IAE Prepara Mais Um Embarque de Foguetes VSB-30
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada no “Boletim Espaço Brasileiro”
(Abril de 2013), este publicado pela Agência Espacial
Brasileira (AEB), sobre o envio para Europa, por
parte do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de um lote de 8
motores-foguetes.
Duda Falcão
IAE Prepara Mais
Um
Embarque de Foguetes VSB-30
Boletim Espaço Brasileiro
Abril 2013
O Instituto de
Aeronáutica e Espaço (IAE) realizou, este ano, mais um transporte para a Europa
de motores brasileiros a serem utilizados nos foguetes VSB-30, VS-30 e VS-30/ORION.
A ação é parte do Programa de Cooperação Brasil-Alemanha.
O carregamento foi
composto por oito motores, sendo cinco S30 e três S31, que serão empregados no
Programa Europeu de Microgravidade, gerenciado pela Agência Espacial Europeia (ESA,
siga em inglês).
Os foguetes
brasileiros serão lançados a partir dos Campos de Lançamento de Esrange
(Suécia) e de Andoya (Noruega), carregando experimentos da Suécia e da Alemanha.
Fonte:
Boletim Espaço Brasileiro - Ano 1 - Número 6 - pág. 03 - Abril de 2013
Comentário: Pois é leitor, essa é hoje sem qualquer dúvida a grande vitória do nosso programa espacial na área de foguetes. Os foguetes de sondagens desenvolvidos pelo IAE estão ganhando mercado na Europa só faltando agora a 'cereja do bolo', ou seja, o Programa MAXUS, que dependerá de recursos para que isso aconteça, pois para tando o Brasil terá ainda que desenvolver o foguete VS-50 (foguete este derivado do motor S50 do dois primeiros estágios do VLM-1) e assim substituir o foguete Castor-4B, de origem norte-americana, que atende atualmente esse programa de microgravidade europeu.
Duda o ensaio na banca de testes do S50 será quando? E se for bem sucedido já poderá ser vendido ou precisará da certificação primeiro?
ResponderExcluirComo ouvi falar que agora esses programas já estão desde inicio contando com a ajuda de empresas que ajudarão no processo de assimilação de conhecimentos e revenda. Será que poderemos ter o motor S50 sendo vendido antes do lançamento do VLM-1, ajudando assim a acelerar o projeto?
Olá Israel!
ExcluirSegundo o Dr. Luis Loures o teste de queima em banco está previsto para o final de 2014. Entretanto, vai depender dos recursos serem liberados para cumprir esse cronograma.
Não tenho duvida de que o teste será bem sucedido, e então o S50 estará qualificado para o teste de vôo que deverá ser o do VLM-1 em 2015, e é ai que o ITASAT-1 entra.
Já quanto ao motor ser vendido antes desse voo, eu não acredito e também não haveria como, já que a Missão Castor 4B/MAXUS 9 já está prevista para acontecer de Esrange, na Suécia, em novembro de 2015, ou seja, antes do voo da missão VLM-1/SHEFEX III, prevista para acontecer de Alcântara em 2016. Entretanto, tudo isso pode mudar por conta de nossa PresidentA.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Na minha área de tecnologia da informação houve uma evolução significativa no processo de gerência e entrega de projetos.
ResponderExcluirAntes os projetos eram todos grandes, e era tudo planejado detalhadamente, o produto completo era desenhado, aprovado e construído, para depois ser testado e entregue.
O problema com essa metodologia, é que cada etapa do processo, demorava muito (dependendo do projeto mais de um ano), e quando finalmente era entregue se davam conta que muitas variáveis aceitas no início já não faziam mais sentido.
Hoje em dia as metodologias mais modernas, "quebram" o projeto em pequenas partes e vão fazendo essas entregas. Com a primeira entrega feita, ela vai sendo adaptada a realidade do dia a dia do negócio enquanto o restante do projeto evolui em pequenas entregas que vão se juntando à primeira.
Ao longo do tempo, aprendemos que essa metodologia é melhor para TODOS. Tanto para quem desenvolve o produto tanto para o cliente.
Pensando nisso tudo e vendo essa questão do motor S50, do VS50 e do VLM, claro que é a visão de um leigo e de fora do projeto, se a essa altura fosse possível, depois de fazer a primeira entrega (o motor S50), a próxima entrega lógica seria o foguete de sondagem VS-50 e a próxima o VLM.
Pelo visto, esse projeto caminha no sentido inverso. Corre o risco de tentar entregar primeiro o VLM (mais complexo por ser multi estágios), do que o VS-50. Enfim, deve ter alguém em algum lugar que sabe o que está fazendo, mas juro que não vejo nenhum sentido nessa estratégia.
Att.
Falando em boas notícias, sob os auspícios da nossa Marinha, foi definido por concurso, o projeto vencedor para a construção da nova base na Antártica em substituição da que se incendiou.
ResponderExcluirVale a pena dar uma conferida, o projeto ficou muito bonito. Espero que saia do papel e não sofra tanto quanto o nosso PEB.
Att.