Decisão de Remover DMS Levou 21 à Morte
Olá leitor!
Dando sequência a ‘série especial’ com os artigos e
matérias postadas na edição de nº 25 do “Jornal do SindCT” de setembro de 2013,
que trata do programa do VLS-1 e do trágico acidente com os 21 heróis de
Alcântara, segue abaixo agora o
sexto dos artigos.
Duda Falcão
Analise
Decisão de Remover DMS Levou 21 à Morte
Fernanda
Soares
Jornal do SindCT
Setembro de 2013
No
dia 22 de agosto de 2013, completou 10 anos o acidente com o Veículo Lançador
de Satélites (VLS-1), que para todos os efeitos práticos marcou o fim da Missão
Espacial Completa Brasileira (MECB), que consistia em colocar em órbita um
satélite fabricado no Brasil fazendo uso de um foguete brasileiro lançado do
solo nacional. Os satélites de coleta de dados SCD- 1 e SCD-2, partes da MECB,
chegaram ao espaço por meio do foguete Pegasus americano, nos anos de 1993 e
1998.
O
Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) entrou em operação em 1989 e de lá
foram realizados dois lançamentos do VLS-1, em 1997 e 1999. A terceira
tentativa de lançamento ocorreria em agosto de 2003. Infelizmente, uma ignição
intempestiva de um dos propulsores do primeiro estágio causou uma catástrofe
que vitimou 21 técnicos civis que trabalhavam na integração no VLS-1 na Torre
Móvel de Integração (TMI) do CLA.
Desde
então, inúmeras previsões sobre o próximo lançamento do VLS-1 têm sido feitas,
mas há razões concretas para se duvidar de que tal ocorrerá um dia. O acidente
ocorrido em 2003 teve profundo impacto nacional e repercussão internacional. Em
fevereiro de 2004 foi divulgado o relatório de investigação do acidente,
tornando público muito daquilo que aqueles que trabalhavam no programa já
sabiam: recursos humanos insuficientes, recursos financeiros desprezíveis,
administração autocrática e burocrática, menosprezo aos riscos inerentes à
atividade e graves limitações na infraestrutura do CLA.
Muito
embora o relatório tenha causado impacto no cenário nacional, um detalhe foi
desprezado: “As características do acidente permitem concluir que a existência
de uma barreira mecânica de segurança no sistema de ignição dos propulsores do
primeiro estágio, após os detonadores, poderia ter impedido o acidente.”
Trata-se
do Dispositivo Mecânico de Segurança (DMS), item de segurança que, por falha,
impediu o acendimento de um dos motores do primeiro estágio do VLS-1, quando do
lançamento em 1997. Em função dos limitados recursos disponíveis e da urgência
em se efetuar um novo lançamento em curto intervalo de tempo, a então Gerência
do Programa VLS-1 tomou a decisão de remover esse dispositivo, fato sem
paralelo em projeto de veículos do porte do VLS-1.
Essa
decisão levou à morte dos 21 civis no dia 22 de agosto de 2003. Além de trazer
à luz o modus operandi do projeto VLS-1, o relatório da investigação do
acidente interrompeu a carreira de um brilhante e honrado militar da Força
Aérea Brasileira (FAB). Trata-se do brigadeiro do ar Marco Antonio Couto do
Nascimento, presidente da investigação.
À
época vice-diretor do CTA, o brigadeiro Couto foi designado para investigar o
acidente com o VLS-1, cuja operação de lançamento, denominada Operação São
Luís, tinha como responsável ninguém menos que o seu superior hierárquico no
CTA, o major brigadeiro do ar Tiago da Silva Ribeiro. Além de diretor do CTA, o
major brigadeiro Ribeiro era o número um na linha de comando da Operação São
Luís.
Esse
nítido conflito de interesses causou desconforto na opinião pública e
demonstrou uma tentativa da Aeronáutica de resolver o assunto dentro da
caserna. Em função de pressões da sociedade civil, o ministro da Defesa da
época, José Viegas, determinou que compusessem a Comissão de Investigação
quatro entidades: Sociedade Brasileira de Física (SBF), Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC),
além de um representante dos familiares dos 21 civis mortos. O brigadeiro Couto
honrou a sua brilhante carreira na Aeronáutica liderando o dificílimo trabalho
de investigar e produzir um relatório suficientemente detalhado do acidente.
