Sonda Juno da NASA Encontra Ondas na Magnetosfera de Júpiter

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Pois então, vejam abaixo uma notícia publicada ontem (20/07) no site ‘Canaltech’, destacando que a Sonda Juno da NASA que já opera no espaço do há mais de dez anos, vem encontrando grandes ondulações na fronteira entre o vento solar e a magnetosfera do Planeta Júpiter. Entenda melhor essa história pela notícia a baixo.
 
Brazilian Space
 
Home - Ciência – Espaço
 
Sonda Juno Encontra Ondas na Magnetosfera de Júpiter
 
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
20 de Julho de 2023 às 16h22
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
 
Fonte: NASA/JPL-Caltech

A sonda Juno já opera há mais de dez anos, e vem encontrando grandes ondulações na fronteira entre o vento solar e a magnetosfera de Júpiter. Descobertas por cientistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (SwRI) e Universidade do Texas, as ondas são um processo importante para a transferência de energia e massa do vento solar aos ambientes espaciais planetários.
 
O fenômeno foi observado na magnetosfera joviana, nome dado à área dominada por seu campo magnético. Além de ser o maior planeta do Sistema Solar, nada mais justo do que Júpiter ter também a maior magnetosfera do nosso sistema: ela se estende por quase cinco milhões de quilômetros, e tem átomos de oxigênio e enxofre vindos de suas luas.
 
Jake Montgomery, autor principal do novo estudo, explica que o fenômeno ocorre quando há uma grande diferença de velocidade na fronteira entre duas regiões no espaço. É na magnetopausa (a área que separa o campo magnético planetário do vento solar) que surge uma espécie de ondulação que gira (ou um vórtice), formado graças à diferença.
 
(Imagem: Reprodução/UCAR/Zhang, et.al.)
Esquema das instabilidades de Kelvin-Helmholtz, observadas na divisão entre a magnetosfera de Júpiter e o vento solar no espaço interplanetário.
 
Estas ondas são chamadas de Kelvin-Helmholtz e são invisíveis a olho nu, mas podem ser detectadas em observações do plasma e dos campos magnéticos do espaço. “A Juno observou estas ondas em muitas de suas órbitas, fornecendo evidências conclusivas de que as instabilidades de Kelvin-Helmholtz têm papel ativo na interação entre o vento solar e Júpiter”, disse.
 
As instabilidades foram observadas graças ao longo período que a Juno passa perto da magnetopausa de Júpiter. “Esta interação com o vento solar é importante, porque pode transportar plasma e energia pela magnetopausa até a magnetosfera de Júpiter, causando atividade no sistema”, explicou o coautor Robert Ebert.
 
O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Geophysical Research Letters.

Comentários