CBERS-3 Possui Inovadora Câmera Nacional
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (10/08) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o Satélite
CBERS-3 possui inovadora Câmera Nacional.
Duda Falcão
CBERS-3 Possui Inovadora Câmera Nacional
Sexta-feira, 10 de Agosto de 2012
Uma apresentação sobre a MUX, a primeira câmera para
satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil, é um dos marcos da
comemoração de 51 anos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
nesta sexta-feira (10), em São José dos Campos. A câmera, já integrada ao
satélite sino-brasileiro CBERS-3, que será lançado na China no final do ano,
começou a ser projetada em 2005 e seu desenvolvimento cumpre importante função
do programa espacial brasileiro, que é a qualificação da indústria nacional.
Com 20 metros de resolução e multiespectral, a MUX câmera
registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas.
Essas bandas espectrais têm funções bem calibradas visando seu uso em
diferentes aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e
florestais.
“A finalidade primária é a coleta de imagens para
monitoramento de recursos terrestres. Isso abrange controle e monitoramento
hidrológico, florestal, agrícola, perimetral urbana, mineral e até planejamento
de ocupação sustentável, queimadas, mineração ilegal, retirada de madeira,
entre outros”, explica Mário Selingardi, gerente do projeto da MUX no INPE.
A empresa nacional contratada pelo INPE para viabilizar o
projeto da MUX é a Opto Eletrônica, de São Carlos (SP), que foi capaz de
desenvolver a câmera de 115 Kg, dividida em três equipamentos. A câmera
propriamente dita possui 95kg, 1,1m x 0,55m x 0,8m, onde estão as lentes e o
plano focal, bem como toda a estrutura e sistema térmico, radiadores,
aquecedores, blindagens, eletrônica de proximidade, etc. Junto com ela vai um
outro módulo, que controla o sistema de ajuste focal, controle térmico e alguns
sistemas auxiliares. O sistema é completado pelo equipamento onde a imagem é
processada e condicionada para envio à terra.
Projeto espacial dos mais sofisticados realizados no
país, a MUX exigiu análises minuciosas e rigorosas, pois a câmera precisa
suportar o tempo de vida necessário no ambiente hostil do espaço.
CBERS
Com os satélites do programa CBERS (China-Brazil Earth
Resources Satellite), o Brasil monitora desmatamentos, a expansão urbana e da
agropecuária, entre outras aplicações. Em parceria com os chineses, o INPE já
lançou três satélites: CBERS-1, em 1999; CBERS-2, em 2003; e CBERS-2B, em 2007.
Um dos principais programas de sensoriamento remoto do
mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano
ResourceSat, o CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando
empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o país.
Graças à política de acesso livre às imagens, uma
iniciativa pioneira do INPE, as imagens do CBERS são distribuídas gratuitamente
a qualquer usuário pela internet, o que contribuiu para a popularização do
sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação
brasileiro.
Mais informações sobre o CBERS: www.cbers.inpe.br
Câmara MUX durante teste no
INPE
Fonte:
Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
gostei
ResponderExcluirPois é João Paulo!
ResponderExcluirApesar de tudo felizmente há alguns avanços.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Duda, o CBERS-3 vai ser lançado ainda este ano?
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirÉ o que está previsto, ou seja, em novembro ou dezembro desse ano.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Não foi a Opto Eletrônica que foi vendida para estrangeiros?
ResponderExcluirO projeto é do INPE ou o INPE só comprou o produto?
Valew Duda...t+
Olá Charles!
ExcluirNão amigo, foi a Optovac. Quanto ao projeto da Câmera, ele é do INPE, já o do satélite, ele é do INPE e da CAST chinesa.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
otima noticia. bom, ao menos uma.
ResponderExcluirOlá Tassio!
ResponderExcluirTens razão amigo, mas o problema é que o PEB vive desse fatos isolados e isso precisa acabar. O Brasil precisa de seu foguete lançador para que também a área de satélites possa se desenvolver mais rapidamente.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)