No
entanto, findas as investigações, ele não resistiu às pressões corporativas e
optou pelo seu pedido de reserva na FAB. Ainda sob a comoção pela morte dos 21
civis, o então presidente Lula prometeu, entre lágrimas, apoio às famílias, bem
como ao projeto VLS-1, que, segundo ele, seria lançado até 2006.
O
Comando da Aeronáutica contratou especialistas russos para auxiliarem na
investigação do acidente e, posteriormente, na condução de uma revisão técnica
do projeto. A ideia era a de que, com a ajuda daqueles que iniciaram a Era
Espacial em 1957 com o lançamento do Sputnik, o caminho brasileiro rumo ao
espaço se tornasse menos difícil.
Em
setembro de 2004 a Aeronáutica contratou o Grupo de Estudos sobre Organização
da Pesquisa e da Inovação (GEOPI) da Unicamp para elaborar um Projeto de
Reorganização Institucional do CTA. Para tanto, foram criados grupos de
trabalho, envolvendo servidores e militares com formações diversas e oriundos
de diferentes setores para que pudessem identificar problemas críticos,
elaborar diagnóstico, propor linhas de ação e, finalmente, apresentar os Planos
Diretores para o CTA e para cada um dos seus institutos que, em princípio,
permitiriam, ao longo de sua fase de implementação, redirecionar o futuro da
organização.
Dezenas
de civis e militares empenharam-se nessa atividade por quase dois anos. Dentre
as recomendações desse trabalho estava a de separar as atividades de
aeronáutica e espaço, a cargo do IAE, voltando ao cenário anterior a 1991,
quando as atividades de aeronáutica eram desenvolvidas s pelo Instituto de
Pesquisas e Desenvolvimento (IPD) e as de espaço pelo IAE. Infelizmente, nem
essa nem as outras recomendações foram atendidas pelo Departamento de Pesquisa
e Desenvolvimento (Deped), à qual o CTA era subordinado.
O
encaminhamento dado pela FAB foi o de trocar o nome de Deped para Comando-Geral
de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (CTA), transferindo sua sede de Brasília
para São José dos Campos. Não tardou para que o recém-nascido CTA fosse
transformado em DCTA, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.
Passada uma década do acidente, vários dos óbices levantados pelo relatório de
investigação do acidente e pelo Projeto de Reorganização Institucional do CTA
continuam vigentes, e o projeto VLS-1 jamais retomou o seu rumo.
O
DCTA continua uma organização burocrática e com baixo índice de realizações.
Apesar de se queixar dos parcos recursos que recebe, tem enormes dificuldades
para gastá-los, razão pela qual deixa de recebê-los no ano seguinte,
alimentando assim um ciclo vicioso. Este quadro não condiz com a rica e
brilhante história do CTA em prol do desenvolvimento técnico- -científico
brasileiro.
Mas
não se deve atribuir responsabilidades somente ao DCTA, uma vez que, dentro da
estrutura governamental, as atividades espaciais desenvolvidas pelo DCTA,
subordinado ao Ministério da Defesa, encontram-se sob a responsabilidade da
Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação. No ano que antecedeu ao acidente, o orçamento de todo o
Programa Espacial Brasileiro foi de apenas US$ 15 milhões.
Corroborando
a queda de importância do PEB na agenda nacional, em 10 de janeiro de 2003, por
meio do Decreto 4.566, a AEB foi desvinculada da Presidência da República e
vinculada ao então Ministério da Ciência e Tecnologia. Como que a coroar a todo
este processo, em julho e outubro de 2003 a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal aprovaram o Acordo de Salva-Guardas Brasil-Ucrânia, visando à criação
da ACS (Alcântara Cyclone Space) e do CEA (Centro Espacial Alcântara).
