NASA Lança Desafio P/Constr. de Processadores Espaciais
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada ontem (15/04) no site
“Inovação Tecnológica” destacando que a NASA lançou desafio para construção de
Processadores Espaciais.
Duda Falcão
Informática
NASA Lança Desafio para Construção
de Processadores Espaciais
Redação do Site Inovação Tecnológica
15/04/2013
[Imagem: Cortesia SpaceMicro]
Os processadores espaciais do futuro deverão dar suporte ao suporte operacional Linux e às linguagens C e C++. |
A NASA está
solicitando propostas de pesquisa e desenvolvimento para definir o tipo de
computação e de processadores a serem usados nas naves espaciais das próximas
décadas.
A chamada
selecionará de 2 a 4 empresas para realizar uma avaliação com duração de um ano
das aplicações espaciais
avançadas que usarão os processadores de classe espacial no período 2020-2030.
"Os
processadores de computador e aplicativos a bordo das naves espaciais terão de
mudar radicalmente para tirar proveito dos saltos na tecnologia computacional e
atender às necessidades das futuras missões," disse Michael Gazarik, da
NASA.
Os
novos processadores deverão ser otimizados para rodar diversos tipos de
processamento, entre os quais:
* pouso
autônomo, com a detecção de riscos e desvio de obstáculos durante a entrada
atmosférica, descida e pouso em missões à Lua ou Marte;
* controle
em tempo real de espelhos segmentados para grandes telescópios espaciais;
* análise em tempo real, a bordo das
naves, de imagens hiperespectrais multi-megapixel;
* análise
situacional autônoma e em tempo real de tarefas de planejamento da missão;
* proteção
contra falhas em tempo real de toda a espaçonave.
Processadores de Classe Espacial
Cada
processador de classe espacial deverá ter um mínimo de 24 núcleos, prontos para
rodar aplicativos maciçamente paralelos e para fornecer um alto grau de
granularidade para o gerenciamento de energia, tolerância a falhas e
distribuição das unidades de programação.
Cada
núcleo do processador deverá suportar palavras de pelo menos 32 bits, um mínimo
de 1 Terabyte de memória, e atender à especificação IEEE 754 de cálculos de
ponto flutuante.
Outras
exigências incluem:
* proporcionar um mínimo de 24 GOPS e 10
GFLOPS de desempenho concorrente com um consumo de 7 Watts ou menos;
* fornecer
um modo de hibernação que dissipe menos de 100 mW;
* suporte
a um Sistema Operacional de Tempo Real;
* suporte
ao sistema operacional Linux;
* suporte
a compiladores C e/ou C++.
As
empresas deverão apresentar simulações das arquiteturas dos processadores
capazes de fornecer estimativas com elevado nível de confiança do consumo de
energia, capacidade de cálculo e outras métricas de desempenho - deverão ser
até oito aplicações de referência (benchmarking) diferentes para
permitir estimativas de desempenho de uma ampla gama de aplicações.
A
NASA destaca que as empresas são incentivadas a sugerir soluções alternativas.
Fonte: Site Inovação Tecnológica
Comentário: Olha ai leitor o que é visão, olha ai leitor
o que é planejamento, olha ai leitor o que é seriedade, olha ai leitor o que é
apostar no futuro. Não é por acaso que a NASA está na liderança da tecnologia
espacial no mundo, mesmo tendo perdido momentaneamente esta liderança em
algumas áreas. Mas será que nossos cientistas, pesquisadores e técnicos não tem
a mesma competência e visão? Sinceramente não acredito nisso, pois a
criatividade do brasileiro e a sua vontade de realizar é marcante. A diferença
está que enquanto a NASA tem um orçamento de pouco mais de 17 bilhões de
dólares, é uma instituição governamental altamente respeitada, admirada e acompanhada
pela sociedade de seu país e consequentemente
pelo Governo e Congresso americano, a nossa Agência Espacial tem um orçamento
inferior a R$ 190 milhões em 2013, a nossa sociedade sequer sabe de sua
existência, pior, não sabe nem o que é e para que serve programa espacial e a
sua classe política, além de ser um desastre por completo, não tem o mínimo
interesse na mesma, já que o Programa não tem nenhum apelo popular e
consequente não gera voto. Esta aí a diferença.
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