Plataforma de Laboratório Virtual do INPE é Testada Com Banco de Dados do EMBRACE e do CEMADEN
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (16/12) no site “Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que Plataforma de Laboratório
Virtual do INPE é testada com Banco de Dados do EMBRACE e do
CEMADEN.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Plataforma de Laboratório Virtual do INPE é Testada Com Banco
de Dados do EMBRACE e do CEMADEN
Por INPE
Publicado: Dez 16, 2019
São José dos Campos-SP, 16 de dezembro de 2019
O Laboratório Associado de Computação e Matemática
Aplicada (LABAC), do INPE, desenvolveu um protótipo de uma plataforma, chamada
de Esfinge Virtual Lab, projetada para criar laboratórios virtuais e executar
tarefas de modo rápido e prático. O protótipo está em fase final de testes com
dados do EMBRACE (Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial),
programa do INPE, e do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais).
A Esfinge Virtual Lab permite que usuários façam o upload
de componentes de software para executarem análises dentro de sua plataforma,
fazendo acesso a diversas bases de dados. O objetivo da ferramenta é tornar
possível análises de dados de forma mais rápida e com menor esforço.
A plataforma incorpora diversos resultados de pesquisa
anteriores. Para o seu desenvolvimento foram utilizadas técnicas inovadoras de
arquitetura de software adaptativa, que permitem incorporar e adaptar o
software, mesmo em execução, a novos componentes, de modo simples e rápido.
Outro destaque está na utilização de uma técnica de
programação declarativa, baseada na configuração de metadados, e que permite ao
usuário se concentrar mais na análise e no processamento dos dados e menos em
questões periféricas, como a busca e a visualização de dados.
A Esfinge Virtual Lab foi instalada no EMBRACE e algumas
análises foram realizadas a partir do acesso à base de dados de homologação,
uma cópia da base de dados utilizada na operação desse sistema do INPE de
monitoramento do clima espacial. No CEMADEN, o projeto contou com o apoio do
pesquisador Fernando de Oliveira Pereira, e a plataforma foi instalada e
testada a partir do acesso a uma série de bases de dados de teste.
Apesar de a plataforma ainda ser um protótipo, os
resultados iniciais são bastante promissores, afirma o coordenador do projeto,
Eduardo Guerra, do LABAC/INPE. "Foi possível extrair informações, executar
análises e gerar gráficos a partir das informações das bases de dados, com uso
de componentes simples e de muito pouco código de programação", destaca o
pesquisador.
O desenvolvimento da plataforma, contou com a
participação de alunos matriculados em disciplinas isolados do curso de
Desenvolvimento de Frameworks do programa de pós-graduação em Computação
Aplicada. Em uma etapa posterior, o pesquisador Marco Nardes, bolsista PCI
(Programa de Capacitação Institucional) deu continuidade ao projeto.
Guerra adianta que novos desenvolvimentos da plataforma
serão realizados a partir de projetos de pesquisa, com envolvimento de alunos
de pós-graduação do LABAC/INPE. O pesquisador pretende buscar novas parcerias e
colaborações. "Como a estrutura modular da plataforma permite que novos
componentes sejam desenvolvidos e incorporados de forma simples, essa
característica deverá atrair a participação de outras instituições e grupos de
pesquisa para as próximas etapas de desenvolvimento da Esfinge Virtual
Lab", afirma Guerra.
O Esfinge Virtual Lab está disponível como projeto de
código aberto no endereço: http://esfinge.sourceforge.net/virtualLabDoc.html.
Interessados em colaborar no desenvolvimento ou utilizar a plataforma podem
entrar em contato com o pesquisador Eduardo Guerra pelo endereço: eduardo.guerra@inpe.br.
O LABAC/INPE contou com a colaboração de pesquisador do
CEMADEN para testar a EsfingeVirtual Lab com cópia de banco de dados do órgão.
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Mapa de estações ambientais do CEMADEN, gerado pela
Esfinge Virtual Lab.
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Gráfico mostra fluxo de Raio X, a partir do uso de banco
de dados de teste do EMBRACE (INPE), com
dados obtidos pelo satélite Goes.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE) - http://www.inpe.br
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