O
orçamento destinado ao Programa Espacial Brasileiro foi incrementado após o
acidente de Alcântara. No entanto, houve poucas mudanças no orçamento destinado
ao VLS-1. Os projetos da ACS e do CEA foram as opções preferenciais da AEB.
Embora os militares da Aeronáutica se queixem dessa nova opção da AEB, o que se
observa na prática é o apoio tácito do Comando da Aeronáutica ao devaneio e
desperdício de dinheiro público representado pela ACS e pelo CEA.
A
cúpula da ACS é formada por brigadeiros da reserva da Aeronáutica, dentre os
quais o major brigadeiro Ribeiro, ex-gerente do VLS-1 e comandante da Operação
São Luís. A cerimônia de posse do atual diretor brasileiro da ACS, brigadeiro
Reginaldo, foi prestigiada pelo comandante da Aeronáutica e pelo então diretor
do DCTA.
A
situação é ainda mais grave pelo fato de que a Aeronáutica não está cumprindo
um dos principais itens da Estratégia Nacional de Defesa (END), a qual
estabelece que o acesso ao espaço por meios próprios (o destaque é nosso) é
estratégico para o país.
Até
janeiro de 1994 os recursos do VLS-1 eram provenientes da Comissão Brasileira
de Atividades Espaciais (COBAE), controlada por militares. Em fevereiro daquele
ano, o governo brasileiro decidiu pela criação da Agência
Espacial Brasileira (AEB), à época subordinada à Presidência da República,
sob comando civil. A AEB surgiu em decorrência de pressões internacionais e do
desejo do governo brasileiro de reafirmar os propósitos civis do seu programa
espacial, que até então tinha também um programa nuclear. Apesar disso, o
desenvolvimento dos veículos lançadores ficou nas mãos da Aeronáutica e, sob o
ponto de vista orçamentário e organizacional, pouco mudou. Por ocasião da
criação da AEB, o INPE já tinha desenvolvido o projeto dos Satélites de Coleta
de Dados, que, junto com o VLS-1 e o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA),
era parte do único Programa Espacial Brasileiro de que se tem notícia. O SCD-1
foi lançado em 1993 e o SCD-2 em 1998.
Também
antes de a AEB ser criada, o Brasil assinou, em 1988, acordo com os chineses
para o desenvolvimento dos satélites de sensoriamento remoto da série CBERS,
que seriam lançados por foguetes chineses.
Este
fato marca uma diáspora na MECB, quando INPE e DCTA tomaram rumos divergentes,
sem que a AEB tenha conseguido realizar a gestão do programa. Portanto, quando
da criação da agência, IAE e INPE já tinham traçado os seus planos, restando
pouco à AEB. Talvez incomodada com a sua situação e preocupada em marcar sua
existência, legitimando-se como órgão formulador da política espacial
brasileira, a AEB decidiu tomar a sua primeira grande iniciativa na área
espacial, inserindo o Brasil no projeto de construção da Estação Espacial
Internacional (ISS).
Em
resposta às críticas oriundas da sociedade civil, a AEB afirmava que a
participação brasileira na ISS traria enormes benefícios à indústria nacional
e, por conseguinte, ao Brasil. Essa participação brasileira dar-se-ia no
contexto da parte norte-americana do projeto, representada pela NASA, e tinha
um custo estimado de US$ 120 milhões. Para contextualizar, vale registrar que
entre 1998 e 2003 o investimento total da AEB no Programa Espacial Brasileiro
foi de cerca de US$ 130 milhões, o que demonstra a falta de noção da AEB em
levar adiante o projeto da ISS. Para liderar o esforço brasileiro na ISS, a
Embraer foi escolhida como prime contractor.
Como
premio de consolação o INPE também foi envolvido nessa viagem rumo ao nada,
enquanto a Aeronáutica ganhava o direito de escolher dentre os seus oficiais
pilotos um candidato a astronauta para ser treinado na NASA.
Foi nesse contexto que surgiu o astronauta brasileiro Marcos Pontes. Como a Embraer não era capaz de desenvolver os componentes para a ISS, optou-se pela contratação da Boeing americana para auxiliar na especificação e construção das partes.
