Segundo Dr. Avi Loeb da Universidade de Harvard, Estudos Iniciais Indicam Que Objeto Espacial Que Caiu no Oceano Pacífico em 2014, Pode Ser Uma Nave Espacial Alienígena
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, foi publicada uma notícia ontem (03/07) no site “Olhar
Digital” informando que o objeto espacial que caiu em 2014 no Oceano Pacífico (já abordado aqui no BS – veja aqui), denominado de CNEOS
2014-01-8, segundo um famoso cientista Avi
Loeb da Universidade de Harvard,
o tal objeto pode se tratar de uma nave
espacial alienígena. Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Pois é entusiastas do BS, apesar de eu não duvidar de que possa ser uma nave espacial alienígena, acho que os
estudos ainda são muito incipientes para seque levantar esta hipótese como esta
fazendo o Dr. Avi Loeb.
Sendo assim, vamos aguardar o desenrolar das investigações e
que bom que elas estão sendo conduzidas dentro do método científico, invés de simplesmente negadas por cientistas que
optam por não investigar e ainda sim se acham competentes para abrir a boca e
propagar falácias contra fatos e contra aqueles que realmente optam por atuarem
como verdadeiros cientistas.
Brazilian Space
CIÊNCIA E ESPAÇO
Uma Espaçonave Alienígena Caiu no Oceano? Cientista de
Harvard Diz Que Sim
Minúsculas esférulas metálicas encontradas no local onde
um objeto caiu do espaço em 2014 indicam origem alienígena e artificial dos
destroços
Por Flavia
Correia
03/07/2023 - 14h00
Atualizada em 03/07/2023 - 14h36
Via: Site Olha Digital – https://olhardigital.com.br
Crédito: Alexyz3d – Shutterstock
Conforme noticiado pelo Olhar Digital no ano passado, algo atingiu a Terra em 2014 e caiu no Oceano Pacífico. Suspeita-se que o objeto, denominado CNEOS
2014-01-8, tenha origens interestelares. Para um famoso cientista de Harvard,
inclusive, pode se tratar de uma espaçonave alienígena ou algo do tipo.
Vamos Entender Esta História:
* CNEOS 2014-01-08, também chamado de meteorito
interestelar 1 (IM1), é um objeto supostamente vindo de outro sistema solar,
que foi relatado em junho de 2019 pelos astrônomos Amir Siraj e Abraham (Avi)
Loeb, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA;
* Segundo os cientistas, em 8 de janeiro de 2014
esse objeto caiu no Oceano Pacífico perto da costa nordeste da Papua-Nova
Guiné, o que foi confirmado em 2022 pelo Comando Espacial dos EUA;
* Os descobridores do fenômeno revelaram que
usariam uma técnica conhecida como “pesca magnética” na busca pelos destroços;
* Na época, em entrevista ao site Universe
Today, Loeb declarou que duas possibilidades são consideradas: ou o objeto
trata-se de uma relíquia natural, como um pedaço de rocha espacial, ou seria
uma tecnologia artificial desenvolvida por seres alienígenas de inteligência
avançada;
* Os primeiros resultados das buscas encontraram
pedaços de arame, pequenos fragmentos de alumínio e cinzas vulcânicas;
* Agora, Loeb relatou que minúsculas esférulas metálicas
foram encontradas na última semana de junho – e que sua cuja composição sugere
uma origem sobrenatural;
* Mesmo que isso não seja confirmado, e se conclua
que o objeto é realmente um pedaço de rocha espacial, ainda assim é uma
descoberta extraordinária;
* Isso porque, se for comprovado se tratar de um
meteorito interestelar, esse será o terceiro objeto conhecido desse tipo –
junto com o Oumuamua e o Borisov – e o primeiro a ter caído na Terra.
“Em 2014, um meteoro interestelar caiu no Oceano
Pacífico. Agora, em uma busca para encontrar fragmentos desse objeto, o
astrônomo de Harvard Avi Loeb descobriu minúsculas esférulas metálicas com uma
composição aparentemente sobrenatural”.
