Brasileiro Abre Novas Fronteiras Para Nanofabricação
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada hoje (16/04) no site
“Inovação Tecnológica” destacando que pesquisador brasileiro trabalhando no MIT
abre novas fronteiras para Nanofabricação.
Duda Falcão
Nanotecnologia
Brasileiro Abre Novas Fronteiras
para Nanofabricação
Redação do Site Inovação Tecnológica
16/04/2013
[Imagem: Vitor Manfrinato/BNL]
Vitor Manfrinato (à direita) com seus colegas, junto ao microscópio STEM utilizado no trabalho. Embaixo, as nanoestruturas construídas com uma precisão inédita. |
O pesquisador
brasileiro Vitor Manfrinato, atualmente no MIT, nos Estados Unidos, está
ajudando a abrir novas fronteiras para a nanofabricação.
Para que as nanociências gerem
nanotecnologias, é necessário fabricar objetos e estruturas em escala
nanométrica - nisto consiste a nanofabricação, que trabalha com objetos nas
dimensões do milionésimo de metro.
Todos
os avanços atuais na eletrônica, na fotônica e na computação quântica - a provável a linha de desenvolvimento
futuro do hardware - já dependem da nanofabricação.
Um
dos mecanismos mais comuns de fabricar objetos em nanoescala é a litografia,
que serve tanto para fabricar componentes eletrônicos, como os transistores dos processadores de computador, quanto para
fazer moldes onde moléculas possam se automontar para formar estruturas
"de baixo para cima".
O
grande desafio é fazer a ponte entre a litografia tradicional e a
nanolitografia, que precisa operar em dimensões que estão se aproximando das
dimensões moleculares e atômicas.
Manfrinato
e seus colegas desenvolveram uma nova técnica que permite a construção de
estruturas precisas com apenas 2 nanômetros.
Para
se ter uma ideia das dimensões envolvidas, basta ver que uma estrutura de de 2
nanômetros de comprimento terá meros 10 átomos de uma ponta à outra.
Além
do que, isso é 10 vezes menor do que a dimensão dos transistores mais modernos.
O
interesse na nanolitografia é mundial porque esta é a técnica usada por toda a
indústria eletrônica - aprimorá-la é muito mais fácil do que ter que construir
uma fábrica totalmente nova, baseada em outra tecnologia.
Por
outro lado, essa precisão aproxima a nanolitografia dos campos emergentes que
prometem complementar, ou eventualmente substituir, a eletrônica, como a plasmônica, a spintrônica e a eletrônica molecular.
Segundo
Manfrinato, o maior desafio para a nanolitografia nessas dimensões é o colapso
das saliências que estão sendo construídas devido à força de capilaridade e a
problemas de adesão do resiste ao substrato.
Isso,
por outro lado, sinaliza que seu trabalho poderá atingir dimensões ainda
menores.
"Um
sistema otimizado de resiste deverá resultar em resoluções ainda mais
elevadas," disse o pesquisador brasileiro.
Bibliografia:
Resolution Limits of Electron-Beam Lithography toward the Atomic Scale
Vitor R. Manfrinato, Lihua Zhang, Dong Su, Huigao Duan, Richard G. Hobbs, Eric
A. Stach, Karl K. Berggren
Nano Letters
Vol.: 13 (4), pp 1555-1558
DOI: 10.1021/nl304715p
Fonte: Site Inovação Tecnológica
Comentário: Pois é, dizer mais o que?
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