A pedido da SBPC, um grupo de especialistas produziu em 2001 uma avaliação do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Sobre a participação brasileira na ISS o documento registra (http://goo.gl/mDpYlp): “Para começar, o conteúdo tecnológico dos subsistemas contratados ao Brasil é baixo e não apresenta nenhuma coerência com a capacitação industrial envolvida nos programas anteriormente mencionados.
Toda
a inteligência do programa está sendo conduzida pela empresa americana Boeing,
sendo as empresas brasileiras subcontratadas para fabricação de componentes de
baixo valor agregado. Como acontece em projetos desta magnitude, os orçamentos
estão sendo continuamente majorados, de tal forma que a participação brasileira
(originalmente prevista para US$ 120 milhões) está atualmente orçada em mais de
US$ 300 milhões, onde uma parte substancial será contratada no Exterior.” De
fato, feitas as contas, constatou-se que os valores necessários para confecção
das peças brasileiras pelos americanos eram muito superiores aos US$ 120
milhões inicialmente previstos. Mas a viagem rumo ao nada continuou, assim como
críticas públicas a ela.
Em
artigo escrito em 2003 para o Jornal da Ciência (http://goo.gl/6ijVa1), Rodrigo Guedes, então doutorando
da Unicamp, elabora e responde à pergunta do por que o Brasil participar da
ISS. Disse ele: “Porque ela responde de forma rápida e eficiente ao vazio de
legitimação do programa espacial brasileiro.”
Quatro
anos depois (2007), o especialista americano John Logdson declarou ao jornal O
Estado de S. Paulo, sobre a participação brasileira na ISS: “O País mostrou
entusiasmo, mas não cumpriu nenhum dos compromissos que assumiu. Depois deu
meia volta e decidiu fazer o voo do astronauta (Marcos Pontes) com a Rússia” (http://goo.gl/akcycf). Envergonhando o nome do
Brasil no cenário internacional, a AEB jamais assumiu junto à NASA a sua
desistência. As ações brasileiras na ISS representam desperdício de recursos
públicos, danos à imagem do Brasil e crime de lesa-pátria. Por tudo isso, os
agentes públicos responsáveis por levarem a cabo essa desventura deveriam ter
seus atos investigados pelo Ministério Público e pessoalmente responder pelos
seus atos.
Porém,
se a AEB não conseguiu êxito no cenário internacional, no cenário nacional o
quadro é ainda mais grave. Ao longo dos seus 19 anos de história, a agência
produziu várias versões do Plano Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
Sobre
o penúltimo, referente ao período 2005-2014, vale registrar que a AEB não
conseguiu cumprir quaisquer de suas grandes metas, conforme revela o quadro
Metas da AEB. Nem por isso, deixou de produzir mais uma versão do PNAE, que
desta feita contempla o período 2012-2021.
Em
que pese incluir o ano de 2012, o documento só foi publicado em dezembro
daquele ano, e sua distribuição à sociedade só ocorreu em 2013. Em que pese
novíssimo, parte do PNAE 2012-2021 já virou letras e números mortos. Os
recursos previstos para a área de foguetes de sondagem e do VLS-1 não foram
contemplados em 2012. O mesmo quadro se repete em 2013 e, ao que tudo indica,
essa será a tônica dos próximos anos e o Road map de Acesso ao Espaço previsto
no atual PNAE (vide figura) não será cumprido. No que se refere ao quadro das
Missões Espaciais, o lançamento do satélite CBERS-3 (inicialmente previsto para
2011) ainda não ocorreu.
Quanto
ao CBERS-4 e ao Amazonas 1 é muito pouco provável que os seus lançamentos
ocorram em 2014 e 2015, respectivamente, conforme previsto. Quanto aos demais
satélites, não é possível afirmar com certeza os seus destinos, mas o histórico
das atividades espaciais brasileiras sob a batuta da AEB parece indicar que
ficarão para o próximo PNAE. A AEB prossegue com os seus planos desvairados.
