Sist. para Estimar Emissão de Carbono Marca Aniv. do INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (10/08) no site do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) destacando o sistema para estimar
Emissão de Carbono marcou ontem o aniversário do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE).
Duda Falcão
Sistema para
Estimar Emissão de
Carbono Marca Aniversário do INPE
Texto: Lucimara
Correa
Ascom do MCTI
10/08/2012 - 22:28
Fotos: Gabriela Nascimento / Ascom do INPE
A mesa de
autoridades na cerimônia
Durante a
cerimônia de comemoração de seu 51º aniversário, o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) lançou o INPE-EM, um novo sistema que fornece
informações sobre a quantidade de carbono emitida por causa do desmatamento na
Amazônia.
O evento foi realizado na sede do instituto, em São José dos Campos (SP), e
teve a participação do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco
Antonio Raupp, e do diretor do INPE, Leonel Perondi, entre outras autoridades
nacionais e regionais, pesquisadores e representantes da indústria brasileira.
O INPE-EM traz informações para quantificar os impactos da perda da floresta
para o balanço global de gases na atmosfera, assim como para monitorar os
efeitos de ações para reduzir as emissões. O novo modelo gera resultados a
partir dos dados do PRODES, programa de monitoramento de satélites que calcula
quanto a Amazônia perde de floresta primária por ano.
De acordo com a pesquisadora Ana Paula Aguiar, a velocidade de transferência de
CO2 para a atmosfera está relacionada às causas do desmatamento. “Antes,
supunha-se que o carbono era liberado para a atmosfera no momento do
desmatamento”, disse. “No entanto, isso não é verdade, pois existe uma
porcentagem que é queimada em um primeiro ano, outra parte que sai pelos
madeireiros, tem a dinâmica da própria vegetação secundária, depois outra que
fica no terreno e vai degradando no decorrer dos anos, além da contribuição das
raízes, que não é imediata também.”
Estimativas
O sistema provê estimativas anuais para a Amazônia brasileira e também por
estado até 2011. “Nós estamos começando pela Amazônia, mas a nossa intenção é
estender para os outros estados e biomas, como o Cerrado e a Caatinga. Para
isso são necessários mais satélites, mais sistemas e mais tecnologia”, explica
Aguiar.
O INPE-EM apresenta também um indicador para acompanhamento das reduções com
base na média histórica de 1996 a 2005, que foi utilizada para se estabelecer
as metas de redução do Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
Segundo o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Nobre, esse modelo de
cálculo é mais avançado e representa uma parte do esforço nacional em medir o
desmatamento na Amazônia. “O estudo representa a possibilidade de quantificar
cientificamente as emissões de gases associadas às alterações de vegetação, o
que permite o monitoramento mais efetivo do compromisso do Brasil em relação às
reduções”, disse.
Além do lançamento do INPE-EM, o evento comemorativo do INPE apresentou a
primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida no Brasil, a MUX. Trata-se de
uma câmera multiespectral desenvolvida em parceria com a indústria nacional,
que já está integrada ao satélite sino-brasileiro CBERS-3, cujo lançamento deve
ocorrer na China no fim do ano.
Sobre o INPE
Como executor de atividades do Programa Nacional de
Atividades Espaciais (PNAE), o INPE fomenta a inovação e o
fortalecimento do setor aeroespacial no país. É referência nacional em
engenharia e tecnologia espacial, sensoriamento remoto, ciências espaciais e
atmosféricas, meteorologia e ciência do sistema terrestre.
Em seu discurso, Marco Antonio Raupp homenageou os servidores da instituição,
criada em 1961, e destacou sua importância para o desenvolvimento do programa
espacial brasileiro. “A parceria do INPE com as empresas, voltada para o
desenvolvimento do sistema industrial espacial do país, com as universidades,
como fonte de renovação dos recursos humanos, e com o governo, com foco nas
aplicações estratégicas, é crucial para o desenvolvimento tecnológico
espacial”, afirmou. Ele já foi diretor do instituto.
O diretor Leonel Perondi repassou a trajetória histórica do INPE e fez uma
referência a todos os convidados, destacando a importância atual em atrair
jovens pesquisadores para a instituição: “Precisamos de uma nova geração para
manter o capital de conhecimento hoje conquistado, haja vista que muitos
servidores estão próximos da aposentadoria”.
O ministro Raupp
discursa na cerimônia
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI)
Comentário: É interessante notar leitor como fontes
diferentes podem ter visão positiva ou negativa sobre o mesmo fato. Mas enfim, a
verdade é (em nossa opinião) que o Raupp vem tentando aprimorar o nosso sistema
de atuação na área espacial propondo mudanças, visando com isso melhorar o
desempenho. Entretanto é preciso que se diga que, nada mudará se não houver a estreita
colaboração e o comprometimento efetivo do governo. Todo esse trabalho agora
realizado pelo Raupp, visando essa reestruturação de nosso PEB, de nada
adiantará se a presidente DILMA e seus energúmenos de plantão não se engajarem
nesse esforço, esforço esse que eu torço muito que aconteça, mas sinceramente
não acredito.
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