Delegação Brasileira Visita a Ucrânia
Olá leitor!
Segue abaixo uma reportagem publicada na revista “Espaço Brasileiro” (Out., Nov. e Dez. de 2009) destacando a visita da delegação brasileira a Ucrânia em setembro no ano passado para acompanhar o desenvolvimento do foguete Cyclone-4 da ACS.
Duda Falcão
Delegação Brasileira Visita a Ucrânia
Comitiva esteve em Dniepropetrovsk e Harkov,
onde se localizam as empresas Yuzhnoye e Yuzhmash,
responsáveis pela criação do veículo lançador
Gustavo Tourinho / ACS
Técnicos brasileiros e ucranianos da empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) deram, em setembro, mais um grande passo em direção à concretização do sonho dos dois países de lançar, ainda em 2010, o primeiro foguete Cyclone-4. Aproveitaram, também, para fortalecer ainda mais as relações bilaterais entre Brasil e Ucrânia.
No período de 9 a 18 de setembro, a delegação brasileira visitou a Ucrânia para acompanhar de perto o processo de desenvolvimento do veículo lançador de satélites Cyclone-4, bem como dos equipamentos tecnológicos destinados ao sítio de lançamento do foguete, localizado em Alcântara (MA). As obras do complexo de lançamento devem começar em janeiro. “Constatamos que os trabalhos de desenvolvimento dos novos sistemas estão sendo desenvolvidos em um regime de trabalho intenso.
Fomos informados de que já foram executados diversos ensaios de tiro em banco do motor do terceiro estágio”, destacou o vice-diretor técnico da ACS, João Ribeiro, um dos integrantes da comitiva brasileira.
Localizadas ao sul e a oeste de Kiev, capital da Ucrânia, as cidades de Dniepropetrovsk e Harkov são sedes da maioria das empresas espaciais ucranianas. A empresa estatal de projetos, Yuzhnoye, e a fábrica Yuzhmash, por exemplo, estão instaladas em Dniepropetrovsk. “O resultado desta visita às empresas, parceiras de nosso importante empreendimento, foi a certeza de que o desenvolvimento do Veículo Cyclone-4 está acontecendo dentro do cronograma esperado, e as equipes estão motivadas, com muita segurança. Percebi que o resultado do trabalho é de altíssima qualidade”, completou o vice-diretor técnico da ACS.
No período de 9 a 18 de setembro, a delegação brasileira visitou a Ucrânia para acompanhar de perto o processo de desenvolvimento do veículo lançador de satélites Cyclone-4, bem como dos equipamentos tecnológicos destinados ao sítio de lançamento do foguete, localizado em Alcântara (MA). As obras do complexo de lançamento devem começar em janeiro. “Constatamos que os trabalhos de desenvolvimento dos novos sistemas estão sendo desenvolvidos em um regime de trabalho intenso.
Fomos informados de que já foram executados diversos ensaios de tiro em banco do motor do terceiro estágio”, destacou o vice-diretor técnico da ACS, João Ribeiro, um dos integrantes da comitiva brasileira.
Localizadas ao sul e a oeste de Kiev, capital da Ucrânia, as cidades de Dniepropetrovsk e Harkov são sedes da maioria das empresas espaciais ucranianas. A empresa estatal de projetos, Yuzhnoye, e a fábrica Yuzhmash, por exemplo, estão instaladas em Dniepropetrovsk. “O resultado desta visita às empresas, parceiras de nosso importante empreendimento, foi a certeza de que o desenvolvimento do Veículo Cyclone-4 está acontecendo dentro do cronograma esperado, e as equipes estão motivadas, com muita segurança. Percebi que o resultado do trabalho é de altíssima qualidade”, completou o vice-diretor técnico da ACS.
Delegação Acompanhou o Processo de Desenvolvimento do Cyclone 4
Tecnologias - A Ucrânia foi responsável pelo desenvolvimento de diversos mísseis balísticos nucleares da antiga União Soviética. A tecnologia desenvolvida pelo país deu origem à família de Veículos Lançadores de Satélites Cyclone, sendo que a maioria absoluta desses desenvolvimentos ocorreram na cidade de Dniepropetrovsk.
