INPE - Um Milhão de Imagens Gratuitas Pela Intenet
Olá leitor!
Segue abaixo uma reportagem publicada na revista “Espaço Brasileiro” (Out., Nov. e Dez. de 2009) destacando que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) atingiu, no final do mês de setembro, a marca de um milhão de imagens de satélites distribuídas gratuitamente pela internet desde o ano de 2004.
Duda Falcão
INPE
Um Milhão de imagens Gratuitas pela Internet
Iniciativa contribui para ampliar o número de usuários
que utilizam os resultados do programa espacial
em suas respectivas áreas de atuação
As tecnologias espaciais fazem parte do nosso dia-a-dia. Informações meteorológicas e dados climatológicos fornecidos por satélites são fundamentais na previsão do clima, do tempo, no monitoramento de bacias hidrográficas e barragens, bem como na expansão do agronegócio. Revelam, também, índices de desmatamento na região norte do país, e são ferramentas na formulação das políticas de proteção ambiental.
O Programa Espacial Brasileiro tem atendido a essas demandas por meio das imagens feitas pelo Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS). Pioneiro na oferta gratuita pela internet de dados de satélites de média resolução, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (IINPE) atingiu, no final do mês de setembro, a marca de um milhão de imagens distribuídas através do endereço http://www.dgi. inpe.br/CDSR/. A distribuição sem ônus pela internet teve início em 2004, com as imagens do CBERS-2.
“Esse número é importante. Indica a grande utilidade que as imagens de satélite, e particularmente as do CBERS, têm para a sociedade brasileira. Mostra que o INPE é capaz de gerenciar com eficiência um volume grande de pedidos de imagens. Traduz para todos os segmentos que o Programa Espacial é essencial num país com as dimensões do Brasil, que possui uma diversidade ambiental, com uma agricultura dinâmica, e tantos outros aspectos”, afirma o coordenador de Aplicações das Imagens do CBERS, José Carlos Neves Epiphanio.
Do total de um milhão de imagens, o Programa CBERS foi responsável por 70% da distribuição, o equivalente a 716.889. Dessas, 460.480 são do satélite CBERS-2 e 256.409, do CBERS-2B. Da família LANDSAT foram 283.123 imagens no mesmo período - 8.569 do LANDSAT-1, 16.247 do LANDSAT-2, 7.022 do LANDSAT-3, 230.783 do LANDSAT-5 e 20.502 do LANDSAT-7.
Benefícios - A Agência Nacional de Águas (ANA) atua na área de gestão, planejamento, projetos, outorga, fiscalização, usos múltiplos, medições e disponibilização de informações de recursos hídricos. Utiliza diversas ferramentas e sua atuação abrange todo o território nacional. Nesse sentido, as imagens de satélite têm papel fundamental. “O Projeto CBERS vem permitindo uma grande aplicabilidade e economia de recursos nas atividades desenvolvidas na Agência. Permite fácil acesso às imagens e vem sendo usado para diversos tipos de mapeamento apoiando desde a área de planejamento à execução de atividades de campo”, observa o Especialista em Geoprocessamento da Superintendência de Gestão
da Informação (SGI) da ANA, Geraldo Lucatelli Júnior.
A RURALSAT, empresa que trabalha unicamente com agronegócios, também utiliza o serviço disponibilizado pelo INPE. “Essa ferramenta possibilitou que projetos de grande porte, como o mapeamento de toda a região Centro-Oeste do Brasil e monitoramentos contínuos de áreas plantadas, se viabilizassem. São iniciativas fundamentais para a popularização do uso das geotecnologias”, ressalta o diretor, Luis Guilherme Palma de Buone.
“ Em todos os escritórios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) fazemos download de imagens do INPE. Na atividade de fiscalização observamos as áreas de floresta desmatada em imagens de satélite ano após ano. Para isso, existe uma rotina de processamento que consome aproximadamente 500 imagens por ano. Com isso, identificamos o desmatamento e repassamos às equipes de campo. Esse tipo de análise – temporal – com as imagens de satélite, permite identificar o dano nas áreas desmatadas. O CBERS tem papel fundamental nesse processo”, finaliza o chefe do Centro de Sensoriamento Remoto, Humberto Mesquita.
