MCTI Abre Consulta Pública Para Ciência Antártica
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (24/04) no site do “Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)” destacando que o MCTI abre Consulta
Pública em Plano de Ação para Ciência Antártica.
Duda Falcão
MCTI Abre Consulta Pública em Plano
de Ação para Ciência Antártica
Rodrigo PdGuerra
Ascom do MCTI
24/04/2013 - 10:35
O Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu prazo até 24 de maio para receber
sugestões ao plano de ação de 2013 a 2022 para a ciência antártica
brasileira.
Encomendado pela pasta a um grupo de pesquisadores, o
documento propõe a criação de cinco programas que explorem conexões entre o
continente gelado e a América do Sul. As novas diretrizes também buscam
aumentar o protagonismo nacional no Sistema do Tratado Antártico.
Apresentado ao Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas
(Conapa) em reunião
no início de março, o plano absorveu sugestões do colegiado, como a período
de ações projetadas, que passou de cinco para dez anos. Interessados em
contribuir devem preencher o formulário
da consulta pública e enviá-lo para o e-mail proantar@mct.gov.br.
A Coordenação para Mar e Antártica do MCTI deve
consolidar o documento para então submetê-lo à aprovação de integrantes do
Conapa, do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento,
Carlos Nobre, e, por último, do ministro Marco Antonio Raupp.
Eixos
Guiado por orientações do Comitê Científico sobre
Pesquisa Antártica (Scar, na sigla em inglês), o plano propõe programas em
cinco áreas integradas:
1) Interações gelo-atmosfera, a respeito do papel da
criosfera (superfície terrestre coberta por gelo ou neve) no clima do
Hemisfério Sul e da evolução dos processos biogeoquímicos ao longo dos
últimos dois mil anos.
2) Efeitos das mudanças climáticas na biocomplexidade dos
ecossistemas antárticos e suas conexões com a América do Sul, com ênfase na
origem, na evolução e na distribuição da biodiversidade no continente gelado.
3) Vulnerabilidade e mudanças climáticas no oceano
Austral, com base nos processos físicos e biogeoquímicos associados às
variações na circulação das águas e sua interação com o gelo marinho e as
plataformas de gelo que possam ter impacto no clima continental e oceânico.
4) Papel da Antártica na ruptura do Gondwana e na
abertura do oceano Atlântico Sul, a partir de estudos sobre o oceano Austral,
visando ao entendimento da sua influência passada e atual sobre a margem
continental e os recursos petrolíferos do território nacional.
5) Dinâmica da alta atmosfera na Antártica e seus
impactos na redução do ozônio estratosférico no clima do Polo Sul e em
ecossistemas associados.
O documento recomenda atenção a novas fronteiras de
pesquisa, como astronomia no platô antártico, biodiversidade em condições
extremas e ciências sociais – arqueologia, sociologia da ciência e geopolítica.
Outra frente de pesquisa sugerida estudaria conexões com o Polo Norte.
O plano também aponta para as necessidades de formação de
especialistas antárticos e sua posterior absorção no sistema de ensino e
pesquisa nacional.
Fonte: Site do Ministério da Ciência,Tecnologia e
Inovação (MCTI)
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