Nova Análise de Físico da Universidade de Chicago, Sugere Que as 'Esférulas' Encontradas no Oceano Pela Equipe do 'Dr. Avi Loeb', Não Passam Resíduos Existentes Desde a Revolução Industrial
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, vocês estão lembrados daquelas ‘Esférulas’
encontradas pelo astrônomo Avi Loeb
no oceano? (conheça melhor essa história clicando aqui e aqui). Segundo um
novo estudo independente do físico Patrício
Gallardo, da Universidade de Chicago
(EUA), essa esférula taxada pelo Dr. Avi Loeb como possíveis ‘Esférulas Alienígenas’ não passam de cinzas de carvão, um
contaminante existente desde a revolução
industrial. Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Pois é, esse assunto vai ainda dá muito pano pra manga.
Vamos aguardar os acontecimentos.
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Nova Análise Sugere Que Esférulas Encontradas no Oceano São Resíduos
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
15 de Novembro de 2023 às 10h53
Fonte: Research Notes of the AAS; Via: Starts with a Bang
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Imagem: Abraham Loeb et al.
Parece que as esférulas encontradas pelo astrônomo Avi
Loeb no oceano são simplesmente resíduos. Apesar de ele apontar serem o que
chamou de “esférulas alienígenas”, uma análise independente de Patricio
Gallardo, físico da Universidade de Chicago, indica que, na verdade, elas são
consistentes com cinzas de carvão, um contaminante existente desde a revolução
industrial.
Os fragmentos foram encontrados por Loeb e colegas em uma
expedição, feita com o objetivo de resgatar os restos do meteoro
CNEOS 2014-01-08. O objeto entrou na atmosfera terrestre em 2014 e, em
2019, Loeb e colegas concluíram que ele era um meteoro interestelar, ou seja,
vindo de fora do nosso sistema.
(Imagem: Reprodução/NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva/Spa)
Análises preliminares do material mostraram elementos em
uma proporção que, para a equipe, não poderia ser encontrada no Sistema Solar.
Para eles, além de o objeto
ter vindo de outro sistema, ele poderia até ter sido fabricado por alguma
civilização alienígena. Entretanto, os resultados da nova análise independente
não favoreceram tal hipótese.
Ethan Siegel, astrofísico e um dos principais críticos de
Loeb, observa que a origem interestelar do meteoro foi concluída a partir de
medidas com alto grau de incerteza, como a precisão das observações e a
trajetória do objeto. Apesar de outros cientistas terem apontado que objetos do
tipo podem ser considerados interestelares com baixo grau de confiabilidade,
Loeb insistiu que CNEOS 20140108 tinha realmente origem interestelar.
Objeto Interestelar CNEOS 20140108
Eis que voltamos às esférulas encontradas durante a
expedição mencionada no início desta publicação. Segundo Loeb, as esférulas são
compostas principalmente por ferro, silício, magnésio e titânio, e cinco das
amostras delas contêm berílio, lantânio e urânio — e, de acordo com ele, estes elementos
não são encontrados nos meteoritos mais comuns.
(Imagem: Reprodução/Abraham Loeb et al.)
Portanto, isso indicaria que os fragmentos teriam vindo
de outro sistema estelar e que seriam evidências de tecnologias alienígenas.
Agora, em sua publicação recente, Patricio Gallardo aponta “que seria
irresponsável não examinar as fontes de contaminação de origem humana que
ocorreram na Terra por centenas de anos”.
Ele descobriu que havia grande consistência entre os
elementos berílio, lantânio e urânio, presentes nas esférulas, com aqueles vindos
das cinzas da queima do carvão. Em outras palavras, os componentes de ferro das
esférulas parecem ter vindo do Sistema
Solar, e os elementos encontrados nelas evidenciam processos de
contaminação causados pela ação humana.
As descobertas do novo estudo foram publicadas na revista
Research Notes of the AAS.
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