Plano TI Maior Terá Investimentos de R$ 500 Milhões
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (20/08) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando o segundo o
ministro Marco Antônio Raupp o “Plano TI Maior” do governo terá investimentos
de R$ 500 milhões.
Duda Falcão
TI Maior Terá Investimentos de R$ 500 Milhões
Leonardo
Aragão
Ascom do
MCTI
20/08/2012 - 16:11
Fotos: Camilla Taurizano
Ministro Raupp apresenta Plano TI Maior
O Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou, nesta segunda-feira (20), em São
Paulo, o Programa Estratégico de Software e Serviços de TI, o TI Maior, com a
finalidade de fomentar a indústria de software e serviços na área de tecnologia
da informação (TI).
Com
investimentos de aproximadamente R$ 500 milhões para o período de 2012-2015, o
TI Maior está estruturado em cinco pilares: desenvolvimento econômico e social,
posicionamento internacional, inovação e empreendedorismo, produção científica,
tecnológica e inovação, e competitividade. Os recursos serão subvencionados por
meio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCTI) e pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
O TI Maior prevê
ações, como: aceleração de empresas com base tecnológica, a consolidação de
ecossistemas digitais; a preferência nas compras governamentais para softwares
com tecnologia nacional; capacitação de jovens para atuar na área de TI e
atração de centros de pesquisa globais.
“Queremos que a
produção de softwares cresça no Brasil a uma taxa muito alta e que esse
crescimento represente divisas para o país, geração de renda para as empresas e
criação de postos de trabalho qualificados para os brasileiros. O software
brasileiro deve fazer frente ao produzido no exterior”, disse o ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
O secretário de
Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, destacou que um dos maiores
desafios do programa será a redução da defasagem científica e tecnológica que
separa o Brasil das nações mais desenvolvidas. “O setor de TI já tem 73 mil
empresas no Brasil e faturou US$ 37 bilhões apenas em 2011, ou seja, nossa
indústria é qualificada. O TI Maior chega para fomentar esse campo portador de
inovação, acelerando os demais setores econômicos do país”, ressaltou Virgilio.
Fomento
Um dos
principais motores do Programa TI Maior será o fomento às start-ups,
aceleradoras de pesquisa e desenvolvimento na área de softwares e serviços. As
start-ups serão estruturadas em uma rede de mentores e investidores, por meio
de consultorias tecnológicas, institutos de pesquisa e incubadoras, parcerias
com universidades, articulação com grandes empresas nacionais e internacionais,
além de programas de acesso a mercado e compras públicas.
A base
tecnológica nacional deverá ser ampliada por meio de, certificações de
tecnologia nacional de software e serviços (Certic’s), estabelecendo uma
metodologia de avaliação de softwares elaborados com tecnologia nacional. “Os
certificados nortearão o processo de preferência de compras e produtos
resultantes de inovação e desenvolvimento tecnológico local, atendendo ao
disposto na Lei 12.349/2010. O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer
(CTI), vinculado ao MCTI, será responsável por emitir as certificações”,
explicou Virgílio Almeida.
Setores Estratégicos
Para integrar os
núcleos de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, o TI Maior definiu doze
setores estratégicos para o desenvolvimento de softwares e soluções de alta
complexidade e impacto econômico e social: educação, defesa e segurança
cibernéticas, saúde, petróleo e gás, energia, aeroespacial/aeronáutico, grandes
eventos esportivos, agricultura e meio ambiente, finanças, telecomunicações,
mineração e tecnologias estratégicas (computação em nuvem, internet, jogos
digitais, computação de alto desempenho e software livre).
Em todos os
casos, o TI Maior estimulará a concepção de projetos nos institutos de pesquisa
públicos e privados, bem como a formação de redes acadêmicas e empresariais em
torno dos ecossistemas criados.
Nesse contexto,
o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação (BRASSCOM), Antônio Gil, reforçou a importância do setor privado no
processo. “O TI Maior vem para elevar o Brasil ao papel de potência mundial no
setor. Caberá ao setor privado garantir a excelência no desenvolvimento de
softwares e serviços”, disse.
Diagnóstico
Com o objetivo
de estimular a criação de empregos e a qualificação profissional, o MCTI – em
parceria com o MEC e associações empresariais – traçou um diagnóstico do
mercado de profissionais de TI no Brasil, que culminou no “Brasil Mais TI
Educação”.
O foco é construir
uma grande plataforma de relacionamento digital com estudantes e profissionais
do setor de TI, oferecendo intermediação de vagas, cursos básicos e avançados,
geração de informação profissional, oferta de cursos gratuitos para comunidades
e estudantes, além de atualização tecnológica e acompanhamento de programas
governamentais de apoio à iniciativa, como o PRONATEC.
A meta é
capacitar 50 mil novos profissionais até 2014. Até 2022, o objetivo é formar os
900 mil novos profissionais necessários, que serão adicionados à base atual de
1,2 milhão de profissionais de TI.
Medidas
Ciente do
aumento no número de empresas dispostas a instalar centros de pesquisa no
Brasil, o MCTI criou – como parte do TI Maior – uma série de medidas de apoio à
instalação de polos tecnológicos no país, gerando ambientes propícios à
inovação.
O programa prevê
o lançamento de editais que destinem bolsas a pesquisadores brasileiros, para
atuação em centros globais de pesquisa, em modelo similar ao adotado pelo
Programa Ciência sem Fronteiras, assim como a avaliação de benefícios fiscais e
tributários referentes à instalação e articulação com a “Sala de Inovação”,
ponto focal de avaliação de políticas de investimentos internacionais em
P&D. A meta é apoiar a fixação de quatro centros globais de pesquisa e
desenvolvimento na área de software e de serviços de TI.
“Ao valorizar o
software nacional, feito por empresa brasileira ou estrangeira, estaremos
incentivando as atividades de pesquisa e desenvolvimento na área de TI. Isso significa
que não só as empresas do setor serão estimuladas às atividades de P&D
internamente, mas que também serão alargados os caminhos entre essas empresas e
nossas universidades e centros de pesquisa para que possam estabelecer
parcerias bastante produtivas e permanentes”, destacou Raupp.
TI
Maior
O TI Maior é
integrado à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação (ENCTI)
2012-2015, que prevê a elaboração de um programa específico para estimular o
desenvolvimento do setor de software e TI. Também está articulado a outras
políticas públicas do Governo federal, como a Estratégia Nacional de Defesa
(END), o Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), o Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), o Programa Brasil Mais Saúde, o Plano Brasil
Maior, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP), além dos Regimes Especiais, como o
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da
Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS) e TV Digital (PATVD).
Secretário do MCTI, Virgilio Almeida palestra durante o
evento
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: Pois bem Raupp, você está certíssimo e lhe
parabenizo pelo trabalho que vem realizando, apesar de ter dúvidas se você
receberá mesmo esses R$ 500 milhões para aplicar nessa área. O que eu não
concordo Raupp é a falta de critério dos investimentos. Nada contra a aplicação
do R$ 500 milhões nesse Plano TI Maior, até porque o PEB entre outras áreas
estratégicas serão também beneficiados. No entanto o vergonhoso investimento de
pouco mais de R$ 300 milhões no verdadeiro PEB, enquanto de um tapa só a mal
engenhada empresa bi-nacional Alcântara Cyclone Space (ACS) recebe R$ 135 milhões
da presidente DILMA ROUSSEFF e de seus energúmenos de plantão, é um tremendo absurdo,
uma tremenda de uma estupidez, uma verdadeira afronta a sociedade esclarecida e
ao povo brasileiro como um todo.
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