Para Ministério, Satélite Brasileiro Pode Ser Vulnerável
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria originada do site do “VALOR Online”
postada dia (06/09) no site “www.defesanet.com.br“ destacando que
segundo o Ministério da Defesa o Satélite SGDC pode ser vulnerável.
Duda Falcão
DEFESA
Para Ministério, Satélite Brasileiro
Pode Ser Vulnerável
Por Guilherme Serodio | Do Rio
Valor Online
06 de Setembro, 2013 - 13:57 ( Brasília )
O coronel
Edwin Pinheiro da Costa, chefe da seção de Telemática do Ministério da Defesa e
responsável pelo Sistema de Comunicações Militares (SISCOMIS), reconheceu ontem
a preocupação do governo com espionagem em relação ao projeto do satélite
geoestacionário brasileiro, uma vez que os equipamentos em solo envolvidos na
operação do sistema ainda serão importados. O risco é que peças como roteadores
importados possam ter uma porta de saída - "backdoor", na linguagem
técnica - que permita a captura de informações sigilosas por terceiros. O
governo pretende assinar os contratos para a fabricação e lançamento do
satélite até o fim do mês.
"Nos
preocupa porque não temos a indústria nacional ainda em condições de dar
suporte com equipamentos", afirmou o coronel Costa. Para a operação do
satélite, cujo lançamento é previsto para 2016, equipamentos como roteadores
continuarão a ser importados. As principais companhias no mercado global de
roteadores são a americana Cisco e a chinesa Huawei. "Quando houver um
mercado nacional forte podemos partir para isso [integração local]. Uma empresa
nacional que faça uma integração [a fabricação desses equipamentos] para nós é
o ideal, melhor do que importar esse material", disse Costa ontem, durante
o Congresso Latino-Americano de Satélites, que prossegue até hoje no Rio.
O custo do
projeto do satélite está estimado em cerca de R$ 1,1 bilhão, entre fabricação,
lançamento e seguros. Segundo o coronel, a fabricação demandará dois contratos,
um da Telebrás , por meio da Visiona - joint venture que criou com a Embraer
para o projeto - e outro da Visiona com as fornecedoras. "Nossa previsão é
[assinar] no final de setembro".
Assinatura de contratos para fabricação e lançamento do equipamento está prevista para este mês. O satélite será fabricado pela franco-italiana Thales, com garantia de transferência de tecnologia, e lançado pelo consórcio europeu Arianespace. O objetivo do governo com o Sistema Geoestacionário Brasileiro é concentrar as comunicações governamentais e de defesa em uma rede nacional. Um segundo satélite está previsto para lançamento em 2022 e um terceiro, para 2026. Os equipamentos serão operados pelas Forças Armadas e Telebrás, por meio de duas estações em solo, cujas construções estão programadas para começar em 2014.
Assinatura de contratos para fabricação e lançamento do equipamento está prevista para este mês. O satélite será fabricado pela franco-italiana Thales, com garantia de transferência de tecnologia, e lançado pelo consórcio europeu Arianespace. O objetivo do governo com o Sistema Geoestacionário Brasileiro é concentrar as comunicações governamentais e de defesa em uma rede nacional. Um segundo satélite está previsto para lançamento em 2022 e um terceiro, para 2026. Os equipamentos serão operados pelas Forças Armadas e Telebrás, por meio de duas estações em solo, cujas construções estão programadas para começar em 2014.
O
presidente da Telebrás, Caio Bonilha, afirmou que a operação será segura.
"O satélite vai ser totalmente operado e controlado no Brasil. As
comunicações governamentais, militares e civis terão total segurança. Nós temos
plena confiança em [futuros] equipamentos nacionais", disse, sem citar os
equipamentos de solo. Segundo ele, a opção do governo por um satélite
brasileiro se deve também à segurança. "Satélites estrangeiros, até por
conta de leis, têm necessariamente papel de coleta de informações, e isso torna
qualquer rede vulnerável", afirmou.
De acordo
com o coronel Costa, pelo lado do Ministério da Defesa não há risco à rede
militar. "Temos criptografia, uma rede segregada sem acesso à internet e
servidores próprios [dentro de instalações das Forças Armadas]", disse.
Para ele, a preocupação sobre espionagem é maior no que se refere à utilização
da internet e telefonia.
O satélite vai cobrir 2,3 mil
municípios com acesso à internet em alta velocidade, conforme previsto no Plano
Nacional de Banda Larga (PNBL). O objetivo é universalizar o serviço no Brasil.
Fonte: Site www.defesanet.com.br
Comentário: Sem comentários.
Existem empresas no Brasil com capacidade de desenvolvimento desses roteadores, basta o governo incentivar, os EUA fazem isso muito bem e tem essas empresas na mão deles.
ResponderExcluir.
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Basta ver o caso da Opto Eletrônica que passou de uma empresa fabricante de material oftálmico para fabricante de câmeras pra satélites e componentes para misseis.