Pesq. do INPE Ministra Seminário na UFPI Sobre Prop. Iônica
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (25/04) no site da
“Universidade Federal do Piauí (UFPI)” destacando que o pesquisador do INPE, o Dr.
Gilberto M. Sandonato, ministrou seminário neste mesmo dia 25/04 nesta
universidade, sobre Propulsão Iônica.
Duda Falcão
Notícias
Pesquisador do INPE Ministra Seminário
na UFPI Sobre Propulsão Iônica
25/04/2013 - 18:08
A
Universidade Federal do Piauí, por meio do curso de pós-graduação em Física,
realizou nesta quinta-feira (25), o seminário Propulsão Iônica: breve
história e desenvolvimento no INPE, sob coordenação do Prof. Dr. Alexandre M.
P. dos Anjo. O evento, que ocorreu no Auditório do Departamento de Física CCN/UFPI,
foi ministrado pelo Prof. Dr. Gilberto M. Sandonato - pesquisador do
Laboratório Associado de Plasma do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais).
Na
oportunidade, Sandonato apresentou as tecnologias de propulsores elétricos (à
plasma) que atualmente participam - e participarão - em missões espaciais de
espaço profundo e, em órbitas interplanetárias, como proposta alternativa e
eficiente de produção de empuxo, em contrapartida aos propulsores químicos
convencionais.
Prof. Dr. Gilberto Sandonato apresenta pesquisas desenvolvidas no INPE |
De acordo com o
pesquisador, o seminário teve o objetivo de divulgar o trabalho realizado no
INPE, bem como mostrar aos estudantes da UFPI que a corrida espacial no Brasil
é uma realidade. "Apesar do pouco investimento, os pesquisadores
brasileiros não esmureceram e vêm mostrando que estudos nessa área podem dar
bons frutos e manter o país em excelência de tecnologia", disse Gilberto
Sandonato.
Para a estudante
do 7º período de Física da UFPI, Paloma Vieira, o Seminário foi muito positivo
para os participantes. "A apresentação trouxe novos conteúdos,
incentivando o estudo na área."
Prof.
Dr. Gilberto M. Sandonato
Graduado
e mestre em Física pela USP São Carlos e doutor em Física de Plasma pelo ITA.
Pioneiro no desenvolvimento de propulsores iônicos na América Latina. Ao longo
de 30 anos de carreira estabeleceu toda a infraestrutura laboratorial, bem como
uma tecnologia nacional para o desenvolvimento destes propulsores, além de
diversas contribuições na área científica e tecnológica.
Colaborador
de instituições de pesquisa e ensino internacionais, tais como, Princeton USA,
Universidade do Colorado USA, Universidade de Michigan USA, Southampton UK,
Qinetiq UK e nacionais tais como ITA, UNIVAP, UNB. Co-fundador da rede
brasileira de propulsão elétrica.
Fonte: Site da Universidade Federal do Piauí (UFPI) - http://www.ufpi.br/
Comentário: Veja você leitor que esse é mais um exemplo
de que apesar do “ED”, o Brasil continua realizando dentro dos seus institutos
de pesquisas e universidades, atividades que estão antenadas com as tendências
tecnológicas na área de propulsão espacial em curso no mundo. Temos os exemplos
do Dr. Gilberto M. Sandonato do LAP do INPE (ao qual é o meu próximo
objetivo para a série “Entrevistas com Personalidades Espaciais Brasileiras”,
isto é, se conseguir o e-mail dele) e o Prof. José Leonardo Ferreira da UnB
(tentei por diversas vezes entrar em contato com o mesmo para entrevistá-lo,
mas não obtive êxito) na área de Propulsão Iônica (a plasma), o Dr. Paulo Gilberto
de Paula Toro do IEAv (da mesma forma já tentei algumas vezes entrar em contato
com o mesmo, mas não obtive êxito) nas áreas de Propulsão Hipersônica Aspirada e
Propulsão a Laser, o Dr. Lamartine Nogueira Frutuoso Guimarães do IEAv (esse
recentemente entrevistado pelo blog) na área de Propulsão Nuclear, o Prof. Carlos Alberto Gurgel da UnB
e atualmente atuando como um dos diretores da AEB (outro que gostaria de
entrevistar mas não tenho conseguido) na área
de Propulsão Hibrida, o Dr. Daniel
Soares de Almeida do IAE (outro que em breve tentarei entrevistar) na área de
Propulsão Líquida, já que é o responsável pelo projeto do motor L75, e finalmente o Dr.
Luis
Eduardo Loures da Costa do IAE
(entrevistado recentemente pelo blog) na área de Propulsão Sólida. A verdade é
que os nossos pesquisadores estão tentando manter o Brasil antenado com o que
acontece mundo afora, mas com a mentalidade reinante na classe política
brasileira é de se admirar que eles ainda não tenham desistido.
" EMANCIPAÇÃO DE NOVAS TECNOLÓGIAS"
ResponderExcluirO Brasil já é um desenvolvedor e grande fornecedor de veículos espaciais para pesquisas de micro gravidade, para uso em pesquisas no exterior. O nosso país NÃO PODE abdicar da participação nos futuras explorações do espaço profundo, mesmo se sabendo das RESTRIÇÕES impostas pelos países centrais , que detém tais tecnológias sensíveis de ponta, entre as quais se destacam a PROPULSÃO IÔNICA.
Este comentário preconiza a necessidade de se continuar investindo neste tipo de motor, garantindo com isso uma EMANCIPAÇÃO dessa importante tecnológia propulsiva, como sendo uma importante alternativa para substituição da propulsão química que tem restrições de gerar grandes impulsos. Esta possibilidade determina retorno positivo na concordância matemática entre o ESPAÇO x TEMPO, em direção ao ESPAÇO PROFUNDO que requer geração de grandes velocidades para superar tais problemas no projeto."