Trump Assina Lei Que Oficializa a Criação da Força Espacial dos Estados Unidos

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada dia (23/12) no site “Canaltech” destacando que o presidente americano Donald Trump assinou a lei que oficializa a criação da Força Espacial dos EUA.

Duda Falcão

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Trump Assina Lei Que Oficializa a Criação da Força Espacial dos Estados Unidos 

Por Patrícia Gnipper
Canaltech
Fonte:  People, Space.com
23 de Dezembro de 2019 às 18h40

Na sexta-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o National Defense Authorization Act (NDAA, ou Lei de Autorização de Defesa Nacional), que estabelece a prometida Força Espacial do país, sendo este, agora, o sexto ramo das Forças Armadas.

A Força Espacial vem sendo prometida desde agosto do ano passado, e agora se torna oficial com a assinatura do ato. Na cerimônia de oficialização, Trump declarou o seguinte:

“Com a minha assinatura hoje, você testemunhará o nascimento da Força Espacial, que será agora oficialmente o sexto ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos. Isso é algo realmente incrível. Esse é um grande momento, e estamos todos aqui para isso. Vão acontecer muitas coisas no espaço, porque o espaço é o mais novo domínio de combate no mundo. Em meio a graves ameaças à segurança nacional, a superioridade americana no espaço é absolutamente vital. E estamos liderando, mas não estamos liderando o suficiente. Mas muito em breve estaremos liderando muito. A Força Espacial nos ajudará a deter a agressão e controlar o terreno mais alto”. 


O presidente nomeou o general Jay Raymond como o primeiro chefe das operações espaciais do país, que acaba de se tornar, portanto, o primeiro membro da Força Espacial. E, para Mark Esper, secretário da Defesa, "o espaço se tornou tão importante para o nosso modo de vida, nossa economiza e nossa segurança nacional, que devemos estar preparados como nação para protegê-lo de ações hostis". Ele também diz que "este novo serviço ajudará a garantir que estejamos posicionados para impedir agressões, defender nossos interesses nacionais, e superar potenciais adversários". Ou seja: a Força Espacial visa garantir a soberania dos EUA no ambiente espacial, mas ainda não está claro exatamente como isso acontecerá — tampouco se a iniciativa abre precedentes para, de repente, o início de combates militares acontecendo também no espaço.

Mark A. Milley, presidente do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, tem pensamento alinhado com o de Esper: “Nossos adversários estão construindo e implantando recursos para nos ameaçar, para que não possamos mais ter o espaço como garantido. A Força Espacial dos EUA é o passo necessário e essencial que nossa nação dará para defender nossos interesses nacionais no espaço, hoje e no futuro". 

O Que é e o Que Fará a Força Espacial dos EUA 


A Força Espacial é formada pelo Comando Espacial da Força Aérea e, ao menos nesta fase inicial, será dependente de equipamentos, bases e pessoal da Força Aérea. A iniciativa recebeu US$ 40 milhões do Congresso do país, valor muito inferior aos US$ 72,4 milhões solicitados pelo Pentágono, uma vez que muitos dos parlamentares norte-americanos continuam um tanto quanto céticos quanto à real necessidade de se criar um ramo militar separado para a defesa espacial.

Agora, quanto ao que a Força Espacial fará, na prática, a coisa ainda permanece nebulosa. A nova lei diz que a Força Espacial será organizada, treinada e equipada "para proporcionar liberdade de operações para os EUA no espaço, do espaço e para o espaço", além de "fornecer operações espaciais rápidas e sustentadas". Entre os deveres do novo braço da Força Aérea, a lei diz, de maneira nada clara, que estão coisas como "proteger os interesses dos EUA no espaço, impedir a agressão dentro e fora do espaço, e realizar operações espaciais".

Trump disse que é importante militarizar o espaço para que o país possa detectar e eventualmente destruir ameaças lançadas contra os EUA, como mísseis, por exemplo. Neste primeiro momento da Força Espacial, estão previstos cerca de 16 mil membros, todos designados pela Força Aérea.


Fonte: Site Canaltech - https://canaltech.com.br 

Comentário: Pois é, enquanto isso no Brasil o Governo continua sem atitude e sem dar ao PEB a atenção necessária. Já mundo afora leitor povos de outras nações já entenderam o que significa as atividades espaciais para o futuro das suas sociedades, seja na área de Defesa como se observa na matéria acima, seja na área Científica, Tecnológica e Comercial das atividades espaciais. Infelizmente mesmo o Governo Bolsonaro tendo conseguido em um ano a consolidação do importante Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) com os EUA, a falta de atitude, de visão, de coragem para enfrentar os males que sempre afetaram o nosso desenvolvimento espacial permanecem, trazendo cada vez mais descrédito sobre o futuro do nosso ‘Patinho Feio’, inclusive sobre a nossa própria segurança como nação, diante não só do nosso gigantismo e de nossas riquezas naturais tão invejadas, bem como do momento cada vez mais competitivo que permeia o mundo em nossos dias. Desde que apoiamos o Governo Bolsonaro e a indicação do Ministro Marcos Pontes para o MCTIC, vínhamos avisando que não poderíamos mais errar, e até antes mesmo disto, durante a realização do ‘I Congresso Aeroespacial Brasileiro novembro de 2018’, em Foz de Iguaçu-PR, foi entregue ao então candidato a Ministro um importante documento com 24 sugestões produzido pela Comunidade Espacial denominado “Carta de Foz do Iguaçu”, documento este que orientava ao futuro Governo o que deveria ser feito para transformar em poucos anos o nosso “Patinho Feio” num verdadeiro “Cisne Branco”, mas que infelizmente com exceção do AST, pelo rumo que as coisas tem tomado, tudo mais parece ter sido desconsiderado pelo Governo, ate mesmo a condição ‘sine qua non’ para as reais mudanças de rumo que levariam a piada denominada de PEB a um verdadeiro Programa Espacial do tamanho que o Brasil precisa, ou seja, a transformação do mesmo em ‘Programa de Estado’, requisito básico e essencial solicitado há décadas pela comunidade espacial do país, mas que infelizmente até agora não aconteceu, mesmo bastando para isso um simples ‘Decreto Presidencial’. Pois é leitor, o ano de 2020 está chegando e após um ano de Governo, o atraso só aumentou por falta de atitude (me refiro exclusivamente ao setor espacial, pois a gestão do Ministro Marcos Pontes na Ciência e Tecnologia como um todo, foi feita com eficiência dentro do possível e temos de reconhecer isto), quando infelizmente não foram tomadas as providencias necessárias que deveriam ter diminuído este atraso para que assim pudéssemos está dando os primeiros passos de um novo ano promissor e histórico neste setor. Há informações de bastidores, é verdade, que sinalizam mudanças significativas no PEB em 2020, mas não necessariamente as mudanças que o nosso ‘Patinho Feio’ realmente precisa, e a cada dia que não se toma providencias para resolver problemas eles só fazem aumentar e como já disse, não há mais tempo para cometermos erros, e para um melhor entendimento do leitor sobre isso, enquanto perdemos tempo por falta de atitude, veja através do google, por exemplo, o que está planejando para os próximos 10/15 anos a jovem Agencia Espacial Nigeriana, esta realmente antenada com o desenvolvimento espacial deste pequeno país africano.

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