Segundo EADS o Brasil é Prioridade nos Planos da Empresa
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (09/06) no blog “Panorama Espacial” do companheiro jornalista André Mileski destacando segundo Louis Gallois, presidente do EADS, o Brasil é prioridade nos planos da empresa.
Duda Falcão
Gallois, EADS: Brasil é Prioridade
09/06/2010
Em conferência de imprensa realizada há pouco (9 de junho) na ILA Berlin, Louis Gallois, presidente do EADS, falou um pouco sobre os projetos e interesses do grupo no Brasil. Dentre os vários interesses, Gallois citou no campo espacial as áreas de lançadores e satélites, sem, no entanto, entrar em detalhes. Esta é a primeira vez que o mais alto executivo da EADS fala publicamente sobre esses interesses específicos, embora os esforços do grupo nesse setor (satélites do INPE, foguetes, SGB, entre outros) já fossem conhecidos há algum tempo.
As atividades espaciais do grupo, um dos maiores conglomerados aeroespaciais e de defesa do mundo, são realizadas pela EADS Astrium, acionista relevante da Equatorial Sistemas, de São José dos Campos (SP).
Gallois falou também de outros negócios do grupo no País, citando o caso dos helicópteros EC 725, que serão fabricados em Itajubá (MG), a joint-venture da EADS D&S com o grupo Odebrecht (para negócios relacionados a sistemas de vigilância e monitoramento de fronteiras, revelou Gallois), a venda de aeronaves comerciais para a TAM (ontem (08), a Airbus, controlada pela EADS, anunciou aqui em Berlim uma nova venda de A320 e A350 para a companhia brasileira), e também possíveis parcerias com a Embraer.
Nos próximos dias, a Tecnologia & Defesa colocará em seu web-site uma reportagem completa sobre a feira ILA 2010, além de notícias no blog relacionadas a espaço.
Fonte: Blog “Panorama Espacial“ - André Mileski
Comentário: Na opinião do blog leitor a entrada de mais um player na área de desenvolvimento de foguetes no Brasil é totalmente desnecessária como também altamente prejudicial. O país já conta com dois bons acordos em andamento que vem sendo realizado pelo IAE em conjunto com a DLR alemã e com os russos. O programa de foguetes de sondagem com a DLR vai muito bem obrigado e o programa de veículos lançadores com os russos padece ainda de uma melhor atenção por parte do governo, que por razões questionáveis tem dirigido esta atenção e recursos ilimitados para a mal engenhada Alcântara Cyclone Space, prejudicando sensivelmente esta área do PEB e aumentando ainda mais a falta de foco do programa. Neste contexto, a entrada de um novo player na área de foguetes só diminuiria ainda mais os recursos, aumentando prazos de desenvolvimento e prejudicando sensivelmente o PEB. No entanto, já na área de satélites e tecnologias associadas à entrada de uma empresa como a EADS Astrium poderia ser interessante, desde que os acordos envolvessem a participação de pesquisadores e técnicos brasileiros e a transferência de tecnologia ilimitada negociados por profissionais competentes do setor, sem a interferência dos políticos e dos burrocratas que militam na área.
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