Em Memória de Nossos Companheiros
Olá leitor!
Trago a partir de hoje e nos próximos dias artigos e
matérias postadas na edição especial de nº 25 do “Jornal do SindCT” de setembro
de 2013, que trata do programa do VLS-1 e do trágico acidente que vitimou os 21
heróis de Alcântara. Iniciando, segue abaixo o tocante Editorial do jornal.
Duda Falcão
Editorial
Em Memória de Nossos Companheiros
Amintas
Rocha Brito, Antonio Sergio Cezarini, Carlos Alberto Pedrini, Cesar Augusto
Costalonga Varejão, Daniel Faria Gonçalves, Eliseu Reinaldo Moraes Vieira, Gil
Cesar Baptista Marques, Gines Ananias Garcia, Jonas Barbosa Filho, José
Aparecido Pinheiro, José Eduardo de Almeida, José Eduardo Pereira, José Pedro
Claro Peres da Silva, Luis Primon de Araújo, Mario Cesar de Freitas Levy,
Massanobu Shimabukuro, Mauricio Biella de Souza Valle, Roberto Tadashi Seguchi,
Rodolfo Donizetti de Oliveira, Sidney Aparecido de Moraes, Walter Pereira
Junior, 21 companheiros que se transformaram em monumento.
Heróis
sem noção do ato heróico, protagonistas a quem coube segurar o estandarte da
história desconcertante de um sonho, de um ideal, de uma inocência, de uma
imaturidade em busca de realização, escolhidos pela trama da vida para estarem
ali. Ironicamente, se o desfecho da operação São Luiz tivesse sido outro, se o
VLS tivesse subido com atitude e determinação, com graciosidade e leveza, estes
irmãos teriam voltado anônimos, felizes, aliviados, plenos da sensação da
missão cumprida, mas definitivamente “servos inúteis”, que apenas teriam
cumprido a obrigação da responsabilidade profissional, a qual se é pago com o
salário mensal e nada mais.
Seguiriam
heróis de seus filhos, de suas esposas e de seus amigos. Eles passaram, todos
passaremos; dizem que à porta do cemitério de Paraibuna se pode avistar a
inscrição fatídica: “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”.
E
agora, o que resta? Angustia- -me, nesta reflexão, o rescaldo da
responsabilidade destes companheiros, cuja memória já desvanece. O VLS precisa
ter sucesso, devemos isto a eles, aos seus, a nós mesmos, para que possamos
seguir com entusiasmo e sinceridade de propósitos, confiantes na justiça
telúrica de que sempre nos honraremos uns aos outros. Esta edição é especial
porque honra a memória destes companheiros com palavras e deferências.
Os
artigos finais se dignam a uma honraria objetiva, focando os problemas que o
programa VLS enfrenta: falta de visão estratégica de estado, porque programa
espacial não se produz com tibiez e falta de vontade política.
Fonte: Jornal do SindCT - Edição 25ª - Setembro de 2013
Comentário: Aproveito para parabenizar o responsável pelo
editorial acima que muito me tocou e também agradecer publicamente ao Dr. Gino Genaro
(INPE/SindCT) por nos ter enviado um e-mail nos informando sobre essa edição
especial do Jornal do SindCT.
sim...falta vontade política....a começar pela própria AEB e MCTI...que não se mexem para mudar esse quadro atual...
ResponderExcluirPelo fato de eu ser habilitado em: Engenharia Mecânica (ITA 77), Extensão Universitária em Engenharia de Armamento Aéreo, (ITA 84) e Engenharia de Segurança do Trabalho (FEI 95), eu criei a página cuja URL é: < http://dallapiazza.wordpress.com >, para orientar os atuais e futuros engenheiros aeroespaciais, formados ou não pelo ITA, sobre os riscos e medidas preventivas que devem ser adotadas nestas atividades de lançamento de foguetes de sondagem e lançador de satélite.
ResponderExcluirAtenciosamente
Eng Emiliano