ANATEL Concede Direito de Exploração do SGDC à Telebrás e ao Ministério da Defesa
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (11/09) no site
“TeleSíntese” destacando que a ANATEL concedeu o direito de exploração do Satélite SGDC
à Telebrás e ao Ministério da Defesa.
Duda Falcão
Plantão de Notícias | TeleSíntese
ANATEL Concede Direito de Exploração de
Satélite à Telebrás
e Ministério da Defesa
Autorização ocorre com inexigibilidade de licitação, já
que
posição orbital foi destinada aos dois órgãos por
decreto.
Por Lúcia Berbert
Quarta, 11 de setembro de 2013, 09:02
A ANATEL aprovou a concessão do direito de exploração de
satélite brasileiro, integrante do Sistema Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC), sem necessidade de licitação à Telebrás e ao
Ministério da Defesa. O relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone,
ressalta que outra empresa não poderia disputar a posição orbital, que foi
destinada ao satélite brasileiro por meio de decreto e de decisão do Conselho
Nacional de Segurança da Presidência da República, aos dois órgãos.
O satélite será adquirido pela empresa Visiona,
joint-venture da Telebrás com a Embraer, mas administrado pela estatal, quando
se trata de ampliação dos acessos à internet, como parte do Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL) e pelo Ministério da Defesa, no tocante às comunicações
militares. A expectativa é de que o lançamento ocorra em 2016.
O preço pelo direito de exploração que será cobrado da Telebrás
é igual ao valor mínimo estabelecido para empresas no último leilão de
direito semelhante promovido pela agência em 2012, que é de R$ 3,9 milhões. Mas
a licitação obteve ágio superior a 3.000%. O maior valor pago à época foi de R$
37 milhões. Ao Ministério da Defesa, será cobrado 10% do valor imposto à
estatal.
Impedidos
A decisão favorável à Telebrás e ao Ministério da Defesa
saiu por meio de circuito deliberativo porque dois conselheiros se manifestaram
como impedidos de votar. Jarbas Valente, por fazer parte do quadro da estatal e
Marconi Maya, substituto, que tem uma ação trabalhista contra a empresa.
Como o presidente da agência, João Rezende, sai de férias
esta semana, a matéria não teria quorum para ser votada em sessão normal do
conselho diretor. “O processo estava pronto e não teria porque adiar”, disse
Zerbone.
Fonte: Site Tele.Síntese - http://www.telesintese.com.br/
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