MicroSatélite Militar 1: Primeiro Satélite Gaúcho Começa a Ganhar Forma
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada ontem (15/06) pelo site
do jornal “Diário de Canoas” destacando que o primeiro Satélite Gaúcho começo a
ganhar forma.
Duda Falcão
TECNOLOGIA
MicroSatélite Militar 1: Primeiro Satélite
Gaúcho Começa
a Ganhar Forma
Primeiras imagens de modelo do artefato
definitivo são
reveladas pelo Estado
Adair Santos
15/09/2013 - 09h53
Atualizado em 15/09/2013 - 15h00
Porto Alegre - O satélite gaúcho começa a tomar forma – e mede
32 centímetros de altura, com tamanho aproximado de uma caixa de sapatos. A
reportagem do ABC Domingo teve acesso, com exclusividade, às imagens do modelo
apresentado pela Secretaria Estadual da Ciência, Inovação e Desenvolvimento
Tecnológico. O MicroSatélite Militar 1 (MMM1) deverá ser lançado até 2015,
dentro do Programa Nacional de Atividade Espaciais (PNAE), que prevê a
fabricação de 16 satélites e lançadores até 2020. Para o desenvolvimento do
projeto no Estado, há R$ 43 milhões em recursos disponíveis.
O
secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov,
revela que já foi aprovada a primeira fase, que incluiu avaliação e
financiamento. Na segunda etapa, estão sendo avaliados projetos e novamente as
linhas de financiamento. A iniciativa está mobilizando também o meio acadêmico,
envolvendo Unisinos, Ufrgs e PUC, bem como a Digicon, fabricante de componentes
para aviões comerciais e militares e com experiência em projetos de lançamento
de satélites brasileiros.
O
satélite gaúcho é uma das propostas que disputa parte dos R$ 2,9 bilhões com
que a Agência Brasileira da Inovação (Finep) financiará projetos na área de
defesa e aeroespacial. Em 2012, o PNAE investiu R$ 554,5 milhões. Neste ano, a
previsão é de R$ 1 bilhão. Cerca de R$ 100 milhões serão para missões
espaciais, R$ 112,4 milhões em acesso ao espaço,R$339,3 milhões em
infraestrutura, R$ 70,8 milhões em tecnologias críticas e desenvolvimento de
competências e R$ 452,4 milhões em projetos em parceria, que também utilizam
verbas de outras fontes. Em uma década, os investimentos totalizarão R$ 9,1
bilhões.
O
modelo do satélite foi apresentado em julho ao Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação. Porém, mesmo que o projeto esteja entre os escolhidos, o
lançamento não ocorrerá em solo gaúcho, e sim em Alcântara, no Maranhão, ou,
ainda, no exterior. A grande vantagem competitiva do Rio Grande do Sul em
relação a outros Estados na corrida espacial é justamente o parque tecnológico
já instalado nos segmentos de semicondutores e softwares, defesa e
eletroeletrônica, automação e telecomunicações. A ideia é a aproveitar as
empresas gaúchas também na construção de outro satélite, que permitirá levar a
Internet a todos os municípios brasileiros (banda larga fixa e 3G).
Fonte: Site do Jornal Diário de Canoas - 15/09/2013 - http://www.diariodecanoas.com.br/
Comentário: Já disse o que penso dessa iniciativa e
lamento muito que a mesma tenha sido
conduzida da forma que foi, já que a ideia de descentralizar o desenvolvimento
do setor não é só boa como necessária. Porém, não da forma que foi feita tendo
uma empresa sabidamente estrangeira a frente do projeto e como beneficiada, e
pior, sem qualquer necessidade se levarmos em conta o projeto em questão. Um
verdadeiro absurdo. Aproveitamos para agradecer ao leitor André C. Castro pelo
envio dessa notícia.
" O IMPERIALISMO AMERICANO"
ResponderExcluirImperialismo é uma política de expansão e domínio sobre as tecnologias de ponta, cultural e econômico de uma nação sobre outras, e acima de tudo no tocante ao Programa Espacial (PEB).
Considero com um ato egoísta e não pacifista , prepotente , autoritarista ,arrogante e COVARDE . É a forma mais absurda do uso do poder , para com a soberania e a falta de repeito com os outros países, demonstrando com isso insegurança em suas atitudes, revela ainda mais , que o “TIO SAM” está realmente doente, caracterizando uma síndrome do medo em perder sua soberania, que já está sendo superado pelos Chineses. No entanto, os países vitimados por tais restrições, como o nosso corrupitivo Brasil , desejam emancipar o mais rápido possível, criando sua pró-pia tecnologia e soberania, expurgando de vez o fantasma do silêncio