O Programa Espacial Brasileiro tem atendido a essas demandas por meio das imagens feitas pelo Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS). Pioneiro na oferta gratuita pela internet de dados de satélites de média resolução, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (IINPE) atingiu, no final do mês de setembro, a marca de um milhão de imagens distribuídas através do endereço http://www.dgi. inpe.br/CDSR/. A distribuição sem ônus pela internet teve início em 2004, com as imagens do CBERS-2.
“Esse número é importante. Indica a grande utilidade que as imagens de satélite, e particularmente as do CBERS, têm para a sociedade brasileira. Mostra que o INPE é capaz de gerenciar com eficiência um volume grande de pedidos de imagens. Traduz para todos os segmentos que o Programa Espacial é essencial num país com as dimensões do Brasil, que possui uma diversidade ambiental, com uma agricultura dinâmica, e tantos outros aspectos”, afirma o coordenador de Aplicações das Imagens do CBERS, José Carlos Neves Epiphanio.
Do total de um milhão de imagens, o Programa CBERS foi responsável por 70% da distribuição, o equivalente a 716.889. Dessas, 460.480 são do satélite CBERS-2 e 256.409, do CBERS-2B. Da família LANDSAT foram 283.123 imagens no mesmo período - 8.569 do LANDSAT-1, 16.247 do LANDSAT-2, 7.022 do LANDSAT-3, 230.783 do LANDSAT-5 e 20.502 do LANDSAT-7.
Benefícios - A Agência Nacional de Águas (ANA) atua na área de gestão, planejamento, projetos, outorga, fiscalização, usos múltiplos, medições e disponibilização de informações de recursos hídricos. Utiliza diversas ferramentas e sua atuação abrange todo o território nacional. Nesse sentido, as imagens de satélite têm papel fundamental. “O Projeto CBERS vem permitindo uma grande aplicabilidade e economia de recursos nas atividades desenvolvidas na Agência. Permite fácil acesso às imagens e vem sendo usado para diversos tipos de mapeamento apoiando desde a área de planejamento à execução de atividades de campo”, observa o Especialista em Geoprocessamento da Superintendência de Gestão
da Informação (SGI) da ANA, Geraldo Lucatelli Júnior.
A RURALSAT, empresa que trabalha unicamente com agronegócios, também utiliza o serviço disponibilizado pelo INPE. “Essa ferramenta possibilitou que projetos de grande porte, como o mapeamento de toda a região Centro-Oeste do Brasil e monitoramentos contínuos de áreas plantadas, se viabilizassem. São iniciativas fundamentais para a popularização do uso das geotecnologias”, ressalta o diretor, Luis Guilherme Palma de Buone.
“ Em todos os escritórios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) fazemos download de imagens do INPE. Na atividade de fiscalização observamos as áreas de floresta desmatada em imagens de satélite ano após ano. Para isso, existe uma rotina de processamento que consome aproximadamente 500 imagens por ano. Com isso, identificamos o desmatamento e repassamos às equipes de campo. Esse tipo de análise – temporal – com as imagens de satélite, permite identificar o dano nas áreas desmatadas. O CBERS tem papel fundamental nesse processo”, finaliza o chefe do Centro de Sensoriamento Remoto, Humberto Mesquita.
Ilustração do CBERS
Fonte: Revista Espaço Brasileiro - núm 07 - Ano 2 - Out., Nov. e Dez. de 2009 - Pág. 10
Comentário: Essa é a prova de que quando um trabalho é feito com seriedade nesse país resulta em sucesso e não é por acaso que o INPE nessa área tem o reconhecimento internacional do seu trabalho. Infelizmente, devido aos problemas já abordados por diversas vezes aqui no blog, o instituto ainda não atingiu de forma integral o sucesso na área de desenvolvimento de satélites. Apesar de pioneiro na America do Sul com o satélite SCD-1, o INPE perdeu a liderança para a CONAE argentina que hoje realiza um trabalho com melhores resultados alcançados nessa área. Essa hegemonia tecnológica argentina na área de satélites não é nada que não possa ser revertido, já que temos mais recursos humanos e financeiros. No entanto, até então tem nos faltado o que parece sobrar no programa espacial deles, ou seja, foco e seriedade.
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