Novas Tecnologias de Motores Estudam Como Agilizar Missões a Marte
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada ontem (26/10) no site
“Olhar Digital” destacando que Novas Tecnologias de Motores Espaciais estudam
como agilizar Missões a Marte.
Duda Falcão
CIÊNCIA E ESPAÇO
Novas Tecnologias de Motores Estudam Como Agilizar Missões
a Marte
Engenheiros exploram novas maneiras de viajar pelo
sistema solar em menos tempo
Por Sofia Aureli
Editado por Roseli Andrion
Olhar Digital
Fonte: Via BBC
26/12/2019 - 15h06
Atualmente, as missões a Marte ocorrem quando a Terra se aproxima do
planeta. Para concluir a viagem, normalmente são necessários nove meses
com foguetes químicos - o atual estilo de lançamento.
No entanto, cada vez mais, os engenheiros estudam como
desenvolver métodos mais eficazes e rápidos para fazer essas missões.
Uma das alternativa é a propulsão elétrica solar, que captura a energia do sol e a
converte em eletricidade, para alimentar o Propulsor Hall.
Foto: NASA
Aerojet Rocketdyne trabalha em um propulsor Hall para a
estação espacial na órbita lunar, a Gateway.
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Segundo Jeff Sheehy, engenheiro-chefe da Diretoria de
Missões de Tecnologia Espacial da Nasa, esse modelo poderia ser usado para enviar
carga a Marte antes de uma missão humana. Assim, seria possível garantir
que equipamentos e suprimentos estejam prontos para a chegada
dos astronautas.
Há, porém, prós e contras: como a espaçonave é “mais
leve”, usa menos combustível. Por outro lado, a energia elétrica solar ainda não está adaptada para
cargas maiores e, por isso, o veículo demora muito mais tempo para chegar ao
destino. “Para transportar o material necessário, provavelmente levaria entre
dois anos e dois anos e meio”, afirma Sheehy.
Propulsão Elétrica Térmica Nuclear
Foto: NASA
No espaço, os astronautas ficam sujeitos a radiação. Por
isso, a comunidade científica se preocupa que propulsores nucleares podem
aumentar a exposição.
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Outra opção é aliar o atual lançamento por
foguetes químicos à propulsão elétrica térmica nuclear na segunda fase da
viagem. Assim, o trajeto aconteceria em duas etapas: em um primeiro momento, os
astronautas seriam lançados ao espaço em um foguete químico e, em seguida, a
cápsula seria atracada em um veículo de transferência que usaria energia
elétrica nuclear para levar a tripulação e o módulo de transporte até Marte.
“Se pudermos reduzir o tempo de trânsito [para Marte] em
30 a 60 dias, isso pode melhorar a exposição à radiação que a tripulação
enfrenta”, explica Joe Cassidy, diretor executivo da divisão espacial da
Aerojet Rocketdyne. “Vemos a energia nuclear como uma tecnologia essencial,
porque ela pode permitir tempos de trânsito menores.”
Esse método pode diminuir as jornadas em até um terço do tempo que a
propulsão química oferece hoje, mas o efeito que um reator nuclear pode ter
sobre os astronautas preocupa parte da comunidade científica, sobretudo porque
a radiação espacial já é um desafio em missões longas. Outra
desvantagem do modelo é a incapacidade de testá-lo facilmente na Terra.
Propulsão Por Íons Elétricos
Outra ideia é usar a propulsão por íons elétricos, que produz impulso ao acelerar os íons com
eletricidade. Esse tipo de energia já é usado para alimentar satélites, mas ainda produz impulso baixo. A Ad Astra
afirma que já trabalha no Vasimr, que usa ondas de rádio para ionizar e
aquecer o propulsor e, em seguida, produz um campo magnético para acelerar
plasma. Ele foi projetado para oferecer muito mais empuxo do que um mecanismo
de íons padrão.
A eletricidade necessária pode ser obtida de diferentes
maneiras, mas para enviar humanos a Marte, a equipe pretende usar um reator nuclear. De acordo
com Franklin Chang Diaz, presidente e executivo-chefe da Ad Astra, as missões
tripuladas precisam chegar ao planeta vermelho em menos de nove meses.
Apesar de o Vasimr ainda produzir baixa energia, essa
tecnologia pode ter potencial e a equipe da Ad Astra trabalha para melhorá-la.
“Quando a Ad Astra resolver os desafios técnicos do Vasimr, ele pode ser a
melhor escolha para propulsão elétrica de naves espaciais que transportam seres
humanos”, diz Dale Thomas, professor de engenharia de sistemas da Universidade
do Alabama em Huntsville (UAH).
Foguetes Químicos
Foto: NASA
Lançamentos químicos ocorrem desde os anos 1960.
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Embora as novas tecnologias sejam interessantes, as
fabricantes de aeronaves Lockheed Martin e Boeing acham que foguetes químicos precisam continuar sendo
a base de qualquer missão humana em Marte. Esse modelo de lançamento
ocorre desde 1960 e tem uma alta taxa de sucesso, mas precisa de melhorias
conforme as viagens espaciais avançam.
A Lockheed Martin acredita que a tecnologia para chegar a
Marte já existe e ressalta que os foguetes químicos funcionaram em todas as Missões Apollo. “Já temos tecnologia para chegar a Marte
hoje”, afirma Tim Cichan, ex-arquiteto de sistemas da Orion.
Fonte: Site Olhar Digital - https://olhardigital.com.br
Comentário: Pois é leitor, e o curioso é que o Brasil
pesquisa quase todos esses tipos de propulsão espacial, seja através dos institutos
governamentais ou nas universidades brasileiras. Creio que hoje leitor a única exceção
seria justamente a mais promissora delas (em minha opinião) para viabilizar
viagens a Marte num período mais curto, ou seja, a Propulsão Nuclear, já que segundo
o Cel. Lester (diretor do IEAv), este deixou de ser o objetivo central do conhecido
‘Projeto Terra’ deste instituto. Pois é leitor, infelizmente essa foi uma das duas notícias ruins que colhi
durante a minha recente visita ao instituto, já a outra, foi a não presença do ‘ET
de Varginha’ em suas instalações, mas quanto a esta eu ainda tenho minhas
duvidas, rsrsrsrsrs.
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