Segundo
dados da própria agência, em 2011 metade do orçamento do Programa Espacial
Brasileiro foi destinado à ACS e ao CEA (http://goo.gl/ YZ9VUU). O descalabro
repetiu-se em 2012 e, de acordo com o PNAE 2012-2013, repetir-se-á em 2013. A
situação atual permite afirmar que o outrora Programa Espacial Brasileiro foi
substituído por um conjunto de atividades espaciais desconexas entre si.
O
PNAE 2012-2021 é a prova documental disso. E depois algumas dessas autoridades,
civis e militares, ainda têm a coragem de dizer que as atividades espaciais
brasileiras são objeto de boicote internacional.
Diante
do descaso com que tratam o PEB, não custa perguntar-lhes: e precisa de boicote
internacional? Do ponto de vista do Estado brasileiro também se percebe a
desconexão entre as suas intenções e ações.
A
Estratégia Nacional de Defesa (END), de 2008, estabelece o domínio completo dos
ciclos de produção de satélite, lançamento e comunicação. O Plano Plurianual
(PPA 2012/2015) prevê o desenvolvimento de oito satélites e o lançamento de 40
foguetes suborbitais e de treinamento. Quem está no controle disso tudo
Fonte: Jornal do SindCT - Edição 25ª - Setembro de 2013
Comentário: Pois é leitor, essa é uma interessantíssima
analise sobre a atual situação do nosso Programa Espacial e eu até poderia
acrescentar outras coisas que estou sabendo, mas como não tenho permissão para
divulgar essas informações eu não farei. Entretanto, posso afirmar que a
situação é bem pior do que a descrita por esse artigo e se algo não for feito
rapidamente o Programa Espacial Brasileiro entrará para a história como um dos
maiores fiascos na história da astronáutica mundial. Volto a insistir, é
preciso que toda Comunidade Científica do país e as Forças Armadas se unam e
lutem contra o grande empecilho ao desenvolvimento de nosso Programa Espacial,
ou seja, o total descaso e a total hipocrisia do Governo e do Congresso para
com o setor. No dia que o Governo e o Congresso Nacional apoiarem incondicionalmente (C O M P R O M I S S O) com responsabilidade e interesse cobrando de seus gestores resultados e por consequência
organização, todos esses problemas de gestão serão resolvidos com facilidade
dando um rumo desenvolvimentista ao nosso PEB. O resto caro leitor é conversa para boi dormir. Veja como exemplo a NASA
americana, que não só tem apoio do governo de seu país, desde a sua fundação,
como também do Congresso Americano, onde a mesma tem a sua disposição uma das
mais fortes bancadas desse fórum. Agora leitor, se queres saber se eu acredito
que isso possa acontecer no Brasil? Eu diria a você que não, e é justamente por isso
que em minha opinião o fim do PEB é só uma questão de tempo.
Pelo fato de eu ser habilitado em: Engenharia Mecânica (ITA 77), Extensão Universitária em Engenharia de Armamento Aéreo, (ITA 84) e Engenharia de Segurança do Trabalho (FEI 95), eu criei a página cuja URL é: < http://dallapiazza.wordpress.com >, para orientar os atuais e futuros engenheiros aeroespaciais, formados ou não pelo ITA, sobre os riscos e medidas preventivas que devem ser adotadas nestas atividades de lançamento de foguetes.
ResponderExcluirAtenciosamente
Eng Emiliano
Recentemente, os professores deram uma demonstração de algum interesse pela sua atividade profissional e dos seus alunos, numa greve que persistiu durante um bom tempo, atraindo a atenção de muitos.
ResponderExcluirPor outro lado, os técnicos, engenheiros e cientistas, envolvidos com o programa espacial brasileiro, representados por esse sindicato que teoricamente represanta a classe, devem estar muito satisfeitos com o "status quo", pois até hoje não tomaram nenhuma medida realmente enérgica.
Se eles que são, ou deveriam ser, os maiores interessados, não estão nem aí, o que podemos esperar?
#VERGONHA.
Falou tudo, nossos técnicos tem que tomar vergonha na cara, caindo a grana na conta deles ta bom, não devem estar nem ai, não existe amor.
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