Avi Loeb é mundialmente conhecido por sua ideia de que o
Oumuamua e outros objetos de origem interestelar podem ser artificiais, ou
seja, produzidos por civilizações alienígenas.
Cientistas Usam Trenó Magnético nas Buscas
Depois que ele e Siraj detectaram o IM1, e a entrada do
objeto na atmosfera terrestre foi confirmada pelo Comando Espacial dos EUA, a
equipe embarcou em um navio de expedição chamado Silver Star para
procurar vestígios deste que pode ser o primeiro detrito de outro sistema
estelar a atingir a Terra e cruzar nossos céus como um meteoro (de acordo com os cálculos de sua
trajetória feitos pelos cientistas).
De acordo com o guia de astronomia EarthSky, a busca de Loeb pelos restos do objeto
começou em 14 de junho. No processo, a equipe está usando um trenó magnético de
águas profundas, arrastando um guincho de espinhel pelo fundo do oceano.
Crédito: Avi Loeb
Até agora, a equipe encontrou 11 esférulas metálicas
embutidas nas cinzas vulcânicas. Elas são minúsculas, com a maioria tendo cerca
de 0,3 milímetros de diâmetro e algumas ligeiramente menores.
“É difícil identificar visualmente ou separar com pinças
esférulas menores que 0,25 milímetro, e por isso estamos usando um filtro com
esse tamanho de malha. Além disso, esférulas menores são inundadas pela grande
abundância de minúsculas partículas em cinzas vulcânicas”, explicou Loeb em seu
blog. “Há, portanto, um ponto ideal em torno de um tamanho
de 0,25 milímetro para encontrar esférulas metálicas que são visíveis em nossas
imagens de microscópio, fáceis de manusear com nossas pinças e não tão raras
quanto suas contrapartes maiores”.
Composição das Esférulas Aponta Para Tecnologia Alienígena
Loeb estima que o rompimento do meteoro produziu pelo
menos milhares de esférulas maiores que um quarto de milímetro. “Dado que a
largura em escala de metro do trenó é cerca de mil vezes menor do que a largura
do campo espalhado IM1 esperado, estimei que IM1 deve ter produzido cerca de
dez mil esférulas maiores que 0,25 milímetro”, disse o cientista, afirmando que
esse número está de acordo com o valor esperado do modelo teórico detalhado no
estudo publicado por ele e Siraj no ano passado.
Esférulas semelhantes foram encontradas antes após
impactos de asteroides. O mais interessante em relação às que foram descobertas
agora, no entanto, é a composição, segundo Loeb. “Encontramos uma composição de
ferro, principalmente, com um pouco de magnésio e titânio, mas sem níquel. Tal
composição é anômala em comparação com ligas feitas pelo homem, asteroides
conhecidos e fontes astrofísicas familiares”.
Mais de 95% de todos os meteoritos contêm metal
ferro-níquel (FeNi). Como consequência, os meteoritos têm concentrações de
níquel muito maiores do que as de quase qualquer rocha terrestre – no entanto,
como dito por Loeb, esse elemento não foi detectado nas esférulas pertencentes
ao IM1 encontradas até agora, o que reforça sua ideia de que se trata de algo
construído artificialmente.
"Em conjunto, as descobertas notáveis de esférulas IM1 por
nossa equipe abrem uma nova fronteira de descoberta para a composição material
de meteoros interestelares. Essa fronteira poderia lançar uma nova luz sobre a
evolução dos sistemas exoplanetários, bem como sobre a possível existência de
objetos espaciais tecnológicos de outras civilizações"
Abraham (Avi) Loeb, pesquisador da Universidade de
Harvard
Em entrevista à revista Vice, Loeb disse que esta
foi a experiência mais emocionante de sua carreira científica. “É uma
oportunidade única de aprender sobre outras civilizações tecnológicas no cosmos
estudando o Oceano Pacífico”.
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