As versões anteriores do Cyclone – o Cyclone-2 e o Cyclone-3, tiveram êxito formidável: de 227 lançamentos, ocorreram somente seis insucessos, fazendo deste veículo um dos mais confiáveis do mundo. As grandes inovações do veículo Cyclone-4 em relação à versão anterior são: o Sistema de Controle e Redes Elétricas; o Terceiro Estágio, que, além de ter maior empuxo, é capaz de reignitar múltiplas vezes, possibilitando a colocação em órbita de diversos satélites com um único lançamento e a coifa que protege o satélite durante o vôo, com um volume muito maior do que o das versões anteriores, podendo abrigar satélites de dimensões muito maiores.
As visitas foram justamente nessas empresas que desenvolveram e forneceram partes destes veículos e que hoje estão trabalhando na nova versão do Cyclone-4. Na empresa Hartron, diversos blocos inerciais estão sendo montados e testados. Foram feitas visitas a toda a cadeia produtiva da coifa e dos reservatórios do terceiro estágio na Yuzhmash.
Integraram a comitiva à Ucrânia, o Diretor-Geral ucraniano da ACS, Oleksandr Serdyuk; o Diretor de Suprimentos e Qualidade da ACS, Reinaldo Melo; o Diretor Técnico da ACS, V. Mazurenko; o Subdiretor do DCTA, Brigadeiro Venâncio A. Gomes e o Diretor do IAE, coronel Francisco Carlos Pantoja.
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - núm 07 - Ano 2 - Out., Nov. e Dez. de 2009 - Pág. 23
Comentário: Interessante notar leitor que segundo a matéria essa visita a Ucrânia estranhamente não contou com a presença do Diretor-Geral da parte brasileira da empresa, o senhor Roberto Amaral, apesar do Diretor-Geral ucraniano estar junto com a comitiva. Porque será que o senhor Roberto Amaral não foi à Ucrânia com a comitiva em setembro? Vale lembrar que esse período corresponde com o período que o mesmo desapareceu da mídia por um tempo. É lamentável essa situação toda, recursos descendo pelo ralo que poderiam estar sendo empregados no PEB, mas fazer o que? Aguardar o desastre dessa fantasia política capitaneada pelo ex-ministro e pelo governo Lula. Só espero que quando isso ocorrer, não acabe em pizza e os responsáveis sejam responsabilizados por esse desastre financeiro.
As versões anteriores do Cyclone – o Cyclone-2 e o Cyclone-3, tiveram êxito formidável: de 227 lançamentos, ocorreram somente seis insucessos, fazendo deste veículo um dos mais confiáveis do mundo. As grandes inovações do veículo Cyclone-4 em relação à versão anterior são: o Sistema de Controle e Redes Elétricas; o Terceiro Estágio, que, além de ter maior empuxo, é capaz de reignitar múltiplas vezes, possibilitando a colocação em órbita de diversos satélites com um único lançamento e a coifa que protege o satélite durante o vôo, com um volume muito maior do que o das versões anteriores, podendo abrigar satélites de dimensões muito maiores.
As visitas foram justamente nessas empresas que desenvolveram e forneceram partes destes veículos e que hoje estão trabalhando na nova versão do Cyclone-4. Na empresa Hartron, diversos blocos inerciais estão sendo montados e testados. Foram feitas visitas a toda a cadeia produtiva da coifa e dos reservatórios do terceiro estágio na Yuzhmash.
Integraram a comitiva à Ucrânia, o Diretor-Geral ucraniano da ACS, Oleksandr Serdyuk; o Diretor de Suprimentos e Qualidade da ACS, Reinaldo Melo; o Diretor Técnico da ACS, V. Mazurenko; o Subdiretor do DCTA, Brigadeiro Venâncio A. Gomes e o Diretor do IAE, coronel Francisco Carlos Pantoja.
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - núm 07 - Ano 2 - Out., Nov. e Dez. de 2009 - Pág. 23
Comentário: Interessante notar leitor que segundo a matéria essa visita a Ucrânia estranhamente não contou com a presença do Diretor-Geral da parte brasileira da empresa, o senhor Roberto Amaral, apesar do Diretor-Geral ucraniano estar junto com a comitiva. Porque será que o senhor Roberto Amaral não foi à Ucrânia com a comitiva em setembro? Vale lembrar que esse período corresponde com o período que o mesmo desapareceu da mídia por um tempo. É lamentável essa situação toda, recursos descendo pelo ralo que poderiam estar sendo empregados no PEB, mas fazer o que? Aguardar o desastre dessa fantasia política capitaneada pelo ex-ministro e pelo governo Lula. Só espero que quando isso ocorrer, não acabe em pizza e os responsáveis sejam responsabilizados por esse desastre financeiro.
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