência de tecnologia. "Foi a melhor
oferta oferecida entre as três empresas finalistas", explicou o presidente
da Telebrás, acrescentando que a transferência de tecnologia será coordenada
pela Agência Espacial Brasileira (AEB).
O presidente da Telebrás destacou que o SGDC irá garantir
soberania ao país em suas comunicações satelitais militares, além de garantir
uma rede segura e de controle brasileiro para as comunicações civis. "O
satélite SGDC, que será operado pela Telebrás, evitará que as comunicações
governamentais saiam da esfera do governo. Hoje o governo brasileiro não tem
satélite próprio, os atuais satélites são controlados por empresas privadas,
internacionais. Se por acaso houver qualquer conflito internacional, as
comunicações brasileiras, tanto civil quanto militar, ficarão
prejudicadas", alertou.
Além de carregar a banda X, que será operada pelos
militares, o SGDC terá a banda Ka coordenada pela Telebrás, que utilizará o
artefato para fornecer comunicação segura entre os órgãos e entidades da
administração pública federal, nas chamadas redes de governo, além de
massificar o acesso à internet no âmbito do Programa Nacional de Banda Larga
(PNBL). "O satélite irá complementar a rede terrestre da Telebrás e
permitirá o atendimento a aproximadamente 2.300 municípios onde não
conseguiremos chegar por via terrestre", informou Caio Bonilha, durante o
painel "Os modelos de exploração da Banda Larga via satélite e da Banda X:
as políticas para o setor".
Também participaram do painel André Moura, gerente de
projeto do Ministério das Comunicações; o coronel Edwin Pinheiro da Costa, do
Ministério da Defesa; e Leandro Gaunszer, da Media Networks, do grupo
Telefônica.
Fonte: Site do Ministério das Comunicações (MiniCom) - http://www.mc.gov.br/
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