Para Visiona, Só Fluxo Contínuo de Projetos Assegura Tecnologia Espacial ao Brasil
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (05/09) no site
“TELETIME” destacando que segundo a VISIONA somente um fluxo contínuo de
projetos assegurará a Tecnologia Espacial no Brasil.
Duda Falcão
POLÍTICA
Para Visiona, Só Fluxo Contínuo de Projetos
Assegura
Tecnologia Espacial ao Brasil
Quinta-feira, 5 de setembro de 2013, 20h29
A Visiona,
joint-venture entre Telebrás e Embraer montada para atuar como prime-contractor
(contratante principal) do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação
Brasileiro (SGDC), comemorou o fato de ter vencido a primeira etapa do projeto,
que foi a especificação e seleção dos fornecedores, dentro do prazo de um ano,
considerado por especialistas no setor uma marca notável. "Não é comum um
projeto chegar nessa fase em um intervalo tão curto", disse Nelson
Salgado, presidente da Visiona, durante o Congresso Latino-americano de
Satélites, que acontece esta semana no Rio de Janeiro e é organizado pela
Converge, que edita este noticiário.
Segundo
Salgado, a Visiona ainda terá o desafio daqui para frente de entregar tudo
funcionando para a Telebrás e para os órgãos de Defesa, o que significa um
longo processo de acompanhamento do projeto e da fabricação e lançamento do
satélite. A data prevista pela Visiona para entregar o artefato operante é
meados de 2016. Mas o maior desafio, segundo Salgado, é para o País não perder
a chance de dar continuidade a esse momento, que ele classifica de histórico.
"O
conhecimento que será gerado só será mantido se houver um fluxo contínuo de
projetos em curso. Se construir um satélite e parar, tudo se perde", diz
ele. O governo tem planos para mais uma série de satélites de comunicação,
meteorológicos e de observação, mas tudo isso depende de investimento.
"Não
estou falando de grandes investimentos, mas sim de projetos contínuos. É isso
que faz a diferença", explicou o presidente da Visiona. Ele lembrou,
contudo, que serão necessários investimentos em alguns setores específicos,
como o INPE, que tem um dos principais laboratórios de testes de componentes de
satélites da América Latina, o LIT, mas que precisará ser ampliado se o Brasil
de fato for perseguir um projeto espacial. "Também será necessário apoiar
as empresas brasileiras. Muitas estão dispostas a investir, mas isso também só
vai acontecer se perceberem que existe mercado", disse.
Papel da
Visiona
Salgado
explicou o papel da Visiona no processo de contratação do SGDC-1. "Quem
definiu as missões do satélite foi a Telebrás e os órgãos de defesa. Nosso
papel foi o de encontrar fornecedores e assegurar que tudo funcione de forma
integrada", disse ele. Nesse sentido, a experiência da Embraer foi
importante. "Ainda que as tecnologias sejam diferentes, o processo de
contratação de sistemas complexos é muito similar", afirmou. Boa parte da
equipe da Visiona veio da Embraer. Ainda segundo Salgado, outra etapa
fundamental foi o das RFIs, quando a Visiona pediu informações ao mercado sobre
o que pretendia. Nesse momento participaram 11 empresas que, segundo o
executivo, contribuíram para ajustar o projeto ao discutirem as especificações
e possibilidades.
Na fase
seguinte, de RFPs, quando foram recebidas as propostas, nove empresas
participaram, das quais três ficaram para a rodada final de negociação.
"Em todos os momentos, Telebrás e Ministério da Defesa participaram das
decisões. A Visiona só restringiu a participação na negociação final a um
número mais limitado de pessoas, para assegurar mais efetividade ao
processo". Ainda segundo ele, a joint-venture não será a responsável por
absorver a tecnologia. "Isso cabe às empresas brasileiras que atuam no
segmento espacial, conforme será definido pela Agência Espacial
Brasileira", diz. A Visiona também não terá nenhuma responsabilidade na
operação do satélite.
"O
critério final de escolha dos fornecedores foi técnico. Avaliamos a aderência
aos requisitos, a confiabilidade e as margens do projeto para poder minimizar
os riscos e o custo", diz Nelson Salgado.
Fonte: Site TELETIME - http://www.teletime.com.br/
Comentário: Pronto caro leitor, temos de parabenizar a
VISIONA e o seu presidente, pois acabaram de descobrir a roda.
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