Comunicação das Forças Armadas Vai Passar Por Satélite Próprio
Olá leitor!
Segue abaixo uma
matéria publicada ontem (15/09) na no site do jornal “Folha de São Paulo” destacando
que a comunicação das Forças Armadas vai passar
por Satélite Próprio.
Duda Falcão
MUNDO
Comunicação das
Forças Armadas
Vai Passar Por Satélite Próprio
JULIA BORBA
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
15/09/2013 - 03h10
As denúncias de
espionagem contra a presidente Dilma Rousseff já provocaram efeito.
O Ministério das
Comunicações conseguiu autorização para o funcionamento de um satélite
geoestacionário que concentrará toda a comunicação das Forças Armadas.
O equipamento
será usado para garantir uma rede segura de tráfego de dados e para as chamadas
de voz feitas por Exército, Marinha e Aeronáutica. A outorga que garante a
posição do satélite no espaço -e o posterior lançamento- foi dada nesta semana
pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Trata-se de mais
uma tentativa de blindar setores estratégicos do governo contra acessos ilegais
de órgãos de segurança dos EUA, denunciados pelo ex-técnico de inteligência
Edward Snowden.
O envio do
satélite ao espaço já estava previsto no PNBL (Programa Nacional de Banda
Larga). É por meio desse equipamento que o governo irá oferecer internet de
alta velocidade às regiões do país de difícil acesso. Agora, o mesmo satélite
dividirá espaço com a comunicação exclusiva do governo.
"Não há
nenhum problema nesse compartilhamento. São serviços independentes, não há
troca de informações. Todos os dados da Defesa serão criptografados",
explicou à Folha o ministro Paulo Bernardo (Comunicações).
A aprovação do
compartilhamento foi acelerada diante da crise envolvendo a espionagem tanto
dos dados de Dilma quanto da Petrobras.
"O que
essas denúncias mostram é que a preocupação do governo de prosseguir com o
projeto [de envio do satélite] é importante", disse o relator do tema na
Anatel, Rodrigo Zerbone.
"O projeto
é anterior à questão espionagem, mas no fundo a preocupação já era a mesma: ter
sob controle do Exército e do governo brasileiro a infraestrutura da
comunicação", acrescentou.
Segundo a Folha
apurou, a Telebrás deve pagar R$ 3 milhões pelo serviço, e o Ministério da
Defesa, R$ 300 mil.
Antes de
concluir o processo de outorga, a agência exige que as partes envolvidas
encaminhem uma série de documentos. Só então a outorga será anunciada, de fato.
O satélite
escolhido pelo governo foi o da marca francesa Thales Alenia. O consórcio
europeu Arianespace será o responsável por colocá-lo em órbita.
Fonte: Site do Jornal
Folha de São Paulo - 15/09/2013
Comentário:
E assim segue Brasil com esses energúmenos no poder e com a sociedade dizendo
amém e se sujeitando a esse jogo de cena protagonizado por esses vermes
políticos.
Por aqui todos sabemos que não é de hoje que os americanos nos espiam, mas nem por isso o onus deve cair somente em cima deles. Isso soa a estratégia política para o governo controlara a internet (o unico meio de comunicação ainda democrático no país).
ResponderExcluirNão é muito dificil analisar que outras potencias, inclusive China, Russia e a Europa nos espiaram (e ainda espiam provavelmente) assim como outros países de ideologia nefasta, como Cuba. Daí isso de o governo fazer birrinha contra os EUA me parece mais um cartada do que uma preocupação.
Sem contar que nunca se deram ao trabalho de desenvolver tecnologia ou criar/reforçar um centro de cyberterrorismo. Dilma diz que quer construir "nuvens" para guardar dados no Brasil (como se isso fosse proteger o país), quando quem sabe pelo menos o mínimo de internet sabe que ataques não precisam ser feitos "in loco" no pais, visto que a rede é internacional. Ou seja, alguém dos EUA podem atacar virtualmente o Brasil sentado no Pentagono e o mesmo se aplica a esses outros países com a mesma tecnologia (como a China).
O Brasil está ainda a anos luz para conseguir se atualizar aos países desenvolvidos, e é por isso que a unica coisa que resta é bater o pé como criança quando não teve ainda maturidade para desenvolver tecnologia própria. Como dizia Lobão, "É o sindrome do Peter Pan".